A curtíssima passagem da personagem Bree no livro Eclipse, de Stephenie Meyer, rendeu uma boa história. Muito diferente daquele mundo encantado de Bella Swan, do romantismo antigo de Edward Cullen e dos músculos aventureiros de Jacob Black, A breve segunda vida de Bree Tanner - Uma história de Eclipse, traz a vida sombria de uma recém-criada. O leitor terá aqui aquilo que mais cobraram de Meyer: uma história de vampiros.
Bree vive com os mesmos enigmas de todos os outros, não sabe o "por que" daquela existência, nem o "por que" estavam ali, nem o que fazer. A única coisa que ela tinha certeza é que todos "não pensavam", "eram um bando de idiotas", que a sede por sangue fazia sua garganta arder, e que estaria protegida por Fred - o único dos 22 vampiros criados por Riley e Victória que possuía um talento.
Ninguém conseguia ficar perto de Fred, exceto Bree. Os dois não se falavam, não conversavam, mas certamente entendiam que Riley não era confiável. Em meio a uma caçada, a jovem de apenas 15 ou 16 anos (ela não se recordava muito da vida humana) encontrou Diego, braço direito de seu líder, que a fez repensar em todas as coisas. Juntos, eles descobriram que não queimavam ao ficarem no sol como Riley contara. Era apenas a primeira de muitas mentiras contadas a eles, simplesmente para mantê-los sob controle.
A sede de sangue humano era uma distração natural. Nenhum deles podiam se concentrar ou pensar quando estavam com fome. Era tudo um plano. Apesar das descobertas que Bree e Diego faziam a respeito de sua própria espécie, o sol, os quatro vultos de preto, leis dos vampiros...tudo agora eles iam sabendo aos poucos, mas sem nenhum entendimento profundo. Sabiam que estavam sendo criados como um exército, um exército ilegal.
Bree vive com os mesmos enigmas de todos os outros, não sabe o "por que" daquela existência, nem o "por que" estavam ali, nem o que fazer. A única coisa que ela tinha certeza é que todos "não pensavam", "eram um bando de idiotas", que a sede por sangue fazia sua garganta arder, e que estaria protegida por Fred - o único dos 22 vampiros criados por Riley e Victória que possuía um talento.
Ninguém conseguia ficar perto de Fred, exceto Bree. Os dois não se falavam, não conversavam, mas certamente entendiam que Riley não era confiável. Em meio a uma caçada, a jovem de apenas 15 ou 16 anos (ela não se recordava muito da vida humana) encontrou Diego, braço direito de seu líder, que a fez repensar em todas as coisas. Juntos, eles descobriram que não queimavam ao ficarem no sol como Riley contara. Era apenas a primeira de muitas mentiras contadas a eles, simplesmente para mantê-los sob controle.
A sede de sangue humano era uma distração natural. Nenhum deles podiam se concentrar ou pensar quando estavam com fome. Era tudo um plano. Apesar das descobertas que Bree e Diego faziam a respeito de sua própria espécie, o sol, os quatro vultos de preto, leis dos vampiros...tudo agora eles iam sabendo aos poucos, mas sem nenhum entendimento profundo. Sabiam que estavam sendo criados como um exército, um exército ilegal.
E todos os fatos que ainda não faziam nenhum sentido, não abalaram a confiança de Diego em Riley, que acabou terminando da forma que Bree viera finalmente compreender 4 dias depois - o dia que soube de tudo e, consequentemente, seu último dia de vida.
Bree Tanner viveu no meio de mentiras, viveu para sobreviver em um mundo que ela nunca chegou a conhecer. Apesar de ser jovem, ela com certeza era inteligente o suficiente para saber onde ficar, o que fazer, as companhias que deveria ter. Mas esta mesma inocência causou sua morte: ter acreditado em Riley que Diego lutaria contra os olhos amarelos, então jogando a idéia de que ele estaria morto para longe da sua mente juvenil. Se não fosse por Diego, Bree teria fugido junto com Fred.
Bree Tanner viveu no meio de mentiras, viveu para sobreviver em um mundo que ela nunca chegou a conhecer. Apesar de ser jovem, ela com certeza era inteligente o suficiente para saber onde ficar, o que fazer, as companhias que deveria ter. Mas esta mesma inocência causou sua morte: ter acreditado em Riley que Diego lutaria contra os olhos amarelos, então jogando a idéia de que ele estaria morto para longe da sua mente juvenil. Se não fosse por Diego, Bree teria fugido junto com Fred.
Nos momentos que antecederiam o seu fim como vampira, tudo fazia sentido e os fatos, as conversas, os discursos, o exército, a luta, ficava claro dentro de seus pensamentos. Mas antes de morrer ela ainda foi digna de uma boa "pessoa"...revelou tudo o que testemunhou ao rapaz de cabelos de bronze, o que ela julgava ser aquele que tinha o talento de ler mentes. E ao mesmo tempo escondeu o que podia dos quatro vultos negros.
Pela primeira vez em quatro livros que compõe a série Twilight, Stephenie Meyer abordou a vida solitária e sombria de um vampiro, mesmo que não tenha sido como muitos imaginem. Todos os leitores já sabem o final doloroso de Bree e talvez por isso, durante a leitura, grande parte sentirá dó da jovem ou ficará comovido, justamente por saber que ela teve outras opções e poderia ter tido outro fim. Pobre Bree, estava em uma vida que ela nem sequer chegou a viver ou a conhecer.
"Eu fechei os olhos" - foi a última frase dita por seus pensamentos no livro. E assim terminou a breve segunda vida de Bree Tanner.
Pela primeira vez em quatro livros que compõe a série Twilight, Stephenie Meyer abordou a vida solitária e sombria de um vampiro, mesmo que não tenha sido como muitos imaginem. Todos os leitores já sabem o final doloroso de Bree e talvez por isso, durante a leitura, grande parte sentirá dó da jovem ou ficará comovido, justamente por saber que ela teve outras opções e poderia ter tido outro fim. Pobre Bree, estava em uma vida que ela nem sequer chegou a viver ou a conhecer.
"Eu fechei os olhos" - foi a última frase dita por seus pensamentos no livro. E assim terminou a breve segunda vida de Bree Tanner.
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