Crítica: O Jogo Perfeito e Virando o Jogo

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Jogo Perfeito é o primeiro volume de uma trilogia da escritora J. Sterling, publicado pela Faro Editorial (Sim, mais uma novinha no mercado pra gente se derreter em leitura!), que conta a história de Cassie Andrews, uma universitária que se apaixona pelo jogador de beisebol do colégio - e também babaca -, Jack Carter
De início, a sinopse é um tanto fraca: mais uma história de amor clichê sobre a garota legal que fica encantada com os olhares e músculos do garoto pegador e garanhão. É verdade, muita dosagem adolescente em um único livro. Mas nem por isso deixa de ser bom. O linguajar é bem simples, fácil de entender, com direito até a algumas palavras de baixo calão (porém não muitas, então é possível relevar). 
O mais interessante em todo o enredo na verdade são as conversas de Cassie e Jack, onde muitas vezes 'curtimos com os olhos' as provocações e a determinação de cada um em se distanciar ou ficar perto um do outro. Algumas passagens chegam a ser engraçadas e claro, em outras, você se envolve tanto com o livro que quer matar Jack Carter! E é isso que o torna bom.
Quando um livro consegue trazer você para dentro da história, ele cumpre o seu papel - e se você permanecer nele até mesmo nos seus pensamentos do dia a dia ou nos seus sonhos durante a noite, então ele é fantástico! O Jogo Perfeito e o segundo volume Virando o Jogo, conseguem fazer com que o leitor fique na história pelo menos quando está lendo e se envolver de maneira física e mental com cada um dos personagens. Confesso que não é do meu gosto as narrações de sexo usadas pela autora - Ninguém ainda bateu Diários de Uma Paixão neste quesito - que inventou um Crepúsculo misturado com uma pitadinha de Cinquenta Tons de Cinza

Os livros são ideais para casais que estão começando um relacionamento e que se encontram naquele momento de estabelecer a confiança e tornar a brincadeira em algo sério. Qualquer adolescente vai gostar da história, se envolver e pensar se ela vai pelo mesmo caminho. Apesar das cenas de sexo e de um certo palavreado, é um livro leve que você consegue devorar em poucos dias.
Mas, certamente não é o tipo de livro que pessoas mais velhas, com relacionamentos mais duradouros, estariam interessadas em folhear. Por isso, pense bem na sua escolha. Eu ainda estou ansiosa para saber o final ;)

Crítica: A Culpa é das Estrelas


Se você está psicologicamente preparado para suportar histórias tristes e personagens extremamente humanos com todos os seus defeitos, certamente vai querer ler A Culpa é das Estrelas. Não se tem falado de outro título que não seja este, principalmente após o lançamento do filme nos cinemas de todo o mundo. No entanto, há ressalvas. E muitas ressalvas.
A principal questão é: Porque este foi um livro que permaneceu no Top 5 dos mais vendidos, em mídia e publicidade, com uma história tão simples e com personagens tão vazios? Sim, o câncer, tema central que orbita em torno de Hazel, Augustus, Isaac e tantos outros, é um estado degenerativo-deprimente, que nos faz chorar em algumas páginas, pensando em como a vida é injusta com as pessoas.
No entanto, desde o primeiro momento, apesar da emoção com a história, não fui nem um pouco simpática a Hazel e preferi colocar minha fé de aquilo iria melhorar. Mas não melhorou. Talvez esse tenha sido mesmo o objetivo de John Green, pois assim, ele mostra ao mundo algo mais realista e que contraria o que pensamos desse universo de doenças terminais.
Hazel é uma personagem egoísta e fraca - isso mesmo! Vive em suas lamentações, se achando a pior vítima do mundo por não ter os pulmões normais e 'critica' a postura das pessoas ao seu redor (isto inclui o pai, a mãe e o Grupo de Apoio) que tentam lhe ajudar da maneira que elas entendem como sendo o melhor. Não há uma coisa positiva nos pensamentos ou dizeres de Hazel. Nem mesmo quando o namorado Augustus usa o seu Desejo para realizar uma grande sonho dela! A frieza da personagem é algo que vai além das suas características mentais, e se transporta inclusive para o relacionamento com Gus. Chega a ser algo completamente sem sal, monótono, que ocorre sem mais nem menos. Muito sem graça.
Ainda assim, é tocante, é emotivo, é triste - tudo por causa do indesejável câncer. Mas realmente, se formos parar para pensar, como será que eu seria se descobrisse algo assim? Como será que eu encararia a vida sabendo que estava morrendo? Não posso criticar o autor ou a personagem por essa postura. Não tenho isso (Graças a Deus) para saber na pele como seria. Talvez essa seja a verdade por trás daquela máscara de "tenho que ser forte", suportar a dor e a perda, continuar vivendo embora a alma peça por descanso. Deve ser algo inimaginável. Mas ainda acredito que no meio de tantas pessoas e médicos sem esperança, que existam outros milhares que realmente buscam lutar para viver um dia mais, simplesmente por acreditarem que vale a pena presenciar o sorriso de alguém que você ama ou que ama você.
Talvez, outras milhares aproveitem cada minuto, cada segundo, sem se importarem com aquilo que as destroem, apenas tentando viver. E outras milhares, que apesar de não estarem gravadas na história para serem lembradas eternamente (como Augustus sempre quis), doam cada gota de suas vidas em experiências com novos tratamentos e medicamentos, na esperança de que isso um dia possa estabelecer a cura ou pelo menos, prolongar a estadia dos futuros portadores de câncer do mundo. Para mim, John Green mostrou a verdade de muitos deles, mas ainda assim, acredito que existam os melhores, os que são mais do que isso. Positivo ou negativo, A Culpa é das Estrelas foi feito para chorar.

Destino lhabela (SP)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Eu no pier da pousada

Lá no começo do ano, quando comecei a planejar as minhas férias, queria algo diferente. De início, nosso destino (meu e de meu namorido) era internacional: Buenos Aires, na Argentina. Mas com o passar dos meses, muitas coisas aconteceram e tudo foi ficando mais complicado, despesas que não contávamos começaram a surgir e apesar das viagens para fora do país serem sempre a melhor opção financeira, mudamos o nosso destino e não saímos do estado de São Paulo. 
Havia ganhado uma viagem de três dias para Caraguatatuba, litoral norte, em uma das melhores praias da cidade. Com isso, comecei a estudar a possibilidade de visitar outros locais que seriam de fácil acesso quando nossa estadia por lá terminasse. Com isso, veio em mente Ilhabela
Em junho, comecei a pesquisar hotéis, chalés e pousadas no tripadvisor, foursquare, sites oficiais e entrei em contato com os selecionados para saber as diárias no período das férias. 

Para facilitar a leitura dos internautas, vou separar em tópicos - com dicas e sugestões - de todos os restaurantes que fomos, as praias e os serviços da pousada para que tenham ideia do que foi excelente e do que pode melhorar caso alguém também queira visitar Ilhabela! E também apresento um "roteiro" do que fizemos em cada dia. Abaixo, você poderá conferir algumas fotos.

Pousada Fruto do Mar
Optamos pela Pousada Fruto do Mar (www.pousadafrutodomar.com.br/), não somente pelo preço (180 reais a diária) e serviços oferecidos, mas principalmente pela localização - que facilita muito a estadia de quem está em Ilhabela pela primeira vez e não conhece nada. A pousada fica a apenas 500m da balsa, pertinho da principal avenida da cidade que dá acesso a tudo o que você precisa. 
O café da manhã era simples, porém completo: frutas, bolos, pães, sucos, café, leite e até alguns grãos. Tudo isso com uma linda vista para o mar. Eles tem uma pequena academia (mas por favor, quem em férias quer fazer exercícios? rsrsrs) e um pier, que apesar das inúmeras escadas para descer - e consequentemente subir - valia a pena. A vista é maravilhosa, ideal para quem deseja ver o pôr do sol em um fim de tarde cansativo.
Pontos negativos: Tinha uma boa piscina, porém não é aquecida, o que não permitiu chegar nem perto da água. 
Infelizmente nenhum dos quartos tem vista direta para o mar, o que seria perfeito. E os quartos 8 e 9 ficam com a varanda de frente para um matagal e terra, onde estão fazendo algum tipo de obra. Ou seja, você não pode abrir sua janela logo de manhã pois alguém pode te ver de camisola. 
Apesar disso, atenção ao detalhe: Não importa aonde você se hospedar. Ilhabela é um local para que você passe o dia inteiro fora, aproveitando, curtindo, e só precisa de um lugar para tomar um bom banho e dormir. 

No primeiro dia perdemos pelo menos a parte toda da manhã. Então, a primeira coisa que fizemos após o check-in foi procurar um lugar para almoçar. Com a fome apertando e como não conhecíamos absolutamente nada, paramos na primeira plaquinha de Subway (hahahahahahahaha). A moça que nos atendeu foi tão receptiva que nos deu algumas dicas de onde ir. 
Aproveitamos o resto do dia para conhecer as praias do lado sul da ilha (que são as melhores) e aproveitá-las um pouquinho. No segundo dia, elegemos aquelas que gostamos e permanecemos nelas por mais tempo, curtindo cada segundo. 

Ps: Todas as praias de Ilhabela são de tombo, algumas mais inclinadas, outras menos, outras "bem pouquinho", mas também são tranquilas e sem ondas.

Ilha das Cabras: uma praia simples com um pequeno espaço de areia, ideal para quem quer fazer mergulho, caiaque, etc. Dentre as que visitamos foi uma das mais "cheias", só perdendo para a do Curral. 
Praia do Portinho: Maior que Ilha das Cabras, boa para quem tem família e bem tranquila.
Praia do Julião: A minha favorita! Por ser escondida, seu acesso é feito somente por uma pequena trilha ou pelos estacionamentos dos restaurantes. É conhecida por ter o melhor pôr do sol de Ilhabela - e eu testemunhei. O sol se põe bem de frente para você, permitindo uma visão estonteante. É também a praia mais tranquila, tanto em frequentadores como no mar, onde quase não há agitação. No meio das pedras até conseguimos mergulhar com os óculos de natação para ver um cardume de peixes listrados em amarelo e preto que nadavam na parte rasa. 
Praia Grande: Gostei bastante desta praia também, um pouco mais frequentada e de tombo um pouco maior do que as demais. Tinha uma forte correnteza, mas conseguia ficar sentada só aproveitando o ir e vir do mar.
Praia do Curral: Se você quer tranquilidade, esta não é sua praia. a Curral é mais badalada, com mais infraestrutura e até caixas de som com música. Por isso, só estive ali por poucos momentos.

No outro dia, visitamos as praias do lado norte, mas só conseguimos aproveitar a Praia do Perequê, onde nadamos um pouco, apreciamos a vista e a tranquilidade. A Praia de Engenho D'Água e Itaguassú também são lindas e valem a visita. Já a Praia do Saco da Capela, não gostamos muito por causa da quantidade de barcos que param e ficam naquele espaço. 

Restaurantes 
Um problema na cidade é que fora de temporada parece que ela não funciona. À noite era difícil encontrar um restaurante aberto, até mesmo uma churrascaria estava fechada (acredite se quiser). Nossa sorte, foi encontrar o Senhor Boteco Pizza & Grill, com boas opções de comida e um bom atendimento. O garçom inclusive chegou a nos informar que o suco natural que pedimos não estava com a fruta boa e nos sugeriu outra bebida. O prato feito é grande e o preço é melhor ainda, 18 reais. Mas eles tinham também pizzas e self-service no almoço por 15 reais no "coma à vontade".  
Link para o Facebook: www.facebook.com/SenhorBotecopizzaGrill 

No dia seguinte, como queria aproveitar mais da Praia do Julião, almoçamos no Bar e Restaurante Prainha do Julião com uma vista excelente para o mar. O mesmo não posso afirmar dos preços, que são salgados (média de 40 reais cada), mas a comida é muito boa, principalmente os legumes, que são bem saborosos. Aproveite para pedir pratos leves e de sobremesa o mousse de chocolate. Ele foi eleito o melhor bar de Ilhabela pela revista Veja Comer e Beber.
Site: www.prainhadojuliao.com.br/

À noite, decidimos vasculhar o que teria de bom o mini shopping, localizado mais ao centro da cidade, e encontramos o Emirados, um restaurante árabe com vista para a praia. Os preços são altos se você estiver acostumado com o Habbibs, caso contrário, o valor é igual ao de São Paulo. A variedade de esfihas (dependendo do sabor, varia entre 3 e 6 reais) agrada a todos os tipos de paladares, mas o que me chamou mais a atenção foi a folha de uva (28 reais). Com uma boa quantidade, ela vem mergulhada em um molho especial feito somente com temperos árabes. Comemos aqui ainda mais uma vez.
Link para o Facebook: www.facebook.com/emiradosilhabela

E ainda no segundo dia, assim como os restaurantes, as lojas no centro histórico também estavam de portas fechadas. Não todas, mas algumas. Além de ser um local extremamente quente e abafado, os poucos lugares que estavam funcionando colocavam os preços lá em cima. Por isso, a única coisa que realmente vale a pena pela região é o artesanato, que tem muitas coisas baratinhas e bonitas. Mas você pode andar e procurar por lugares mais em conta, como nós que achamos duas lojas, uma de roupas e outra de moda praia, com preços bem mais acessíveis. (Desculpem, mas não lembro o nome delas e nem onde era a rua)

Ilha Adventure Passeios
No penúltimo dia na cidade, fizemos o passeio para a Praia de Castelhanos, eleita a sétima praia mais bonita do Brasil. A agência Ilha Adventure Passeios foi indicada e agendada pela própria pousada. O Guia do passeio, Celso, nos buscou e durante pouco mais de uma hora chacoalhando no Jeep, parou em cada ponto contando as curiosidades e histórias, além de bater muitas fotinhos nossas. Além disso, na volta, conhecemos um riacho e a Cachoeira da Usina. 
A Praia de Castelhanos é praticamente deserta, habitada apenas pela comunidade caiçara e fica do outro lado da ilha. Não existe energia elétrica no local, por isso, leve dinheiro. Para chegar até lá, somente com um veículo 4x4 apropriado ou se você tiver coragem de estragar o seu carro, boa sorte. A estrada é pela mata fechada, com pedras de todos os tipos e tamanhos. Ao chegar, basta apreciar as próximas horas de uma bela vista e um banho de mar.
De todas as praias de Ilhabela, esta é mais bonita, porém, a de mar mais perigoso, com um recuo e correnteza muito fortes. O guia indica as áreas mais seguras e pede cuidado, pois há muitos buracos também. Na outra ponta da praia, o riacho que desemboca no mar, fica parelelo com a praia, formando um lago de água cristalina e raso. Dá para nadar e ficar tranquilo neste pedacinho de céu, mas cuidado com os borrachudos!
Quanto à infraestrutura, não há muita opção de onde comer, mas elas existem. Nós almoçamos no Castelhanos Bar, que com um bom prato de peixe ou frango acompanhado de arroz, feijão e salada, você paga apenas 30 reais. 

Mas voltando aos borrachudos, são o que não faltam em Ilhabela. Apesar de levar repelente (eu usei o Exposis Extreme em Spray), sair e entrar na água o tempo todo não ajuda muito, já que não queria ficar passando o produto o tempo inteiro (me banhava com frequência hahahaha). O resultado disso foram as enormes e várias picadas que levei. Só no primeiro dia, contei 12 e acredito que, pelo último levantamento, foram cerca de 30 no total. "Coça?" Sim, muito. "Alergia?" Sim, ficaram bem vermelhas, até roxeadas em volta, feias. "E ainda assim você gostou?" Simmmm!!!!!

Não me arrependi nem um pouco de ter escolhido Ilhabela como destino das minhas férias. Foi a semana mais especial que tive, as férias mais gostosas e um lugar lindo e maravilhoso que me fez esquecer de todos os problemas! Se você tiver a oportunidade de conhecer, vá. Tenho certeza que assim como eu, vai querer retornar.

Após passar por Ilha das Cabras, existe este espaço para apreciar a vista

Piscina e pôr do sol na pousada

Vista do Pier da Pousada nas escadas


Ilhabela proporciona uma linda vista 

Na Praia do Perequê

Pier da Praia Grande

Praia Grande

Vista da Praia Grande

Vale cada centavo

Praia do Julião

Praia do Julião

Eu e meu amor ao pôr do sol na Praia do Julião

Eu na Praia do Julião

Meu amor procurando os peixes rsrsrs

Peixes que nadavam no raso da Praia do Julião

Lindo lugar para romantismo

Águas cristalinas

Pôr do sol no pier da pousada

Praia de Castelhanos

Lado deserto da Praia de Castelhanos...Atenção! Isso na areia não é sujeira de barco, é simplesmente minério de ferro!

Riacho na Praia de Castelhanos

Riacho da Praia de Castelhanos

Beijo no riacho no caminho de volta de Castelhanos

Pequena cachoeira a caminho de Castelhanos

Cachoeira da Usina




































Review Keraton Cobre - Ruivo Natural (tonalizante)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mais uma vez estou aqui para falar a respeito de algum produto que testei para deixar as madeixas ruivas. Minha luta contra o desbotamento continua e claro, pela preservação e beleza dos fios.
Infelizmente não consegui postar a minha última tintura - utilizei novamente a Keune, que já tinha colocado aqui no blog, porém desta vez pintei somente com esta marca, sem misturar mais nada. Finalmente encontrei a tintura que vale a pena! Apesar de cara, a Keune fixa bem no cabelo e deixou exatamente do tom que queria - vermelho laranjinha, mas sem exageros. Com ela, consegui ficar três semanas inteiras sem precisar tonalizar, o que para os meus fios, foi excelente!
Então, após este período, decidi utilizar o tonalizante da Keraton Cobre Ruivo Natural para dar um pouco mais de cor que ele já havia perdido. No entanto, não gostei do resultado. Não que o produto em si não fosse bom, mas ele não foi feito para ser misturado com o creme hidratante. Como o tom é cobre, ele fica muito sem graça, sem o tom laranjinha e na sombra (ou no frio), parece castanho claro.
Vendo já no pote que não iria ficar do jeito que gostaria, tentei misturar um pouco com a Color Touch que tinha sobrado, mas mesmo assim, o resultado foi abaixo do esperado.

Primeiramente, posto algumas fotos do meu cabelo antes da tonalização e antes de cortar!
(Como podem ver, ele estava precisando de uma tesoura...e rápido!)

Obs.: Gente, odeio tirar foto de mim mesma, mas este é um mal necessário (kkkkk)







Aqui, já com o corte, mas ainda não tonalizado.


E finalmente com o Keraron Cobre Ruivo Natural. Notem a diferença da cor quando ele está na sombra e de quando está exposto ao sol. Gritante!









Crítica: Trilogia do Mago Negro (O Clã dos Magos, A Aprendiz e O Lorde Supremo)

domingo, 13 de julho de 2014
A Trilogia do Mago Negro

Se compararmos com outros autores super conhecidos e experientes, Trudi Canavan não fica muito atrás daquilo que gostamos de testemunhar nas histórias dos livros. Na Trilogia do Mago Negro, a australiana consegue misturar aventura, ação, romance e magia em três volumes generosos de páginas para encantar e prender a atenção do leitor. Parece clichê, mas não é. Aqui, a política, as leis e questões sociais como homossexualismo, estão expostos de forma sucinta e natural, sem diálogos desinteressantes, fantasiosos ou chatos. É verdade que nem tudo é tão perfeito e alguns pontos podem fazer o leitor duvidar do que digo. Mas, para uma "principiante", Canavan começou bem. 

Gostaria muito de ter tido um tempo para escrever uma resenha de cada um, mas como não foi possível, vamos lá.

No primeiro livro, O Clã dos Magos, a autora nos apresenta Sonea, uma personagem simples, sem nada de especial, e que tenta interferir no dia da Purificação da cidade de Irmadin. Os magos do Clã saem para as favelas com o princípio de "limpar" as ruas e mantém escudos protetores para impedir que os protestos dos moradores lhes atinjam. A garota então os ataca com uma pedra, que passa pelo escudo e atinge um mago. A partir deste momento, Sonea não terá mais paz. Descobrindo que possui magia, é essencial que o Clã a traga para a Universidade, afim de aprender o Controle e de convencê-la a se juntar aos demais. Basicamente, este primeiro volume mostra a difícil perseguição de Rothen e Dannyl, bem como a fuga da personagem. Confesso que, neste caso, a autora poderia diminuir a quantidade de páginas e por isso muitos leitores consideram um tanto cansativo. 

Aceitando sua condição de Maga e confiando em seu novo instrutor e amigo, Sonea se torna oficialmente parte do Clã em A Aprendiz. O livro está muito focado em demonstrar a adaptação complicada e o bullying sofrido por ela com os demais aprendizes por ser da favela. As emboscadas armadas por Regin são de dar nos nervos, literalmente. A maldade, frieza e crueldade chegam ao ponto de quase matá-la e no fundo o leitor fica ávido pela vingança de Sonea. Impossível não vibrar quando ela escuta os conselhos de Dorrien e desafia Regin para uma luta oficial na Arena. Aliás, é aqui pela primeira vez que vemos um romance, leve passageiro, rápido. 

Mas paralelamente a tudo isso, os fatores políticos e os mistérios surgem como uma nuvem de fumaça. Diálogos de prender a respiração, revelações e segredos fazem da leitura um verdadeiro mar a ser explorado e em cada linha descobrimos algo, uma informação que havia passado despercebida (e que agora começa a fazer sentido). Tudo vai culminar para o terrível acontecimento da Magia Negra. Nessa altura, Sonea já descobriu a verdade sobre Akkarin, O Lorde Supremo do Clã e está infeliz como sua refém. No momento em que isto acontece, você imediatamente odeia o personagem mais poderoso do Clã e deseja imensamente que ele pague cada minuto de dor e sofrimento. Um jovem homem frio, cheio de sorrisos tortos e irônicos, que "mete medo" em qualquer um e é praticamente de Magia Negra (a maior proibição de todo o Clã). Saber que os misteriosos assassinatos que ocorrem na cidade tem alguma relação com a Akkarin fazem o leitor colocá-lo em sua lista de vilões que queremos dar um fim rápido. E então surge a Invasão Ichani, para colocar à prova tudo que Sonea mais prezava, inclusive, do que é certo e do que é errado. 

O mais interessante nesta trilogia é que tudo não passa de uma enganação, como se uma magia de ilusão tivesse sido colocada sob seus olhos. De uma hora para outra, você passa a amar aqueles que detestou. Acredite, você vai "amar" e "chorar" por Akkarin e vai se "apaixonar" pelo modo curioso e carinhoso de que a autora trata a relação homossexual. Em meu caso, gostaria de poder expor as minhas críticas ao casal - para mim, não fez o menor sentido esta mudança radical - no entanto, estaria revelando um grande spoiler e este não é o objetivo.

Ficará surpreso com o que acontece no final, talvez, não como você imaginava e pode inclusive, não aprovar o desfecho - eu mesma teria feito de outra forma. Mas, gostando ou não, cada minuto de leitura valeu a pena, pois ela consegue despertar todos os tipos de emoções e sentimentos, conseguimos vibrar com cada imaginação. Para ser sincera, não sentia nada parecido desde que li As Crônicas de Gelo e Fogo no começo do ano passado e estava com saudades de, a cada leitura, fechar o livro e dizer "Aiiiii não acredito! Não pode ser!.... Quero ler mais um capítulo!". 


Os homens mais bonitos da Copa do Mundo 2014

sábado, 14 de junho de 2014
Impossível não repetir o post de maior sucesso deste blog! Preparem-se garotas porque os homens mais lindos e gatos estão de volta na seleção dos mais belos da Copa do Mundo 2014! 

Mais um motivo para você acompanhar todos os jogos e torcer!

Vamos lá?

Carlos Bocanegra (EUA)



Você se lembra da listinha de 2010? Ele estava aqui e voltou à galeria...


Mats Hummels (Alemanha)



Sabe aquela beleza que é cheia de charme? Pois é... 

Gerard Piqué (Espanha)



Sorte da Shakira ter um desse em casa pra chamar de "seu"

Cristiano Ronaldo (Portugal) 



Ele também estava na galeria de 2010 e vai continuar enquanto jogar futebol. É esnobe, mas é o melhor do mundo. Parece fresquinho, mas...êêê lá em casa. 

Miguel Veloso (Portugal)



Nessa copa, Portugal veio com uma bela dobradinha. 

Oliver Geroud (França)



Jamais pensei que iria selecionar um francês nessa lista. Eles não fazem bem o meu tipo, mas Oliver, você tem muito mérito para estar aqui. 

Niko Kanjcar (Croácia)



Se não esperava selecionar um francês, menos ainda um croata. Mas pelo que ouvi, ele está machucado e não vai jogar a Copa :(

A listinha vai ficando por aqui, mas não podemos deixar uma menção honrosa para a seleção da Itália - Vale ficar de olho nestes jogos. E claro, no célebre torcedor que veio ao Brasil especialmente para a Copa do Mundo, o ator Leonardo DiCaprio. 
Que venha 2016!