Hoje, de madrugada, eu havia feito um post sobre os 100 anos do Corinthians. Mas antes disso, já tinha escrito uma matéria para O Estado RJ sobre o assunto. Desta vez, deixando a emoção de lado, assim como também, a paixão corintiana, vocês poderão conferir a minha "neutralidade jornalística" (rsrsrs). E vejam só se não há mesmo uma diferença básica.
1º de Setembro: dia do preto e branco, dia de homenagear o Corinthians!
Clube que nasceu humilde e hoje é um dos maiores do Brasil comemora 100 anos de existência
O futebol de várzea cresceu, e em 1913 o time disputava o primeiro Campeonato Paulista, onde existiam somente os clubes de elite. Assim surgiu o nome “Time do Povo”. Aliás, o que não falta ao Corinthians são apelidos que vieram no decorrer de sua história. Na década de 60, por exemplo, o alvinegro fez um recorde de investimento em seu futebol, o que fez o jornal “A Gazeta Esportiva” tratá-lo como o “Timão do Corinthians”.
O time do povo entrava para a Liga Paulista de Futebol, da qual participavam apenas três equipes: Americano, Germânia e Internacional, conhecidos como os três mosqueteiros. Garantindo o direito de disputar o campeonato, o Corinthians se tornou “o quarto mosqueteiro”. O clube por fim adotou como mascote um mosqueteiro e o padroeiro São Jorge. Mas a partida mais marcante da história do alvinegro foi na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense. A Fiel torcida fez jus ao nome e compareceu em massa ao Maracanã para apoiar o time, em um episódio que ficou conhecido como a “Invasão do Maracanã”.
Ao todo, a equipe alvinegra possui 4 Campeonatos Brasileiros, 3 Copas do Brasil, 5 Toneios Rio-São Paulo (hoje, competição inexistente), 26 Campeonatos Paulistas, 1 polêmico Mundial de Clubes da FIFA, entre outros. Mas o Timão lamenta a falta do título mais cobiçado pela Fiel, a Taça Libertadores. Com uma história cheia de glórias, o amargo rebaixamento em 2007, apesar de triste, não abalou o grito de “Vivo por ti Corinthians” das arquibancadas e dos corações corintianos.
Depois do rebaixamento, a ressurreição corintiana
Para a reestruturação do time, a então badalada MSI saiu de cena junto com Alberto Dualib, e a diretoria corintiana foi renovada, tendo Andrés Sanches como novo presidente. A volta do “Coringão” à elite do futebol chegou com peso, e o marketing funcionou de vez. A contratação do atacante Ronaldo deu novo gás à imprensa e aos torcedores do clube, que ficaram radiantes com a volta do Fenômeno aos gramados brasileiros.
“Eu já sabia da grandeza do Corinthians antes mesmo de chegar. Já temos essa noção de fora, mas quando você está dentro, percebe que é muito mais que isso. É uma nação. Estou muito feliz por ter vindo para cá, não consigo imaginar como seria minha vida sem essa experiência”, afirma Ronaldo (foto ao lado de Roberto Carlos). O jogador falou à imprensa no sábado, no Parque São Jorge, após a apresentação da camisa dos 100 anos do clube.
“O Timão tem torcedores espalhados pelo mundo que acompanham os jogos pela internet, como no Japão, Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. O Corinthians é um fenômeno”, ressalta Claudimir Teixeira, conhecido como Tatinho, tesoureiro do Grêmio Gaviões da Fiel Torcida, a maior torcida organizada da equipe. Fundada por Flávio La Selva, na época da ditadura militar, há 41 anos, a Gaviões se tornou também uma escola de samba. No início era apenas uma ala da Vai-Vai, depois passou a bloco carnavalesco, até se tornar uma das principais agremiações do carnaval paulista.
“O carnaval também é festa de corintiano. É muito bom você entrar na avenida e ver o apoio da torcida, você sabe que nesse momento a arquibancada nunca vai estar parada. Você está ali representando o clube Corinthians”, conclui Leandro Teixeira, irmão de Tatinho. Para o ano do centenário, o alvinegro não abriu mão de festividades e nem de anunciar um dos mais esperados momentos do clube: um estádio.
Construído em Itaquera, o Fielzão, inicialmente, terá capacidade para 48 mil pessoas, mas poderá ser ampliado para 70 mil. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) têm interesse em tornar o Fielzão o estádio oficial da cidade de São Paulo durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. “O sonho está concretizado”, afirma o presidente Andrés Sanches.
Link: http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=5464&editoria=Esportes
Clube que nasceu humilde e hoje é um dos maiores do Brasil comemora 100 anos de existência
Por Alessandra Sabbag
No dia 1 de setembro de 1910, os operários Joaquim Ambrósio, Carlos da Silva, Rafael Perrone, Antônio Pereira e Anselmo Correia fundaram, à luz de uma lamparina no bairro do Bom Retiro, o Sport Club Corinthians Paulista. No ano do centenário, os corintianos comemoram, entre festas e homenagens, o tão prometido estádio do clube, que poderá ser a sede da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014. Jogadores e centenas de torcedores se reuniram no centro de São Paulo para celebrar a data.
O futebol de várzea cresceu, e em 1913 o time disputava o primeiro Campeonato Paulista, onde existiam somente os clubes de elite. Assim surgiu o nome “Time do Povo”. Aliás, o que não falta ao Corinthians são apelidos que vieram no decorrer de sua história. Na década de 60, por exemplo, o alvinegro fez um recorde de investimento em seu futebol, o que fez o jornal “A Gazeta Esportiva” tratá-lo como o “Timão do Corinthians”.
O time do povo entrava para a Liga Paulista de Futebol, da qual participavam apenas três equipes: Americano, Germânia e Internacional, conhecidos como os três mosqueteiros. Garantindo o direito de disputar o campeonato, o Corinthians se tornou “o quarto mosqueteiro”. O clube por fim adotou como mascote um mosqueteiro e o padroeiro São Jorge. Mas a partida mais marcante da história do alvinegro foi na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense. A Fiel torcida fez jus ao nome e compareceu em massa ao Maracanã para apoiar o time, em um episódio que ficou conhecido como a “Invasão do Maracanã”.
Ao todo, a equipe alvinegra possui 4 Campeonatos Brasileiros, 3 Copas do Brasil, 5 Toneios Rio-São Paulo (hoje, competição inexistente), 26 Campeonatos Paulistas, 1 polêmico Mundial de Clubes da FIFA, entre outros. Mas o Timão lamenta a falta do título mais cobiçado pela Fiel, a Taça Libertadores. Com uma história cheia de glórias, o amargo rebaixamento em 2007, apesar de triste, não abalou o grito de “Vivo por ti Corinthians” das arquibancadas e dos corações corintianos.
Depois do rebaixamento, a ressurreição corintiana
Para a reestruturação do time, a então badalada MSI saiu de cena junto com Alberto Dualib, e a diretoria corintiana foi renovada, tendo Andrés Sanches como novo presidente. A volta do “Coringão” à elite do futebol chegou com peso, e o marketing funcionou de vez. A contratação do atacante Ronaldo deu novo gás à imprensa e aos torcedores do clube, que ficaram radiantes com a volta do Fenômeno aos gramados brasileiros.
“Eu já sabia da grandeza do Corinthians antes mesmo de chegar. Já temos essa noção de fora, mas quando você está dentro, percebe que é muito mais que isso. É uma nação. Estou muito feliz por ter vindo para cá, não consigo imaginar como seria minha vida sem essa experiência”, afirma Ronaldo (foto ao lado de Roberto Carlos). O jogador falou à imprensa no sábado, no Parque São Jorge, após a apresentação da camisa dos 100 anos do clube.
“O Timão tem torcedores espalhados pelo mundo que acompanham os jogos pela internet, como no Japão, Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. O Corinthians é um fenômeno”, ressalta Claudimir Teixeira, conhecido como Tatinho, tesoureiro do Grêmio Gaviões da Fiel Torcida, a maior torcida organizada da equipe. Fundada por Flávio La Selva, na época da ditadura militar, há 41 anos, a Gaviões se tornou também uma escola de samba. No início era apenas uma ala da Vai-Vai, depois passou a bloco carnavalesco, até se tornar uma das principais agremiações do carnaval paulista.
“O carnaval também é festa de corintiano. É muito bom você entrar na avenida e ver o apoio da torcida, você sabe que nesse momento a arquibancada nunca vai estar parada. Você está ali representando o clube Corinthians”, conclui Leandro Teixeira, irmão de Tatinho. Para o ano do centenário, o alvinegro não abriu mão de festividades e nem de anunciar um dos mais esperados momentos do clube: um estádio.
Construído em Itaquera, o Fielzão, inicialmente, terá capacidade para 48 mil pessoas, mas poderá ser ampliado para 70 mil. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) têm interesse em tornar o Fielzão o estádio oficial da cidade de São Paulo durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. “O sonho está concretizado”, afirma o presidente Andrés Sanches.
Link: http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=5464&editoria=Esportes
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