Crítica: Karate Kid

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Uma regravação da história que conquistou milhares de adolescentes, Karate Kid é um bom filme. Mas, ao contrário do que muitos dizem por aí, não é para sair chorando da sala do cinema. Mostra superação, dor, medo, confiança em si mesmo, acreditar no que parece impossível...são algumas lições que podemos tirar proveito do longa.

Não será nada surpreendente, nem fantástico, nem nada do outro mundo. É um filme normal, caracterizado pela mente juvenil que sempre almeja alcançar os melhores resultados e se superar cada dia mais. Em outras palavras, Karate Kid é bem humanizado.

O filho do ator Will Smith, Jaden, trabalha bem, como já demonstrou em outros filmes que trabalhou e deve seguir a carreira do pai - mas chegaria a tanto como ele? - porém, espanta a decadência, não de atuação e nem qualidade de filmagem, a "volta" de Jackie Chan aos cinemas. Refiro-me como a "volta" visto que seus filmes estão sumidos da mídia e Karate Kid trouxe-o novamente as telonas prometendo ser um sucesso - diferente de outros longas de Chan que foram lançados e não renderam o esperado.

Contudo, não é o tipo de filme com combina com o ator chinês que também é coreográfo de ação (explicado porque ele não tem dublês nos cinemas), diretor, produtor e cantor - definitivamente o oriental que mais faz sucesso no ocidente.

Como bem observou meu namorado, não há nada de Karate no longa, na verdade é Kung Fu. Estranho não? Mas vale a pena mergulhar neste "clássico" e retirar dele o máximo de lições possíveis. Mesmo quem não gosta da China vai querer aprender Kung Fu, que aliás é uma luta que admiro muito pela sua capacidade de concentração e os movimentos. Karate Kid revela bem estes ensinamentos, basta prestar atenção às cansativas cenas da jaqueta ;)

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