Review Keraton Cobre - Ruivo Natural (tonalizante)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mais uma vez estou aqui para falar a respeito de algum produto que testei para deixar as madeixas ruivas. Minha luta contra o desbotamento continua e claro, pela preservação e beleza dos fios.
Infelizmente não consegui postar a minha última tintura - utilizei novamente a Keune, que já tinha colocado aqui no blog, porém desta vez pintei somente com esta marca, sem misturar mais nada. Finalmente encontrei a tintura que vale a pena! Apesar de cara, a Keune fixa bem no cabelo e deixou exatamente do tom que queria - vermelho laranjinha, mas sem exageros. Com ela, consegui ficar três semanas inteiras sem precisar tonalizar, o que para os meus fios, foi excelente!
Então, após este período, decidi utilizar o tonalizante da Keraton Cobre Ruivo Natural para dar um pouco mais de cor que ele já havia perdido. No entanto, não gostei do resultado. Não que o produto em si não fosse bom, mas ele não foi feito para ser misturado com o creme hidratante. Como o tom é cobre, ele fica muito sem graça, sem o tom laranjinha e na sombra (ou no frio), parece castanho claro.
Vendo já no pote que não iria ficar do jeito que gostaria, tentei misturar um pouco com a Color Touch que tinha sobrado, mas mesmo assim, o resultado foi abaixo do esperado.

Primeiramente, posto algumas fotos do meu cabelo antes da tonalização e antes de cortar!
(Como podem ver, ele estava precisando de uma tesoura...e rápido!)

Obs.: Gente, odeio tirar foto de mim mesma, mas este é um mal necessário (kkkkk)







Aqui, já com o corte, mas ainda não tonalizado.


E finalmente com o Keraron Cobre Ruivo Natural. Notem a diferença da cor quando ele está na sombra e de quando está exposto ao sol. Gritante!









Crítica: Trilogia do Mago Negro (O Clã dos Magos, A Aprendiz e O Lorde Supremo)

domingo, 13 de julho de 2014
A Trilogia do Mago Negro

Se compararmos com outros autores super conhecidos e experientes, Trudi Canavan não fica muito atrás daquilo que gostamos de testemunhar nas histórias dos livros. Na Trilogia do Mago Negro, a australiana consegue misturar aventura, ação, romance e magia em três volumes generosos de páginas para encantar e prender a atenção do leitor. Parece clichê, mas não é. Aqui, a política, as leis e questões sociais como homossexualismo, estão expostos de forma sucinta e natural, sem diálogos desinteressantes, fantasiosos ou chatos. É verdade que nem tudo é tão perfeito e alguns pontos podem fazer o leitor duvidar do que digo. Mas, para uma "principiante", Canavan começou bem. 

Gostaria muito de ter tido um tempo para escrever uma resenha de cada um, mas como não foi possível, vamos lá.

No primeiro livro, O Clã dos Magos, a autora nos apresenta Sonea, uma personagem simples, sem nada de especial, e que tenta interferir no dia da Purificação da cidade de Irmadin. Os magos do Clã saem para as favelas com o princípio de "limpar" as ruas e mantém escudos protetores para impedir que os protestos dos moradores lhes atinjam. A garota então os ataca com uma pedra, que passa pelo escudo e atinge um mago. A partir deste momento, Sonea não terá mais paz. Descobrindo que possui magia, é essencial que o Clã a traga para a Universidade, afim de aprender o Controle e de convencê-la a se juntar aos demais. Basicamente, este primeiro volume mostra a difícil perseguição de Rothen e Dannyl, bem como a fuga da personagem. Confesso que, neste caso, a autora poderia diminuir a quantidade de páginas e por isso muitos leitores consideram um tanto cansativo. 

Aceitando sua condição de Maga e confiando em seu novo instrutor e amigo, Sonea se torna oficialmente parte do Clã em A Aprendiz. O livro está muito focado em demonstrar a adaptação complicada e o bullying sofrido por ela com os demais aprendizes por ser da favela. As emboscadas armadas por Regin são de dar nos nervos, literalmente. A maldade, frieza e crueldade chegam ao ponto de quase matá-la e no fundo o leitor fica ávido pela vingança de Sonea. Impossível não vibrar quando ela escuta os conselhos de Dorrien e desafia Regin para uma luta oficial na Arena. Aliás, é aqui pela primeira vez que vemos um romance, leve passageiro, rápido. 

Mas paralelamente a tudo isso, os fatores políticos e os mistérios surgem como uma nuvem de fumaça. Diálogos de prender a respiração, revelações e segredos fazem da leitura um verdadeiro mar a ser explorado e em cada linha descobrimos algo, uma informação que havia passado despercebida (e que agora começa a fazer sentido). Tudo vai culminar para o terrível acontecimento da Magia Negra. Nessa altura, Sonea já descobriu a verdade sobre Akkarin, O Lorde Supremo do Clã e está infeliz como sua refém. No momento em que isto acontece, você imediatamente odeia o personagem mais poderoso do Clã e deseja imensamente que ele pague cada minuto de dor e sofrimento. Um jovem homem frio, cheio de sorrisos tortos e irônicos, que "mete medo" em qualquer um e é praticamente de Magia Negra (a maior proibição de todo o Clã). Saber que os misteriosos assassinatos que ocorrem na cidade tem alguma relação com a Akkarin fazem o leitor colocá-lo em sua lista de vilões que queremos dar um fim rápido. E então surge a Invasão Ichani, para colocar à prova tudo que Sonea mais prezava, inclusive, do que é certo e do que é errado. 

O mais interessante nesta trilogia é que tudo não passa de uma enganação, como se uma magia de ilusão tivesse sido colocada sob seus olhos. De uma hora para outra, você passa a amar aqueles que detestou. Acredite, você vai "amar" e "chorar" por Akkarin e vai se "apaixonar" pelo modo curioso e carinhoso de que a autora trata a relação homossexual. Em meu caso, gostaria de poder expor as minhas críticas ao casal - para mim, não fez o menor sentido esta mudança radical - no entanto, estaria revelando um grande spoiler e este não é o objetivo.

Ficará surpreso com o que acontece no final, talvez, não como você imaginava e pode inclusive, não aprovar o desfecho - eu mesma teria feito de outra forma. Mas, gostando ou não, cada minuto de leitura valeu a pena, pois ela consegue despertar todos os tipos de emoções e sentimentos, conseguimos vibrar com cada imaginação. Para ser sincera, não sentia nada parecido desde que li As Crônicas de Gelo e Fogo no começo do ano passado e estava com saudades de, a cada leitura, fechar o livro e dizer "Aiiiii não acredito! Não pode ser!.... Quero ler mais um capítulo!".