Vítimas até de si mesmas

terça-feira, 27 de julho de 2010
Era algo que não gostaria de comentar no blog, mas devido as proporções que as notícias tomaram, decidi me manifestar neste pequeno espaço virtual. Refiro-me as mortes do fiho da atriz Cissa Guimarães e da moã Eliza Samudio.
Quero deixar claro que aqui só manifesto MINHA opinião, já que estamos em um país teoricamente livre para expressões. Vamos lá. Primeiramente, deixo claro que não acompanho muito o que se passa na televisão, já que não há boas programações de fato e também porque pertenço a uma geração bem "cibercultural". Mas, do pouco que leio nos sites de notícias e do que escuto falar na boca do povo, formo um pensamento, uma linha de racíocinio. Muito bem, são fatos tristes, marcantes, chocantes, ruins. Todos estão com dó, com pena, lamentando a morte de tais pessoas e talvez até rezando por suas almas e acabam não parando para refletir nos fatos.
Neste caso, me refiro a Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho de Cissa Guimarães. Ele morreu atropelado no túnel Acústico, sul do Rio de Janeiro. Era noite, por volta de 1 da manhã e o túnel estava interditado para manutenção, e o jovem andava de skate com os amigos. Sei que o motorista teve sua parcela de culpa, não o socorreu, estava em alta velocidade (pelo menos é o que alguns jornais dizem), ou seja, o nome disto é ACIDENTE.
Da parte do motorista todos já sabem, mas e o jovem? Eu me pergunto: o que faz alguém andar de skate em um túnel de madrugada? Não importa que o túnel estivesse interditado - o que significa que não havia perigo de automóveis circulando - mas certamente, eu não entraria em um lugar que estivesse em manutenção, pois isso já representa o risco de um acidente, mesmo que a chance de acontecer fosse 1%. Então porque "raios" ele e os amigos andariam de skate ali tranquilamente? É uma questão de conhecimento, maturidade e bom senso.
E o que dizer então do caso Eliza Samudio, composto de vários absurdos e fatos sem nexo, tanto da parte da vítima, como também dos responsáveis pelo crime e a polícia que investiga o caso. Porque Eliza iria ao encontro de um homem que já havia ameaçado tantas vezes e ainda com o filho de 4 meses (na época)? Porque ao menos não estava acompanhada? E o que dizer do goleiro Bruno, com tantas chances de ter entrado na lista dos convocados de ontem por Mano Menezes, novo técnico da seleção. Ele nem sabia se o bebê era realmente filho dele.
Ainda tem mais. Os cães da raça rottweiler que foram encontrados na suposta casa onde estaria Eliza, "receberam a morte", literalmente. Ao invés de fazerem Bruno e os outros contarem a participação no caso e muito mais e buscarem o corpo da mulher, os cães "pagam o pato". Tanta gente que deveria estar no lugar dos Rottweiler, mas não, foram mortos e nem sequer sabem o motivo.
As vítimas são vítimas de si mesmas seja por incoenrência, imaturidade, perdição ou por falta de uma justiça que seja realmente justa.

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