Crítica: Mulher Maravilha

sábado, 19 de agosto de 2017
Gal Gadot brilha e DC emplaca boa bilheteria nos cinemas

Divulgação

Quando a DC anunciou que teríamos pela frente um filme solo da Mulher Maravilha, já estava me preparando para o pior. Primeiro, porque a heroína nunca esteve no meu top 5 dos heróis, e segundo porque a DC já mostrou diversas vezes que não sabe retratar o seu universo nas telas do cinema. Mas o susto caiu por terra. Wonder Woman é o melhor filme da empresa até aqui.

O mais interessante, no entanto, é que a própria história, apesar de retratar a passagem da Primeira Guerra Mundial, é mais contemporânea do que jamais poderíamos imaginar. Em épocas de “empoderamento feminino”, “feminismo”, “direitos das mulheres”, “luta por igualdade de gênero”, vemos na tela a beleza de Gal Gadot expor brilhantemente uma atuação impecável, colocando à toda prova uma mulher extremamente feminista, de uma delicadeza natural e uma força descomunal.

No início vemos a infância de Diana, protegida por sua mãe, treinando as escondidas com sua tia Antíope. Com o desenrolar da trama e o encontro com Steve Trevor (Chris Paine), ela descobre um novo mundo, muito mais sombrio e cruel, onde pessoas se matam em nome de uma Guerra que parece sem fim. A confusão da personagem em entender este novo mundo chega a ser hilário e rende algumas – poucas, mas boas – risadas.  Isso porque a ingenuidade e inocência dela diante do cenário da época já é o suficiente para aliviar a tensão que servirá como um boom para o grande final.

Diferente dos filmes que se seguiram com Batman e Superman, as cenas de luta, batalha e pancadaria não são sem sentido, sem nexo e nem estão ali apenas para fazer o filme durar alguns minutos. Em “Wonder Woman” elas realmente tem um propósito. E não há sensação mais libertadora e emocionante do que ver a primeira grande cena da Mulher Maravilha no campo de batalha – a primeira heroína que não veste uma roupa super justa, que seus atributos físicos não servem de chamariz para as câmeras, e muito menos que ela precisa ser protegida em algum momento.  Esqueça tudo o que você já viu sobre isso até aqui e esteja pronto para embarcar nas passadas de uma verdadeira amazona.

Esta Diana é também mulher. Tem seus desejos, seus amores, suas emoções e suas fraquezas. E quando suas fraquezas estão expostas, quando suas convicções começam a cair por terra, é Steve quem aparece para lhe “socorrer”, não como o príncipe salva a princesa, mas como o homem que apoia a mulher para não cair. A partir daí o que vemos nas telas é uma imensa chuva de emoções: choro, raiva, tristeza, dor, esperança, convicção e alegria. Se em algum momento a DC pecou neste filme, ficou apenas por conta de alguns pequenos efeitos especiais – principalmente em Temiscera – que ficaram com uma qualidade abaixo do que é esperado por um longa destes. Mas você nem vai se lembrar disso até o final.

É extremamente curioso que “Wonder Woman” também possui à sua frente outra protagonista mulher, a diretora Patty Jekins. No fim até nos questionamos “Por que tanto tempo para sair um filme desses?”. Por que a DC demorou tanto para acertar aquilo que a Marvel faz tão bem há anos? E a Marvel com certeza vai seguir o mesmo caminho com Viúva Negra, não há dúvidas. Resta saber se a DC manterá a qualidade de enredo sem se preocupar demais com a “pancadaria” desnecessária e se a Marvel dará o mesmo tom menos “sensual” às suas personagens.

Como disse anteriormente, em tempos de “feminismo” e “empoderamento” é bom ver e testemunhar que a luta vale a pena, mas é também muito bom ver que não é preciso extremismos e radicalismos. Mulher Maravilha mostra, acima de tudo, que é possível combater sem se envolver na sujeira. 

Produtos Petbrilho

Alguns produtos do mercado estão aí para nos ajudar. São infinitos “pipi pode”, “pipi não pode”, “anti mordedura”, “anti mutilação”, que todo dono de pet costuma ter em casa, principalmente quando seu melhor amigo ainda é um filhote. Infelizmente, mesmo depois de adultos, eles continuam com algumas manias insuperáveis. Testei alguns produtos da Petbrilho e vocês podem conferir agora a avaliação e eficácia para usar nos seus:

Chewie se questionando sobre os novos produtos 
Um dos grandes dilemas de todo tutor de um cão é o xixi. O meu cãozinho, por exemplo, já aprendeu onde precisa fazer suas necessidades, mas às vezes ele “bate na trave”. Por isso decidi testar o kit Varre Xixi, que vem em uma caixa com pá, vassourinha e um pote com uma substância em pó que promete secar a urina do seu bichinho. O kit é simples: achou um xixi no chão? Salpique o pó por cima e espere 1 min. O que era líquido será totalmente absorvido e você poderá recolher com a pá e a vassourinha.



O perfume suave do pó cobre o cheiro da urina e apesar da fabricante informar que não é necessária mais limpeza, ainda considerei a passagem de um pano com desinfetante – apenas por garantia de higiene do local. Muito cuidado na hora em que for limpar a vassourinha, pois o pó pode ficar grudado nela e você aspira um pouco se balançar ou sacudir dentro do lixo, por exemplo.


Outro produto foi o Banho a Seco, essencial para os dias de inverno – e porque não dizer também os de “preguiça” -, para manter o pet limpinho. Ao passar seguindo as recomendações da embalagem, não posso dizer que é notável visualmente, alguma diferença. Isto não. Porém, tirou aquele mal cheiro e o deixou muito perfumado. Algumas visitas me questionaram se havia acabado de dar banho nele e apenas tinha aplicado o banho a seco no dia anterior. Em outras palavras, o produto é bom e eficaz.



Também tive a oportunidade adquirir um Condicionador de Cereais da fabricante, que estou usando junto com o shampoo da marca Colie, de morango. Não costumo misturar duas marcas, mas dessa vez mudei de ideia pois ambos os cheiros eram maravilhosos. O pelo ficou muito macio e brilhante, assim como a pele por baixo. Além de ter ficado fácil de pentear, tive a impressão que a higiene se manteve por mais tempo, ou seja, aparência menos suja e um cheiro que foi facilmente coberto pelo banho a seco.

Enfim, minha impressão sobre a marca foi bastante positiva. Acredito que nada seja 100% e pode variar de pet para pet, ambiente, etc, mas a marca cumpre o que promete e agrada não somente no resultado como também no bolso do consumidor quando comparados a outros do mercado.  E você? O que acha?