Empresa trabalha há seis anos para implantar o GN na metrópole dando conforto, redução de gastos e segurança
Em 2003, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) ampliou em 100 km as áreas da cidade que receberam o Gás Natural (GN). A maior região beneficiada foi o centro da grande metrópole, seguidas dos bairros Campo Belo e Real Parque (Zona Sul), Vila Prudente (zona Leste), Santana (Zona norte) e Jardim Quedala (Zona oeste).
Até então, 370 mil clientes tinham gás encanado e esta reforma juntou mais 50 mil residências ao novo grupo. Foram investidos pela Comgás cerca de 200 milhões de reais. Para muitos, o gás natural ainda é para ser olhado com certa desconfiança e entre os paulistanos, o número de habitantes que usam o produto ainda é baixo.
Porém, o gás encanado é mais bem recomendado do que o popular GLP (gás liquefeito de petróleo), ou gás de cozinha, para uma metrópole tão problemática como São Paulo. As vantagens são simples e podem ser aproveitadas em qualquer lugar em que forem utilizadas, seja em indústrias, casas ou automóveis. É mais econômico, contínuo, não necessita trocar o pesado botijão (no caso de residências e apartamentos) e o valor do pagamento só chega ao final do mês, como a conta de água, luz e telefone.
As empresas investem grande parte de suas receitas anuais em proteção ambiental, otimização de energia, saúde e segurança. Com o GN elas reduzem custos operacionais, evitam gastos com manutenção e compra de equipamentos antipoluentes, além de ser útil na geração de energia elétrica e climatização (ar quente ou frio).
No botijão, alguns elementos densos ficam retidos no fundo e provocam a chama amarela, geralmente vista quando o gás está acabando. Isso quer dizer que 10% dele não é consumido. Já com o GN o aproveitamento é total e sua chama constante e azul evita que panelas fiquem queimadas.
Em relação à segurança, o diretor de operações da Comgás, José Carlos Broisler, diz que não é necessário se preocupar, pois o gás encanado é mais leve que o oxigênio. “Se por descuido houver algum vazamento, o gás natural se dissipará no ar e não ficará retido nas paredes, como acontece com o gás de botijão, por ser mais denso. Em caso de emergência atenderemos rapidamente o cliente” afirma.
Além de tudo, o gás natural contribui para a redução de poluentes, dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e óxido nítrico (NO2) e partículas, consequentemente diminuindo os riscos de efeito estufa, chuva ácida, produção de cinzas e detritos e melhorando a qualidade de vida de grandes cidades como São Paulo. Por se tratar de um combustível fóssil, não é uma energia renovável, porém, é inodoro, incolor e não causa intoxicação.
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