Recordista de bilheteria mundial aplicou novas ferramentas que prometem revolucionar o modo de fazer filmes
Divulgação
O personagem Jake Sully descobrindo Pandora
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O personagem Jake Sully descobrindo Pandora
O mundo de Pandora, que serve de cenário para “Avatar”, com suas misteriosas e encantadoras fauna e flora, lotaram os cinemas. O filme mais caro de Hollywood, com custo de entre 500 e 700 milhões de dólares, foi o campeão de bilheteria de todos os tempos. O longa também representa um marco, não pelo enredo, mas pela tecnologia que possibilitou a construção de um mundo recheado de efeitos especiais de encher os olhos do público.
Dez anos de pesquisas e o fascínio pelas ferramentas tecnológicas fizeram Paul Debevec, vencedor do Oscar de Avanços Tecnológicos e Efeitos Especiais, estudar muito. “Estudei técnicas de computação gráfica e maneiras de ver com o computador, de analisar fotos para entender o tridimensional de uma cena e saber como a luz reflete”, contou em uma entrevista a um canal pago.
James Cameron queria que “Avatar” fosse todo em 3D e isso acabou exigindo a reformulação da tecnologia das câmeras, em aperfeiçoar a qualidade da imagem e expressões faciais e corporais dos atores. Para isso eles precisaram usar malhas que possuíam pequenos refletores, assim, as 140 câmeras captavam os movimentos e enviavam a um banco de dados. “Nunca vamos substituir a arte da atuação. Nada seria convincente se não fossem os atores”, afirma Debevec.
Expressão e efeitos visuais
A expressão facial é o ponto mais importante do trabalho em um filme e exatamente por este motivo os técnicos colocaram microcâmeras a poucos centímetros do rosto dos atores. A partir daí, o resultado obtido passou pelo mesmo processo usado nos movimentos e a equipe conseguiu um produto final tão fiel quanto a imagem original.
“Os rostos eram os maiores desafios”, explica Paul a respeito de suas dificuldades em criar um trabalho que possibilitasse aos artistas de efeitos especiais fazerem faces humanas digitais. “Capturamos os dados com várias luzes, acendendo-as com intensidades e direções diferentes”, completou.
No caso do cenário, porém, nem todo ele precisa do mesmo processo, que foi aplicado somente nas cenas em que os personagens pulam sobre troncos ou árvores. O resto é imagem gerada por computador – o chamado CGI. Os movimentos das câmeras para cima, baixo e lados, como nas cenas de voo, por exemplo, é pura e unicamente feito de forma virtual, o que deu liberdade ilimitada ao diretor de fotografia de “Avatar”, Mauro Fiore, premiado com o Oscar da categoria no último domingo. O longa também venceu nas categorias de direção de arte e efeitos especiais.
Dez anos de pesquisas e o fascínio pelas ferramentas tecnológicas fizeram Paul Debevec, vencedor do Oscar de Avanços Tecnológicos e Efeitos Especiais, estudar muito. “Estudei técnicas de computação gráfica e maneiras de ver com o computador, de analisar fotos para entender o tridimensional de uma cena e saber como a luz reflete”, contou em uma entrevista a um canal pago.
James Cameron queria que “Avatar” fosse todo em 3D e isso acabou exigindo a reformulação da tecnologia das câmeras, em aperfeiçoar a qualidade da imagem e expressões faciais e corporais dos atores. Para isso eles precisaram usar malhas que possuíam pequenos refletores, assim, as 140 câmeras captavam os movimentos e enviavam a um banco de dados. “Nunca vamos substituir a arte da atuação. Nada seria convincente se não fossem os atores”, afirma Debevec.
Expressão e efeitos visuais
A expressão facial é o ponto mais importante do trabalho em um filme e exatamente por este motivo os técnicos colocaram microcâmeras a poucos centímetros do rosto dos atores. A partir daí, o resultado obtido passou pelo mesmo processo usado nos movimentos e a equipe conseguiu um produto final tão fiel quanto a imagem original.
“Os rostos eram os maiores desafios”, explica Paul a respeito de suas dificuldades em criar um trabalho que possibilitasse aos artistas de efeitos especiais fazerem faces humanas digitais. “Capturamos os dados com várias luzes, acendendo-as com intensidades e direções diferentes”, completou.
No caso do cenário, porém, nem todo ele precisa do mesmo processo, que foi aplicado somente nas cenas em que os personagens pulam sobre troncos ou árvores. O resto é imagem gerada por computador – o chamado CGI. Os movimentos das câmeras para cima, baixo e lados, como nas cenas de voo, por exemplo, é pura e unicamente feito de forma virtual, o que deu liberdade ilimitada ao diretor de fotografia de “Avatar”, Mauro Fiore, premiado com o Oscar da categoria no último domingo. O longa também venceu nas categorias de direção de arte e efeitos especiais.
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