Crítica: Vampires Suck (vazou na net)

quarta-feira, 28 de julho de 2010
Nem muito comentado, nem muito falado e sem muita badalação. É assim que o filme Vampires Suck (Os vampiros que se mordam) que não estrou nos cinemas mundiais e vazou na internet como uma menstruação que chega antes da hora (e muito antes), é uma sátira da saga Crepúsculo e outras tantas histórias de vampiros "bonzinhos" e tudo que estiver na moda. Nem Alice (do país das maravilhas) e Lady Gaga escaparam dessa.
É o estilo de "Todo Mundo em Pânico" - que odeio - porém, muitooooo mais engraçado. Mas as melhores cenas são essas mostradas no trailer oficial do filme que você poderá conferir no final deste post. Até quem é fã irá gostar.
Os nomes dos personagens entram na brincadeira e uma das características mais marcantes do longa são as caras e bocas - coisas que os atores reais da saga não fazem muito bem. Vampires Suck não tem uma ordem cronológica dos fatos e dos filmes da famosa série, mas não deixa nada passar em branco, absolutamente nada.
Todas as cenas são envolvidas, todas as histórias finalizadas. O filme é bom justamente por isso, além de ser engraçado e divertido não deixa pontas abertas ao longo do enredo. A dupla que interpreta Edward e Bella (Becca neste filme) já participou de outros filmes do mesmo gênero - e sem graça por sinal - como Super-Heróis - A liga da Injustiça, Espartalhões, Uma Comédia Nada Romântica e Deu a Louca na Chapeuzinho.
Quando estrear no Brasil, vale a pena dar uma conferida no contrato de Jacob, na maquiagem do Edward, na dança dos lobisomens (muito macho!) e na guerra das fãs que vão recorrer à violência para dizer quem é o mais bonito - hahahaha.

Trailer:

Vítimas até de si mesmas

terça-feira, 27 de julho de 2010
Era algo que não gostaria de comentar no blog, mas devido as proporções que as notícias tomaram, decidi me manifestar neste pequeno espaço virtual. Refiro-me as mortes do fiho da atriz Cissa Guimarães e da moã Eliza Samudio.
Quero deixar claro que aqui só manifesto MINHA opinião, já que estamos em um país teoricamente livre para expressões. Vamos lá. Primeiramente, deixo claro que não acompanho muito o que se passa na televisão, já que não há boas programações de fato e também porque pertenço a uma geração bem "cibercultural". Mas, do pouco que leio nos sites de notícias e do que escuto falar na boca do povo, formo um pensamento, uma linha de racíocinio. Muito bem, são fatos tristes, marcantes, chocantes, ruins. Todos estão com dó, com pena, lamentando a morte de tais pessoas e talvez até rezando por suas almas e acabam não parando para refletir nos fatos.
Neste caso, me refiro a Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho de Cissa Guimarães. Ele morreu atropelado no túnel Acústico, sul do Rio de Janeiro. Era noite, por volta de 1 da manhã e o túnel estava interditado para manutenção, e o jovem andava de skate com os amigos. Sei que o motorista teve sua parcela de culpa, não o socorreu, estava em alta velocidade (pelo menos é o que alguns jornais dizem), ou seja, o nome disto é ACIDENTE.
Da parte do motorista todos já sabem, mas e o jovem? Eu me pergunto: o que faz alguém andar de skate em um túnel de madrugada? Não importa que o túnel estivesse interditado - o que significa que não havia perigo de automóveis circulando - mas certamente, eu não entraria em um lugar que estivesse em manutenção, pois isso já representa o risco de um acidente, mesmo que a chance de acontecer fosse 1%. Então porque "raios" ele e os amigos andariam de skate ali tranquilamente? É uma questão de conhecimento, maturidade e bom senso.
E o que dizer então do caso Eliza Samudio, composto de vários absurdos e fatos sem nexo, tanto da parte da vítima, como também dos responsáveis pelo crime e a polícia que investiga o caso. Porque Eliza iria ao encontro de um homem que já havia ameaçado tantas vezes e ainda com o filho de 4 meses (na época)? Porque ao menos não estava acompanhada? E o que dizer do goleiro Bruno, com tantas chances de ter entrado na lista dos convocados de ontem por Mano Menezes, novo técnico da seleção. Ele nem sabia se o bebê era realmente filho dele.
Ainda tem mais. Os cães da raça rottweiler que foram encontrados na suposta casa onde estaria Eliza, "receberam a morte", literalmente. Ao invés de fazerem Bruno e os outros contarem a participação no caso e muito mais e buscarem o corpo da mulher, os cães "pagam o pato". Tanta gente que deveria estar no lugar dos Rottweiler, mas não, foram mortos e nem sequer sabem o motivo.
As vítimas são vítimas de si mesmas seja por incoenrência, imaturidade, perdição ou por falta de uma justiça que seja realmente justa.

Crítica: Toy Story 3

sábado, 24 de julho de 2010
Toy Story 3 é um filme para ninguém botar defeito. Quem não assistiu o primeiro, provavelmente vai entender a história pela metade. Dessa vez o enredo se centrou ainda mais nos brinquedos que tem vida enquanto os humanos não olham.
É um filme divertido e emocionante. Woody continua sendo o "cara que comanda tudo" e Buzz o coadjuvante, porém, as cenas mais engraçadas são protagonizadas pelo astronauta do espaço.
O longa apresenta inclusive, espaço para o amor. Barbie encontra Ken, o "metrossexual de plástico", zombado até o fim do filme com uma carta escrita por ele aos novos amigos, de cor rosa e assinatura com corações. Buzz descobre seu lado "mexicano" e encanta os olhos de outra personagem já conhecida do público.
Você ainda poderá escolher se quiser vê-lo em 3D, mas realmente como já li em outras críticas, não há tanta diferença assim em relação ao 2D. Vale lembrar que o primeiro Toy Story foi lançado em 1995/96, o segundo em 1999 e somente agora foi ganhar uma nova sequência.
Diferente de outros longas lançados por aí que visam apenas o lucro - Crepusculo e HP - e que depois do primeiro não repetem o mesmo sucesso - Shrek - Toy Story 3 se mostra um excelente filme para dar fim a uma trilogia da Disney e Pixar (será?). Como falou um crítico do site de cinema e entretenimento Omelete, a Pixar não consegue, nem querendo, estragar seu filme.

O lanche roubado do McDonald's

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O meu Dia do Amigo foi realmente inusitado e diferente. Depois de uma tentativa frustrada na Rodoviária de Resende, de pegar o ônibus de volta para São Paulo de tarde - e não conseguir mais vaga - a fome bateu. A sorte é que bem ali do lado tinha um delicioso McDonald's e logicamente, pedir um bom sanduíche com batatas e refrigerante.
Carregando aquelas enormes malas, não via a hora de colocá-las no chão. Mas nem cheguei e um mulher, acompanhada de algumas crianças e uma adolescente, saia do balcão irritada e indo para a atendente do outro lado do mesmo balcão. Ela, uma mulher morena, baixinha, com um pouco de sotaque de alguma região que não pude distinguir qual era, xingou e esbravejou passando por mim.
Enquanto aguardava ser atendida, a mulher e as crianças pegavam seus lanches, mas ali, junto dele, havia outro lanche - suco, batata (que pude ver) e dizem um sanduíche - e ouvi:
- Este aqui também é nosso?
E a criança respondeu:
- Não sei
- Ahhhh pega tudo aí e vamô embora! - E a baixinha invocada "jogou" tudo dentro da sacola McDonald's e saiu. Não passaram muitos segundos e um rapaz grandalhão com cara de "idiota" (perdão da palavra) se apresentou ao balcão contando que viu a mulher pegar o seu lanche.
As atendentes não acreditavam no que ouviram do homem e chegaram a olhar pela janela com alguma "esperança".
Eis que ela se volta para o balcão e conta indignada que a mulher e as crianças estavam correndo com os lanches na mão. E o rapaz ficou ali, parado, esperando uma atitude do McDonald's e com cara de "não vou pagar de novo". Fica a pergunta: Porque ele não avisou antes? (provavelmente ele estava ali aguardando o seu pedido)

Procura-se um amigo



Atrasado, mas cá está. Esse poema fiz há alguns anos atrás e não encontrei algo melhor para explicar este Dia do Amigo.

Procura-se um amigo
que não minta,
que seja verdadeiro dentro do necessário.

Procura-se um amigo
que apoie, que compreenda,
que critique somente para nos fazer bem.

Procura-se um amigo
carinhoso, competente com as palavras
pronunciadas sem ferir a ninguém.

Um amigo que entenda
que amor é um só.
Que não existe diferença entre
amor de marido e mulher,
amor de irmãos,
amor de pais e filhos,
amor de amigos...

Um amigo que entenda
que o papel de um amigo
não é só estar presente em
momentos de dor e sofrimento
mas é aquele que te anima
e luta com você...

Amigo que chore quando
também choramos...
Amigos que protege quando
estivermos desprotegidos...

Amigo que liga
quase todos os dias
para saber como você está.

Amigo que abraça
sem ser em dia de festa

Amigo que dê beijos
e diz "eu te adoro"
ou "eu te amo" sem
que para isso seja namorado

Um amigo que não jure,
mas faça tudo que nos
surpreenda sem prometer

Um amigo que
verdadeiramente saiba
os significados de
lealdade e cumplicidade

Um amigo que saiba
dizer com os olhos
sem precisar abrir a boca

Um amigo...
que mais que tudo,
não seja perfeito,
mas que nos dê a chance
de sermos amigo de alguém.

Um post de vários marcadores: não assista Legendários!

sábado, 17 de julho de 2010
Em março deste ano entrou em vigor mais um programa "lixo" na televisão brasileira: Legendários. Exibido aos sábados pela Record e apresentado por Marcos Mion, entrou no ar mais uma decepção e vergonha no histórico da comunicação.
Após um desastre como o Pânico na TV e do bom humor jornalístico do CQC, nasce novamente um fiasco que nada mais é do que uma cópia, uma sombra daquilo que os personagens envolvidos neste programa já foram no passado. Não que o Gordo, Hermes e Renato e coisas afim agradassem o meu paladar, mas era melhor vê-los na MTV do que na Record.
Nunca pensei que diria isto, mas Pânico é muito melhor do que Legendários - uma coisa sem graça, sem sal, apelativa, "copiona", "humor do bem" que fazem até mesmo o fraco Zorra Total ficar afrente no ibope. A última vez que assisti Marcos Mion apresentar um bom programa, foi o Descontrole da Rede Bandeirantes (no qual pude estar presente duas vezes para acompanhar).
É lamentável ver o que o dinheiro faz. As pessoas trocam uma emissora pequena para uma outra maior, com objetivos de fama, sucesso e "grana no bolso". Em um breve resumo: mídia.
Estamos cansados de programas sempre iguais, com as mesmas idéias e truques baratos. Sem falar que, infelizmente, o humor se juntou as mulheres desvalorizadas e, consequentemente, ao sensacionalismo, à apelação, à banalização.
O vídeo abaixo mostra mais do que as minhas palavras podem dizer. Por isso este post se inclue dentro de diversos marcadores (categorias) aqui do blog: Opinião, Vídeos, Humor e Fica a Dica. Sim, fica a dica: não assista Legendários para não perder seu precioso tempo.


Comgás quer aumentar gás natural em São Paulo

sexta-feira, 16 de julho de 2010
Empresa trabalha há seis anos para implantar o GN na metrópole dando conforto, redução de gastos e segurança

Em 2003, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) ampliou em 100 km as áreas da cidade que receberam o Gás Natural (GN). A maior região beneficiada foi o centro da grande metrópole, seguidas dos bairros Campo Belo e Real Parque (Zona Sul), Vila Prudente (zona Leste), Santana (Zona norte) e Jardim Quedala (Zona oeste).
Até então, 370 mil clientes tinham gás encanado e esta reforma juntou mais 50 mil residências ao novo grupo. Foram investidos pela Comgás cerca de 200 milhões de reais. Para muitos, o gás natural ainda é para ser olhado com certa desconfiança e entre os paulistanos, o número de habitantes que usam o produto ainda é baixo.
Porém, o gás encanado é mais bem recomendado do que o popular GLP (gás liquefeito de petróleo), ou gás de cozinha, para uma metrópole tão problemática como São Paulo. As vantagens são simples e podem ser aproveitadas em qualquer lugar em que forem utilizadas, seja em indústrias, casas ou automóveis. É mais econômico, contínuo, não necessita trocar o pesado botijão (no caso de residências e apartamentos) e o valor do pagamento só chega ao final do mês, como a conta de água, luz e telefone.
As empresas investem grande parte de suas receitas anuais em proteção ambiental, otimização de energia, saúde e segurança. Com o GN elas reduzem custos operacionais, evitam gastos com manutenção e compra de equipamentos antipoluentes, além de ser útil na geração de energia elétrica e climatização (ar quente ou frio).
No botijão, alguns elementos densos ficam retidos no fundo e provocam a chama amarela, geralmente vista quando o gás está acabando. Isso quer dizer que 10% dele não é consumido. Já com o GN o aproveitamento é total e sua chama constante e azul evita que panelas fiquem queimadas.
Em relação à segurança, o diretor de operações da Comgás, José Carlos Broisler, diz que não é necessário se preocupar, pois o gás encanado é mais leve que o oxigênio. “Se por descuido houver algum vazamento, o gás natural se dissipará no ar e não ficará retido nas paredes, como acontece com o gás de botijão, por ser mais denso. Em caso de emergência atenderemos rapidamente o cliente” afirma.
Além de tudo, o gás natural contribui para a redução de poluentes, dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e óxido nítrico (NO2) e partículas, consequentemente diminuindo os riscos de efeito estufa, chuva ácida, produção de cinzas e detritos e melhorando a qualidade de vida de grandes cidades como São Paulo. Por se tratar de um combustível fóssil, não é uma energia renovável, porém, é inodoro, incolor e não causa intoxicação.

Genética é o principal ponto para a longevidade

quarta-feira, 14 de julho de 2010
De acordo com a nova pesquisa, cientistas poderão prever quantos anos uma pessoa viverá

Os cientistas sempre buscaram compreender o corpo humano e o que fazer para retardar o seu envelhecimento. Nos anos de 2005 e 2007, vários estudos já haviam sido feitos a respeito de genes e hormônios que ajudariam homens e mulheres a viverem mais tempo. Mas recentemente a revista Science publicou uma nova pesquisa para o elixir da vida.
Desta vez, os cientistas estudaram os idosos com mais de 100 anos de idade, para tentar encontrar algo que indicasse uma velhice saudável e prolongada. Eles identificaram um conjunto de variações genéticas que pode prever em até 77% as chances de uma pessoa viver muito e ultrapassar o centenário.
Em comparação com as demais pessoas da população, os mais de mil idosos em idade avançada apresentaram cerca de 150 características genéticas que estão frequentes em seu organismo, diferente daqueles com idades mais baixas. Desses, os estudiosos conseguiram separar 19 características específicas em 90% dos examinados.
"Notamos no estudo que há um fortíssimo componente familiar na longevidade excepcional e que, em associação com outros trabalhos, nos fez acreditar que a genética desempenha um papel muito importante na longevidade”, disse Thomas Perls, professor de bioestatística da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston e coordenador do estudo.
Outro ponto importante que os cientistas observaram é que doenças cardiovasculares, câncer e demência, comuns e geralmente presentes nos idosos com mais de 75 anos, só começam a aparecer nos centenários a partir de 93 anos de idade. Em outras palavras, através da genética será possível prever quantos anos uma pessoa poderá viver.
Perls também acrescentou que a pesquisa é um novo avanço na medicina genômica e preventiva, podendo auxiliar na proteção de várias doenças assim como elaborar e produzir medicamentos sobre medida. “Isso tudo é muito bom para todos nós. Espero estar dentro dessa faixa de longevidade” brinca a dona de casa, Maria Aparecida Nunes, de 64 anos.

Fica a Dica: Risqué Penélope Charmosa

terça-feira, 13 de julho de 2010

Para mais um bom e rosado Fica a Dica, a Risqué lançou recentemente uma nova linha de esmaltes para deixar as garotas doidinhas para comprar. É a linha Penélope Charmosa (lembra a personagem do desenho da corrida maluca), cujo os nomes são: Penélope Charmosa, Apuro Violeta, Pink Vigarista, Renda Charmosa, Atitude Pink, Charminho Lilás, Armadilha Rosa e Momento Penélope.
Realmente um bom esmalte, forte, feminino, seca rápido e com uma cor vibrante. Vi a propaganda no domingo à noite e já no dia seguinte de manhã adquiri o Pink Vigarista que ficou maravilhoso! No site da Risqué você pode testar a cor dos esmaltes de acordo com a sua pele no Simulador de Cores.
Obs: quem viu a propaganda primeiro e achou que combinaria comigo o Pink Vigarista foi o meu namorado! Portanto garotas, não dispensem a opinião dos rapazes!

Adeus Copa... O Brasileirão está de volta!

Após um mês de Copa do Mundo, o país do futebol recomeça amanhã o Campeonato Brasileiro com times de diversas partes do Brasil em busca do título de melhor time nacional. As nações dão adeus à competição mundial, umas mais tristes e alegres do que outras, a torcida se divide novamente prepara para reviver as emoções do seu time do coração.

E a oitava rodada do campeonato já chega com jogos quentes de tirar o fôlego. Na quinta-feira entra em campo um clássico do futebol paulista: o Palmeiras reforçado de Felipão enfrenta os jovens meninos Santos no Pacaembu. No mesmo dia os desesperados Atlético-MG e Atlético-GO lutam entre si para escapar da zona da degola ou para amenizar o clima do rebaixamento nos dois clubes.

Mas amanhã, dois jogos vão acender o animo do torcedor. O campeão carioca de 2010, Botafogo visita o campeão das páginas policiais, Flamengo, no Maracanã às 21h. Um pouco mais tarde, ocorrerá a disputa pela liderança, Corinthians e Ceará, ambos com 17 pontos no brasileirão, se enfrentarão no Castelão.
É emoção pra ninguém botar defeito!

Espanha entra para o grupo das campeãs mundiais

domingo, 11 de julho de 2010

Definido finalmente a seleção campeã da Copa do Mundo 2010. Em um jogo suado contra a Holanda, os espanhóis venceram a laranja por apenas 1 a 0 no segundo tempo da prorrogação. Obviamente que devemos atentar também ao detalhe do torcedor que chegou a colocar a mão na taça pouco antes da partida começar, uma façanha! (quase esganado pelo segurança?)


Novamente as duas equipes não mostraram aquele futebol que os torcedores adoram ver, mas certamente deixaram um gosto de "ineditismo" no jogo. Os nervos estavam a flor da pele nos dois lados: a Holanda perdeu um gol incrível com Robben e a Espanha dominou mais durante alguns minutos. Mas David Villa estava nervoso, louco e sedento para estufar as redes da laranja e ser o artilheiro da competição. Em vão tentou, foi substituido na prorrogação.

Porém, no sofrimento e no sufoco, a Fúria venceu e conquistou pela primeira vez uma Copa do Mundo! Salve a África do Sul, que diante de tantos tumultos sociais proporcionou os jogos mais emocionantes e incríveis zebras da história das copas. Parabéns à Espanha pelo título!

E como eu disse anteriormente em outro post, os destaques da Copa não foram os jogadores da partida final (ainda bem). O uruguaio Fórlan foi o eleito o melhor da competição (como de certo foi) e o jovem alemão de apenas 20 anos, Thomas Müller ganhou o prêmio de maior revelação e o chuteira de ouro - o artilheiro da Copa que teve como critério de desempate a assistencia.

Agora, esse Polvo Paul é O Cara! Vai ser bom assim em outro lugar! E Mick Jagger é o maior pé frio de todos os tempos!

Que venha 2014 no Brasil!!!!

Receita de Pizza

sábado, 10 de julho de 2010
A receita de hoje é especial para este dia, o Dia da Pizza...e ao invés de pegar o telefone e fazer um pedido, que tal preparar uma em casa?
Para alegrar a mesa de muitos italianos e porque não dizer também, brasileiros, segue abaixo uma receita com várias opções de sabores, ensinando como fazer.


Ingredientes para Pizza:

Massa

- 1 tablete de fermento para pão
- 900ml de água
- 1 colher (sopa) de sal
- 300ml de óleo
- 1kg de farinha de trigo
- 1kg de sêmola

Molho

- 10 tomates picados
- 10 colheres (sopa) de azeite
- 3 colheres (sopa) de sal
- 3 colheres (sopa) de orégano

Sugestões de recheio - Margherita

- 300g de mussarela fatiada
- 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
- 6 rodelas de tomate
- 20 folhinhas de manjericão
- 3 colheres (sopa) cheias de parmesão ralado

Sugestões de recheio - Portuguesa

- 6 fatias de presunto cozido
- 2 ovos cozidos (picados)
- 1 cebola fatiado em rodela
- 10 azeitonas pretas
- 7 fatias de mussarela para cobrir

Sugestões de recheio - Chocolate

- 1/3 xícara (chá) de creme de leite fresco
- 4 colheres (sopa) de licor de chocolate
- 100g de chocolate ao leite ralado

Como Preparar Pizza:

Massa
Dissolva o fermento com o sal. Junte a água, o óleo, a farinha e a sêmola. Amasse bem e deixe descansar por 30 minutos aproximadamente. Separe em bolinhas de mais ou menos 200 g cada ou 24 bolinhas.

Obs.: Sêmola - "Fécula extraída de grãos de arroz, trigo, etc. É o que sobra depois do processo de separaçao por peneira. Deve ser conservada em ambiente fresco e seco. É muito utilizada no lugar da farinha de milho."

Molho

Bata todos os ingredientes no liquidificador e utilize.

Montagem - Margherita
Abra o disco de pizza, espalhe o molho, coloque a mussarela, o tomate, o manjericão, o parmesão e leve para assar na pedra por mais ou menos 3 minutos ou aproximadamente 10 minutos em forma de alumínio.

Montagem - Portuguesa
Abra o disco de pizza, espalhe o molho, coloque o presunto, os ovos, as cebolas, as azeitonas e cubra com a mussarela. Leve para assar na pedra por mais ou menos 3 minutos ou aproximadamente 10 minutos em forma de alumínio.

Montagem - Chocolate
Abra o disco de pizza, espalhe o creme de leite fresco sobre o disco de pizza, leve para assar por 2 minutos, retire do forno e espalhe o licor e o chocolate. Leve ao forno até derreter o chocolate.

Vi no http://www.mundodesabores.com.br/receitas/pizza

Artigo: O Jornalismo das páginas ampliadas

Literatura e jornalismo são coisas que para muitos críticos não combinam, mas há opiniões diversas a respeito do assunto. Muitos jornalistas acabaram vendo no fato ou na notícia uma grande oportunidade de investigação e aprimoramento do caso, outros tantos acabam querendo se estender para além das páginas do jornal, e é a partir disso que nasce o jornalismo literário.
A literatura está diretamente ligada ao imaginário, ao fictício, a história prolongada onde o autor poderá fazer suas reflexões intelectuais, bem como construir os personagens psicologicamente. É um mundo de diferentes culturas que não se prende a um único dia, é recheado de acontecimentos que se desenvolvem em tantas páginas. O jornalismo é totalmente o oposto da literatura, se prende ao factual, à notícia, o ocorrido, aos famosos “o que?”, “quando?”, “onde?” e “porque?”. Prega a idéia da neutralidade e da objetividade dos fatos, onde o jornalista não pode falar mais do que duas colunas, nem expressar sua opinião.
O jornalismo é uma bela arte de informar com palavras, mas ele deveria se “prender” ao dia a dia? No mundo atual, as informações rápidas são de extrema importância para um leitor que opte por trechos curtos de textos, por falta de tempo ou preguiça de leitura. Mas as reflexões e o aprofundamento do caso ficam exclusivamente por conta deste mesmo leitor, que durante sua passada de olhos na notícia não absorveu para si conhecimento algum.
Pelos pontos já citados sobre literatura, nota-se que automaticamente, mais cedo ou mais tarde, a neutralidade jornalística se perderá nas páginas do livro. Aliás, perdesse desde o início quando o escritor define um personagem principal, um secundário, o bom e o mau. Ali o autor possui o dom de mudar a rotina quando bem entender e inventar histórias que o jornalista jamais iria fazer em sua reportagem.
Mas ambos têm pontos em comum: a investigação do fato, a apuração, as entrevistas e finalmente a escolha das palavras adequadas para enriquecer o texto - fazem o que chamamos de jornalismo literário, o jornalismo das páginas ampliadas. É o caso de livros como “A Sangue Frio” de Trumman Capote.
O jornalista transformou a notícia do canto da página do jornal em uma das maiores obras jornalísticas do século passado. Não consideremos aqui as polêmicas que envolvem as críticas de Capote, mas sim a visão de jornalista do autor que o fez apurar o fato e a análise psicológica de personagens reais (até mesmo dos mortos) a partir de suas impressões, pesquisas e entrevistas. “A Sangue Frio” não é e nem será o último livro que trará um belo casamento de jornalismo e literatura.
Na época em que o jornalismo literário começava a nascer e a se desenvolver de forma autônoma, tornou-se discussão entre os profissionais da área. Aqueles rígidos nunca aceitaram de fato a união dos dois tipos de linguagem em “um único ser”.
“... O jornalismo literário aperfeiçoou-se. Adquiriu, digamos, maior autoconsciência. Não podia ser diferente. Mais que uma técnica narrativa, o JL é também um processo criativo e uma atitude nos quais não cabem fórmulas, esquemas ou grupismos. São esses fatores que o projetam, hoje, como alternativa (óbvia) para arejar os conteúdos de jornais e revistas, principalmente, mas também de documentários audiovisuais, radiofônicos e até sites.” VILAS BOAS, Jornalismo Literário e o Texto em Revista. Jornalite – Portal de Jornalismo Literário no Brasil. São Paulo, 2001.
“Por sua natureza e concepção, (a revista) esteve na origem da imprensa portadora de um estilo de resistência à ditadura militar (...). Apresentava um jornalismo de ambições estéticas, baseado na vivência direta do jornalista” The New Journalism, 2003, p. 47-48.
Não é possível contrariar a história da comunicação, assim como também não se pode negar o aprimoramento da apuração jornalística e das informações obtidas através da literatura. A transmissão do conhecimento para o leitor se dá através dos fatos mais pesquisados e abrangentes, pois tendo o envolvimento ou não do autor, as pessoas constroem suas opiniões e críticas muitas vezes de um ponto de vista diferente e muito mais detalhado e conciso do que na simples leitura do jornal.
Primeiramente a sociedade deveria se adaptar ao jornalismo e não o inverso. A população não tem o hábito de ler e por isso, os textos tentam ser o mais curtos e breves possíveis para se prender a atenção do leitor. Enquanto que os que vêem na leitura um grande prazer, procuram livros e imergem em seus contos e poesias por dias.
Por isso, a junção dos dois tipos de linguagem – a jornalística e a literária – formam algo que apesar de polêmico, permanece inovador e característico, pois o jornalismo literário pegou a estética do texto e as formas de se elaborar uma boa notícia e juntou em um universo não muito paralelo, porém novo. Talvez as universidades devessem estudar ainda mais esse campo, pouco abordado academicamente falando, mas muito praticado por jornalistas escritores mundo afora.
Aos críticos, cabe a eles entender e compreender a nova linguagem como meio de comunicação que nunca se perderá no tempo ou espaço. A reflexão de uma importante questão, a chamada de atenção para o fato, os diferentes pontos citados na história e até mesmo perfis de criminosos, trazem ao público a informação mais apurada da pesquisa, dando a ele a chance de realmente formar uma opinião sem a interferência dos interesses dos meios de comunicação.
O jornalismo literário é um meio livre dos grandes conglomerados de empresas jornalísticas e é uma nova linguagem que fala por si só. São velhos ramos de atividades agora unidos por um mesmo gosto de apuração e contador de histórias como no já citado livro de Capote. E que se salve o jornalismo literário das regras impostas esteticamente nos textos de notícia, salve-se ele das coisas pré-estabelecidas e que os profissionais devem seguir a risca para não perderem as cabeças nos empregos.
O jornalismo literário é a expressão forte ocultada pelos meios de comunicação e que com o “zoom” da visão da sociedade, a página ampliada se torne uma “obrigação” nas prateleiras dos lares de nossos leitores.

Retrospectiva: 9 de julho e a Revolução de 32

sexta-feira, 9 de julho de 2010
9 de julho é uma data e feriado importante dentro de todo o Estado de São Paulo, pois neste dia acontecia a Revolução Constitucionalista de 1932. Um movimento armado feito pelos paulistas contra o governo provisório de Getúlio Vargas em busca de uma nova constituição para o país.

Tudo isso foi em resposta à Revolução de 1930 - realizada por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que depuseram o então presidente Washington Luis e impediram de subir ao seu cargo, Júlio Prestes - o que deixou São Paulo em más condições políticas, perdendo poder e influência no cenário nacional.

O conflito durou de julho até outubro, sendo que o dia 9 foi o primeiro dia da Revolução. Pode-se dizer que tudo começou quando Getúlio não nomeou um paulista para ser o interventor do Estado, mas sim um militar pernabucano. Em 25 de janeiro daquele ano, os cidadãos foram à Praça da Sé e fizeram uma manifestação com mais de 200 mil pessoas no dia do aniversário da cidade.



Mesmo depois que Vargas colocou Pedro Manuel de Toledo como interventor, ele não governava nada, de fato, na cidade. O clima esquentou ainda mais com a morte de quatro jovens estudantes:

Mário Martins de Almeida (Martins)
Euclides Bueno Miragaia (Miragaia)
Dráusio Marcondes de Sousa (Dráusio)
Antônio Américo Camargo de Andrade (Camargo)


O famosíssimo MMDC que hoje podemos encontrar como nomes de ruas da cidade, paralelo a Av. Vital Brasil e praticamente na entrada da Rodovia Raposo Tavares, sentido bairro.


Os paulistas julgavam estar preparados e com fortes aliados de outros estados, mas não estavam. O que resultou no fim do último grande conflito armado da história do Brasil e o maior conflito militar do século XX, com a derrota de São Paulo.

Mas a Revolução de 32 deixou legados importantes no país, como o voto da mulher, novas eleições para a Assembléia Constuinte e - devido ao "medo" colocado em Getúlio sobre o seu poder - a Constituição Brasileira de 1934.

Copa do Mundo com final inédita e sem sal

Pela primeira vez em uma Copa do Mundo teremos duas esquipes que nunca levaram o título de campeão mundial. A Holanda que mandou o Brasil de volta para casa e a Espanha que despachou a Alemanha, são equipes que não apresentaram um bom futebol durante a competição, nem possuem grandes craques. Definitivamente, escolher para quem torcer nesta final é difícil e até mesmo impossível.
A África do Sul deixará um gosto amargo para todos, pois foi eleita por unanimidade a Copa da Zebra. Poderá ser um grande jogo, mas certamente não chegaria aos pés da disputa pelo 3º lugar entre Uruguai e Alemanha, neste sábado.Cá entre nós, para uma Copa do Mundo é uma final lamentável para o torcedor e injusta no que se refere à campanha e ao ritmo de jogo na competição. Mas o maior fiasco desta Copa - mais do que a ida e vinda da tetra campeã Itália - seria eleger o melhor jogador do mundial pela partida final. Tivemos grandes surpresas, novos destaques, velhos conhecidos, que merecem este título mais do que qualquer jogador espanhol ou holandês.
A Copa do Mundo da África do Sul ficará marcada na história do evento esportivo por trazer ao mundo uma nova equipe campeã mundial. Mas, esperamos, que não seja marcada por estas injustiças. Vale lembrar que Holanda e Espanha estão nesta final não por competência própria, mas por incompetência dos seus adversários na competição - além, é claro, dos terríveis erros de arbitragem que as levaram adiante, assim como também outras equipes.
Sinceramente, duas equipes sem tradição alguma em mundiais, não me apetecem a acompanhar a grande final de domingo. Como diz meu pai, são "seleções modinha" - aquelas que ganham uma vez e depois somem.
Mesmo assim, esperemos domingo para conhecer o Campeão da Copa do Mundo de 2010. Quem sairá vencedora: a laranja ou a fúria? Façam suas apostas pois a sorte está lançada.


Fica a Dica: Livros psicografados por Chico Xavier

segunda-feira, 5 de julho de 2010
O Fica a Dica de hoje apresenta dois livros do médium Chico Xavier, psicografado pelo Espírito de Emmanuel. O primeiro, Há Dois Mil Anos, narra a história de vida do senador romano Publio Lentulus na mesma época que vinha ao mundo o idolatrado Jesus Cristo. A narrativa é centrada nos acontecimentos de angústia e desespero do senador diante do seu orgulho de patrício. O livro conta com diversas palavras que competem ao vocabulário de Roma, que os mais aplicados leitores buscarão em dicionários atuais e encontrarão explicações exorbitantes para o seu conhecimento. Enriquecido com as palavras bem formuladas do espírito que psicografa a obra, o leitor poderá mergulhar nos pensamentos egoístas e sentir na pele os derradeiros instantes de Publio, arrenpendido e renovado para uma nova reencarnação.
O livro certamente ensinará história melhor do que aquela contada nas escolas públicas e particulares de nosso país. Um verdadeiro mar de aprendizado romano através das tradições familiares e imperiais, e também um aprendizado de amor.



Emmanuel dá continuação à obra Há Dois Mil Anos, desta reencarnado não como senador de Roma que se nega ao cristianismo, mas um simples escravo devoto da nova religião de amor Cinquenta Anos Depois. Aqui, Nestório é apenas um coadjuvante, pois o foco principal é a jovem personagem Célia, patrícia de coração enorme, bom e generoso.
Uma história de regeneração e renovação de conceitos de idéias imperiais. O cristianismo perseguido começa a se modificar e ocupar espaço na consolação dos corações dos mais orgulhosos. Mas mostra, acima de tudo, renúncia e sofrimento, amargura e dor na vida da pequena jovem, que acreditando no sacrifício colhe os frutos da eterna felicidade. Os personagens envolvidos, os bons e rigídos e os maus coadjuvantes que tramam planos de infelicidade fazem crescer um fio de sofrimentos e mortes, porém, no final, todos vêem as realidades de seus atos maliciosos e se preparam mais uma vez para a reencarnação e provas dificeis de resgate.




Crítica : A Televisão Levada a Sério


Livro “A televisão levada a sério” de Arlindo Machado

O autor Arlindo Machado, em seu livro A televisão levada a sério, busca conscientizar as pessoas do papel da televisão e em cima disso, analisar todas as partes que a compõe como meio audiovisual da comunicação. Em certo capítulo, ele discute a respeito de gêneros, mas não do modo que estamos acostumados a abordar. Baseando-se nos estudos de Mikhail Bakhtin, que define gênero como um modo de organizar idéias, meios e recursos expressivos, Machado procura trazer aos leitores uma nova forma de se ver TV: ver, nas entrelinhas da imagem e do som, a sua estrutura. Mas para começar a discussão o autor remonta épocas antigas, relembra vários estudiosos, autores e pensadores e gasta mais de duas páginas falando a respeito do corpo humano. Entende-se perfeitamente a comparação e o esclarecimento que pretendia dar para melhor compreensão do assunto, porém, faz muitos devaneios e perde muito do seu tempo com essa reflexão profunda. Quando finalmente inicia-se a parte televisiva, começamos a perceber a perplexidade do que está por trás de um telejornal, por exemplo. Existem diversas formas de se fazer um programa, ele pode conter vinhetas, ter muitos ou poucos blocos, reportagens gravadas e ao vivo, é o que o autor nomeia de enunciado, produzidos de forma única mas com o mesmo objetivo.
Arlindo Machado, chama então nossa atenção para algo que sempre ouvimos nossos mestres afirmarem absolutamente o contrário: a matéria-prima da TV é a oralidade, o discurso. Ora, se você tem alguém falando e argumentando sobre determinado assunto, as pessoas prendem sua atenção no que ele estará lhe dizendo, com exceção em casos específicos como uma novela, onde é criada toda uma moda e estilo. Mas em um telejornal é bem diferente. É o que o autor discute e analisa conforme a definição de diálogo - um debate, uma discussão, um confronto de diferentes visões sobre o tema ou ainda, provocar o interlocutor. Tudo o que Machado nos diz a respeito dos diálogos é meramente o que nos ocorre da boca para fora. Ou seja, o debate Socrático na TV não existe, pois ele está fundamentalmente ligados em uma roda de interesses políticos e privados no qual o autor preferiu ignorar.
Isso é um fato que talvez prejudique um pouco a sua análise, visto que ele não quis considerar esses pontos, os mais determinantes na forma de produzir um telejornal - tema que ele abordará posteriormente nos capítulos do livro. Ele fica restrito a apenas uma análise de conteúdo, muito boa por sinal, mas sem se envolver com os aspectos políticos, justamente uma das coisas que mais definiria a abordagem de um programa televisivo. Nisto, o autor peca. Porém, é compreensível que Machado queria mostrar um estudo puro, da própria natureza do telejornal, sem levar tais coisas em consideração.
O primeiro ponto citado corresponde as diversas leituras que o telespectador faz de um jornal, em outras palavras, a sociedade tem sim como formar uma opinião e refletir sobre aquilo que está vendo e isto por sua vez, gera diferentes opiniões. O telejornal é um mediador entre esse telespectador e o que está acontecendo ou sendo vivido na pele por outras pessoas. A função primordial para o autor vai muito além do simplesmente informar, é mediar, passar a conversa e o ocorrido através do apresentador, do repórter e dos entrevistados - os sujeitos falantes.
Segundo Machado, o telejornal é dividido em dois modelos: centralizados e opinativos - aqueles de comentários editoriais, em que o apresentador pode dar sua opinião (como Bóris Casoy) e exercer várias funções - e o polifônico - aquele em que o âncora não emite opinião diretamente e para isso tem-se o comentarista, o especialista e analista.
Realmente existem esses tipos de telejornais, mas ainda diria que alguns se encaixam nos dois perfis citados acima. Nem concordaria com o que disse o autor a respeito do modelo opinativo, quando afirma indiretamente no texto, que ele subestima a inteligência do telespectador. O âncora coloca abertamente sua posição a respeito de determinado assunto que ele obviamente compreende, ou no mínimo estudou. As pessoas estão aptas a escutá-lo sem um pré-julgamento e se são capazes de “ler” o telejornal como Machado afirmou anteriormente, são capazes também de formar suas próprias opiniões independendo do modelo estrutural do telejornal.
Mas aqui ainda cabe um parâmetro, logicamente de acordo com o que presenciamos no dia a dia, de que o telespectador não é ignorante, ele simplesmente tem preguiça de refletir. Assim, deixando a parte do pensar apenas para a imprensa de forma geral e principalmente a televisiva, o que de fato o torna facilmente um ser manipulado.
O autor ignorou completamente o lado manipulador da televisão que influencia em todas as estruturas de todos os programas, telejornais ou não. E ainda os critica pela desorganização e embaralho de acontecimentos onde não há coerência, onde as imagens e depoimentos nos são jogados de forma bagunçada que não encaixam em uma única peça final.
Arlindo Machado, apesar de expressar bem suas idéias, baseia-se em acontecimentos, fatos e noticiários de outras décadas. Décadas essas que não correspondem tanto a nossa atualidade, mas que apenas fazem parte de uma história que nos trouxe até aqui. Nos anos comentados pelo autor, havia crises, guerras, grandes conflitos, batalhas e hoje em dia, isso de fato, mal acontece. As preocupações são outras. É mais política pura do que lutas territoriais de inimigos. É a política que Machado ignorou e que domina as empresas, os grandes veículos da comunicação – consequentemente as maiores emissoras de televisão do país que produzem os telejornais que a sociedade assiste e acompanha.
Apesar de se desviar desses pontos, a pretensão do autor é analisar e refletir sobre um determinado programa, sua estrutura, como ele é feito e montado, da forma que todos gostaríamos que fosse. Verdadeiro. Real. É exatamente o que alunos e profissionais da área deveriam ler, aprender, praticar e claramente fazer como Machado – ignorar a politicagem – e dar valor a substância que move (ou deveria mover) um telejornal.

Retrospectiva: Como eram os sites há 12 anos

domingo, 4 de julho de 2010
Sessão Retrospectiva apresenta como eram sites do Google, Yahoo, Hotmail e Amazon há alguns anos atrás. Compare você mesmo:

Amazon 1998:



Amazon 2010:




Google 1998:


Google 2010:



Hotmail 1998:





Hotmail 2010:




Yahoo 1998:



Yahoo 2010:


Vi no Lolcos

Frases para a derrota do Brasil

sábado, 3 de julho de 2010
A derrota pode ser analisada com a ajuda de frases:

“A bola é um detalhe” – Felipe Melo

“Meu nome não é Robinho, é Zé Pequeno!” – Robinho ameaçando um zagueiro holandês.

“Eu deixei na mão de Deus. Lancei a bola para Ele na grande área, mas Ele não compareceu.” – Kaká, aprendendo que reza de bispa não resolve.

“Talvez, de repente, quem sabe, se eu botar mais um atacante...” – Dunga, 30 minutos DEPOIS do fim do jogo.

“Quem tava jogando?” – Mallu Magalhães.

“Vou torcer muito. Vou sentar em cima da vuvuzela e, aaaafe, não vou sair mais.” –Caetano Veloso antes do jogo.

“Aêêêêêê, o Brasil perdeeeeeu” –Angélica, lamentando o jogo em angeliquês.

“Eu sentei e chorei pela seleção, pelo fim do meu namoro, pela expansão do Universo e pelo novo disco do Fresno” – Emo demonstrando seus sentimentos no Youtube.

“E agora? O que eu vou fazer com essas 10 mil vuvuzelas?” – Comerciante arrependido por ter apostado no Hexa.

Vi no waltercarrilho

Paródia do trailer de Eclipse envolve Lula, Dilma e Serra

Uma paródia do trailer do filme Eclipse foi feito pelo pessoal do Galo Frito . O vídeo é uma montagem feita especialmente para as eleições, mostrando Lula como o vampiro Edward Cullen, a candidata do PT, Dilma Roussef, como a humana e mortal Bella Swan e o candidato do PSDB, José Serra, como o lobisomem Jacob Black. Confira o trailer muito bem bolado logo abaixo:


A laranja azeda e o adeus brasileiro

sexta-feira, 2 de julho de 2010
Esta noite eu sonhei que o Brasil havia perdido o jogo contra a Holanda, e minha visão futurística se concretizou na cabeçada de Felipe Melo para o gol - contra. O comentarista da Band, Neto, afirmou durante todo o jogo que o empate dos laranjas tinha sido um erro do "melhor goleiro do mundo", Júlio César. Me desculpe então discordar de um especialista do assunto - muito mais do que eu - mas ele estava na bola e ia pegá-la ou dar um soco se não estivesse ali a cabeça de Felipe Melo, que como afirmei em outros posts, é ruim demais!
Mas você ainda acha que a culpa é dele? Se aqui temos um culpado, este ser se chama Dunga. O nosso técnico que desde o início, lá na convocação, arruma problemas com a imprensa, fez treinos fechados, conquistou adversários dentro do próprio país, xingou jornalistas (e não me importa aqui se foram da Globo e nem se estavam certos ou errados) - Não assumiu a posição que lhe cabia, que era de, exclusivamente, técnico de uma seleção penta campeã.
E uma seleção penta campeã não entra em campo com sete volantes, com jogador machucado, com gente que não sabe nem o que é uma Copa do Mundo, com uma zaga maravilhosa, mas que não tem ligação alguma com o ataque. Muito menos com um técnico arrogante que não sabe dirigir uma equipe, pois colocar Nilmar no lugar de Luís Fabiano é o fim do mundo! E foi.
Até aqui o Brasil havia enfrentado times fracos e a Holanda foi a primeira "razoável" que a seleção teve pela frente. Era óbvio que jogando dentro dessa retranca do Dunga, um gol tomado e tudo estaria perdido. E os laranjinhas que não jogaram nada no primeiro tempo e que não são uma grande equipe, mudaram sua forma de bater na bola e com a ajudinha de Felipe Melo, empataram e viraram. Se alguém reparou, nenhum escanteio do Brasil ofereceu perigo à Holanda. Nenhum! Todos foram muito mal cobrados. E não adianta arrebentar com lindos passes em 45 minutos, se você comete erros infantis durante toda a campanha.

A seleção brasileira "chupou" uma laranja muito azeda. Parabéns Holanda!

No escurinho do cinema...os absurdos!

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Deixei este post ser algo à parte do último, a crítica de Eclipse, pois é um assunto que merece ser abordado de uma forma diferente. Estava com minha amiga dentro da sala do cinema, prontas e ansiosas para ver o filme. O Cinemark é O Cinema né, mas logo que sentei pude observar que quatro meninas, que deviam ter entre 12 e 14 anos, nos incomodariam diretamente com seus berros e muito mais. E não estava errada.
A sala apagou suas primeiras luzes e ouviram-se gritos, depois quando tudo ficou no escuro, mais gritos. A platéia aplaudiu até mesmo a propaganda de segurança do Cinemark, como se fosse uma verdadeira lição de vida. Quanto exagero!
Começamos enfim a assistir Eclipse e já na primeira cena romântica e melosa de Edward, o público soltava seus suspiros e seus "ahhhhhhhhhhhhhhhh". Mas o pior estava por vir, sabíamos todos disso. Bastava Jacob aparecer e aquele cinema ia abaixo com os gritos estéricos das garotas - inclusive as que estavam sentadas atrás de mim. Não era preciso que ele estivesse sem camisa, a sua presença já era o suficiente para tanto.
Eis que em dado momento do filme, mais uma vez o lobisomem sem-camisa dando o ar de sua graça, escuto uma das meninas ali atrás dizer: "P****Q****P**** como esse cara é gostoso!". Então recordei-me da época de infância, onde eu jamais pronunciei palavras tão fortes e chulas como as que esta garotinha acabava de balbuciar aos trancos e barrancos da sua voz infantil.
Se fosse minha filha - e eu não quero ter filhos - tavez fosse uma mãe muito má, porque daria-lhe um tapa tão sincero para que nunca mais repetisse isso. Mas eu ainda sabia que não deveria me espantar, já que crianças de 4 anos sabem falar nomes feios e palavrões.
A pior parte estava ainda por vir, na cena mais linda do filme, quando Bella tenta convencer Edward de terem sua primeira relação. Mas ele, cavalheiro das antigas, não se deixa levar, faz uma declaração e a pede em casamento - o acordo dele para que enfim eles concretizassem o seu desejo daquela noite. A cena mais bonita de Eclipse. Um pedido de casamento cheio de amor. Estragada por uma geração que não sabe amar.
A menininha comenta em alto e bom tom: "Ahhhh que coisa mais CARETA". E meus olhos ainda fixos na telona não perderam o foco, mesmo que meus ouvidos tivessem dado voz aos meus pensamentos mais íntimos a respeito daquela frase. De fato, fiquei abismada, mas não deveria ficar. Chego a conclusão que sou uma velha aos 21 anos de idade, porque nos meus tempos curtíamos a infância e a pré-adolescência com brincadeiras e educação, videogames com jogos do Mario Bros e sem calculadora nas provas de matemática. Aonde foi parar o esconde-esconde? O pega-pega? Esta nova geração se importa mais com sexo antes do casamento e não sabem o que estão jogando fora. E se falamos estas coisas, somos velhotes, somos CARETAS como a garota diz. Pobre nova geração que não aproveita sua época no momento certo e que tudo faz precosemente sem pensar. É de dar dó e pena ao mesmo tempo.
O que antes era um tabu e não se podia falar em público, tanto foi modificado que hoje é tratado com descaso e é banalizado por pessoas que nem largaram as fraldas! Eu gostaria de dizer a estas meninas que a minha educação com relação ao sexo é: sexo é amor. E é também algo que, devido a falta de consideração e importância que elas pareciam dar ao assunto, dificilmente descobrirão o que é.
Mas voltando ao filme, na mesma cena, o personagem Edward se desculpava com Bella por ser tão arcaico. Novamente a menina se vira para a amiga e pergunta: "O que é arcaico?" . Não há nenhum problema no fato dela não saber o significado da palavras, mas...tentei entender...ela não sabe o que é "arcaico", mas sabe que pode ter sexo antes do casamento e que se for depois, é "careta". Arcaico...careta...que interessante não? Os prazeres banais são colocados à frente dos valores morais e da educação. Meu Deus, o que será de nosso país no futuro? Voltei ao filme para me concentrar e ao sair tentei esquecer os comentários lamentáveis de uma simples menina que nem começou a viver e já está vivendo errado.