Estive pensando como as pessoas são estranhas. Fazemos coisas que imaginamos serem certas, e que para outras, podem ser erradas. Mas existem loucuras que todos concordamos que é um fato estranho. Hoje, sábado a tarde, saímos eu e minha amiga Ana para fazer mais um super trabalho de apuração e observação de nosso livro-reportagem. Na Corifeu e peganos um ônibus que sobe a famosa Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, e foi lá que temporariamente testemunhamos a maluquice - ou, vai ver o cara era simplesmente feliz.
Notei primeiro os movimentos do homem. Ele parou com uma pose meio de balé, com a perna dobrada como fazia Michael Jackson. Passou as mãos no cabelo, foi descendo para a testa, nariz, boca e queixo. Um garoto do lado tentou imitá-lo, mas nem chegou perto. Cutuquei minha amiga para ver, nisso, o homem já tinha andado poucos centímetros para frente quando fez a mesma coisa, porém, desta vez, ele simulou algo mais "caliente". Tirou a blusa com movimentos um pouco "gay". Nós duas rimos.
Recordei então, que em outro sábado, um homem tirava fotos com máquina profissional toda vez que o ônibus parava. Ele bateu uma foto de um cara dormindo no ônibus do lado. E na televisão (aquelas que eles colocam para informar passageiros) apareceu o nome do fotógrafo que estava fazendo um projeto. E diga-se de passagem, um projeto interessante. Na certa faria alguma exposição de fotografias depois.
Não lembro se foi no mesmo dia, mas na hora que voltavamos para casa (eu e meu namorado) em um ônibus lotado, já próximo do ponto que desceríamos, uma mulher morena de blusa rosada, começou a se locomover procurando com os olhos grudados no chão, aquilo que teoricamente lhe foi roubado: o celular. E ela reclamava ao cobrador que havia sido roubada e a pouco tempo, pois tinha acabado de falar com o marido e colocado o celular no bolso. "Não é possível cobrador, está aqui dentro e a pessoa que o pegou está aqui. Ninguém desce antes que eu encontre".
Coisas absurdas, estranhas ou inovadoras, o ser humano é um bicho. Um bicho que vive dentro de uma selva e que tenta sobreviver e enfrentar os fatos de uma forma ou de outra. Loucura? talvez todos tenhamos um pouco.
Notei primeiro os movimentos do homem. Ele parou com uma pose meio de balé, com a perna dobrada como fazia Michael Jackson. Passou as mãos no cabelo, foi descendo para a testa, nariz, boca e queixo. Um garoto do lado tentou imitá-lo, mas nem chegou perto. Cutuquei minha amiga para ver, nisso, o homem já tinha andado poucos centímetros para frente quando fez a mesma coisa, porém, desta vez, ele simulou algo mais "caliente". Tirou a blusa com movimentos um pouco "gay". Nós duas rimos.
Recordei então, que em outro sábado, um homem tirava fotos com máquina profissional toda vez que o ônibus parava. Ele bateu uma foto de um cara dormindo no ônibus do lado. E na televisão (aquelas que eles colocam para informar passageiros) apareceu o nome do fotógrafo que estava fazendo um projeto. E diga-se de passagem, um projeto interessante. Na certa faria alguma exposição de fotografias depois.
Não lembro se foi no mesmo dia, mas na hora que voltavamos para casa (eu e meu namorado) em um ônibus lotado, já próximo do ponto que desceríamos, uma mulher morena de blusa rosada, começou a se locomover procurando com os olhos grudados no chão, aquilo que teoricamente lhe foi roubado: o celular. E ela reclamava ao cobrador que havia sido roubada e a pouco tempo, pois tinha acabado de falar com o marido e colocado o celular no bolso. "Não é possível cobrador, está aqui dentro e a pessoa que o pegou está aqui. Ninguém desce antes que eu encontre".
Coisas absurdas, estranhas ou inovadoras, o ser humano é um bicho. Um bicho que vive dentro de uma selva e que tenta sobreviver e enfrentar os fatos de uma forma ou de outra. Loucura? talvez todos tenhamos um pouco.
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