Fica a dica: #Leitura Os Cães Nunca Deixam de Amar

segunda-feira, 23 de setembro de 2013
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É realmente muito estranho quando algumas pessoas não conseguem compreender porque alguém faria tantas coisas por seu cachorro maluco. Pior ainda, se elas não entendem o que está por trás da relação humano-animal. Em Os Cães Nunca Deixam de Amar, de Teresa Rhyne, a história não deixa de abordar o tema.
Como se já não bastassem seus problemas pessoais, de relacionamento e de família, Teresa precisa aprender a conviver com mais uma luta: a de que seu beagle Seamus tem câncer - e este é apenas o primeiro ponto de partida. Existem livros que valem a pena para avaliar, colocar uma crítica. E outros que são feitos apenas para saborear e indicar a um amigo. Este é o tipo de leitura que conquista, agrada e deixa o público à vontade para dizer  “amiga, leia este aqui”.
Serve para qualquer momento da vida: os alegres, difíceis, depressivos, eufóricos, conturbados, recheado de emoções. Se você pretende se distrair dos problemas, leia e chegue à conclusão que os seus problemas não são nada perto do que a personagem principal vai passar. Por outro lado, se está satisfeito, leia também para se preparar para os caminhos pedregosos que sempre chegam. Os Cães Nunca Deixam de Amar é um relato vivo, real e psicológico de como é um cão de verdade e de como ele pode ajudar a você enfrentar os seus piores pesadelos.

As experiências trocadas entre o ser humano e o seu bichinho de estimação podem ser a fonte de uma alegria imensa, a salvação de uma grave doença. Como eles, cheios de suas gracinhas, na solidão ou no momento crucial, fazem toda a diferença. Coitado daqueles que não sabem amar um cachorro! Desperdiçam a chance de viver com muitas histórias para contar. Desperdiçam o  mais puro laço de harmonia e amor que pode existir. Um cão ama seu dono independendo de como ele é, de quem ele é, sem ligar para estereótipos que a sociedade põe no pedestal. Emoção, risadas (sim, boas risadas!) e superação estão contidas no enredo para inspirar os leitores mais assíduos das páginas, bem como aqueles que nunca quiseram saber de um livro. Leia e desfrute!

A experiência por ela própria

sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Não costumo usar o blog para coisas pessoais, salvo notícias de opinião ou poesias da minha autoria. Mas de uma hora para outra, percebi que o mundo está precisando do que eu preciso: Ouvir a voz da experiência e saber que existe uma motivação, uma luz no fim do túnel, para vencer uma luta. É verdade que fazemos um drama em cima daquilo que nos acontece, porém, todos necessitam admitir que ninguém gosta de se encontrar resolvendo ele sozinho.
Por isso, gostaria de compartilhar com vocês, leitores, tudo que passo por possuir um pequeno problema que surgiu de algo maior. E como esta é uma nova fase que, obrigatoriamente, tenho que escolher, pensei: "Porque não contar às pessoas como isso vai acontecer e onde tudo vai terminar?". O que tenho, diversas pessoas também tem. Inclusive, já fiz amizades por causa disso.
Compartilhar sua experiência com os outros é sempre bem vindo, tanto pra você quanto para o outro. Porque o momento de agir é agora e o de errar já passou. E você só não erra mais, quando por experiência própria ou ouvida, sabe que dá errado.
Quero contar tudo desde o começo, pois tenho certeza que algumas pessoas vão poder compreender o meu drama psicológico e não tirar conclusões precipitadas. Além disso, vão poder acompanhar o tratamento e tudo que fiz para poder melhorar mentalmente como pessoa, e fisicamente, claro. Quem sabe, não funcione com você também?

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Quando se é criança, temos muitos medos que com o passar do tempo vão embora. Mas ainda lembro (porque tenho isso até hoje) que havia uma coisa específica que me assustava a ponto de me fazer tremer como se fosse um liquidificador velho. Passar mal do estômago, um pequeno enjoo, era o suficiente para me deixar alerta. Preferia qualquer dor ou doença, cólicas menstruais de derrubar na cama, dor de cabeça latejante da sinusite, a sentir o meu colega de fome reclamar. Consigo recordar ainda, com 5, 6 ou 7 anos de idade, contei para minha mãe sobre o meu pânico de vir a ter um problema estomacal.
É verdade que já tinha um intestino preguiçoso (e muito!), mas ele nunca foi um "problema" pra mim. Ouvia as pessoas reclamarem quando os seus não funcionavam direito em uma semana ou outra, mas no meu caso, isso era normal e nunca liguei pra isso. Fiz tantos tratamentos com medicamentos e comidas diferentes e nenhum deu o resultado esperado (tomava aquele Tamarine, além de uns xaropes de óleo horríveis). Chegou um dia que dei um basta em todos eles e deixei meu intestino ser o que era, da forma como queria e nunca mais me importei. Até hoje, ele nunca me fez sentir mal e nunca foi o meu "problema".
Em fevereiro de 2008 é que teria início o pequeno e chato incômodo. Depois de passar horas no hospital tomando soro e mais quatro meses de enjoo, fiz a endoscopia e lá estava ela. O diagnóstico de Gastrite Nervosa Leve foi quase como dizer que eu estava a ponto de ter um câncer. Pouco antes disso tudo acontecer, havia feito uma dieta de apenas um mês e perdi os quilos que queria, mas com todo o mal-estar que sentia ao ingerir os alimentos acabei perdendo ainda mais. Não fiquei anêmica, mas fiquei magrela. Por isso que se alguém diz que quer emagrecer, digo "siga essa dieta, sempre funciona".
Se alguma vez na vida tive depressão, pode apostar que foi neste momento. Os enjoos não passavam, os medicamentos não estavam adiantando nada. O melhor que fiz foi excluir do cardápio os itens gordurosos e cinco meses depois o estômago melhorou significativamente, a ponto de me permitir comer besteiras de novo. Isso foi um erro. 

Acredito ainda que o fato de ter arrumado um namorado e de estar verdadeiramente apaixonada, curou muito dos males que sentia. Ganhei um pouco de peso novamente e me sentia bem....

...Mas é preciso retomar agora o que quero que seja um exemplo para muita gente.

Crítica: As Aventuras de Pi

domingo, 4 de agosto de 2013

Para um filme que queria muito ver no cinema, o livro já mostra que não perdi muita coisa. As aventuras de Pi não tem absolutamente nada de aventuras, nada de boa história, nada de emoção. Yann Martel passou muito longe do que propunha: descrever como um garoto sobrevive no meio do oceano com um tigre de bengala no bote salva vidas.
A proposta inicial era interessante, mas falhou com uma viagem monótona, colocação de texto e linguagem sempre com a mesma linearidade, e argumentos sem fundamentos. Estranho? Talvez. A história conta sobre o naufrágio de um navio que matou toda a família indiana de Pi Patel, onde ele e uma hiena, uma orangotango, uma zebra e um tigre conseguem conviver por mais de 250 dias num minúsculo barco. No entanto, tudo se passa de forma muito chata.
Desde contar o porque o nome do personagem principal é Piscine e o apelido é Pi - que não acrescentam nada até o final - até a investigação do naufrágio no México, totalmente sem respostas. O que nada muda no enredo. Aliás, nesta parte, o leitor se depara com um novo modo de ver os acontecimentos da história, sendo os animais substituídos por humanos (inclusive a mãe de Pi, que supostamente na primeira versão criada por ele teria morrido afogada junto do pai e do irmão). 
A sensação de acabar o livro é decepcionante, pois fica a questão: "Onde Yann quis chegar com isso?". E a resposta é muito óbvia: "Ele quis falar sobre a superação, a coragem e os empecilhos psicológicos que são vividos em uma situação dramática do personagem". Ok. Nada demais. Nada que faça a história vingar, convencer, agradar e se tornar um best seller. Não, está muito longe disso. E os furos e as pontas soltas? São várias.
Apesar de tudo, a linguagem é mais rica e os detalhes mais bem observados, de uma forma que me encantou ao "paladar". Por isso esperava mais e uma verdadeira aventura. Solitário, o pequeno Pi criou com a sua mente e um tigre, um lero-lero sem fim que não dá em lugar algum. 

Crítica: O Homem de Aço

terça-feira, 9 de julho de 2013


Depois de grandes traumas vividos com Superman no cinema, simplesmente o herói mais querido do imaginário das crianças, O Homem de Aço ganha traços humanos. Em um incrível resgate dos tempos, no planeta Krypton, mesmo aqueles que nunca acompanharam a jornada completa de Clark Kent, puderam compreender e entender todo o enredo. Mesmo não sendo o filme fantástico, é surpreendentemente bom.
No longa, não é citado uma única vez, o seu nome humano e nem da família Kent (salvo os raros momentos em que aparecem escritos em algum lugar), o que demonstra logo de cara o ponto chave de todo o filme: um kryptoniano em busca de sua verdadeira identidade, de entender os motivos que o levaram ali e de qual é o seu destino.
Em muitas críticas, inclusive nos melhores sites de cinema, afirmam que aqui tentam colocar conotações religiosas (comparando até mesmo com Jesus Cristo), mas sinceramente, após esta breve explicação de querer saber "quem sou eu", entendida apenas no decorrer do tempo, essa teoria cai por terra. O fato de não mencionar 'Clark' o colocam como um ser a mais, um verdadeiro extra-terrestre que não faz parte do restante do mundo. Sua adaptação portanto, é complicada. 
Conforme compreende os acontecimentos, o homem mais forte do planeta é apenas Kal-El, que precisa dar um voto de confiança à raça humana para combater o General Zod, um indivíduo criado para um destino premeditado. O cenário começa a mudar e a atmosfera de incertezas que rondavam Krypton, giram em torno da Terra, diante de um kryptoniano que se mostra mais humano do que nunca. Ele é um homem de aço em suas características, mas um terráqueo como qualquer outro, livre para escolher seu próprio destino. Como se vê, lados bem opostos se chocam em cenas de muita ação, com belos efeitos visuais e sonoros. Aliás, o filme é "esteticamente" bonito, bem elaborado, bem pensado e escrito com muito (mas muito mesmo) cuidado. Uma derrapada e o longa seria um horror psicológico. 
Já as atuações beiram a isso. São atores inconstantes no papéis, ou seja, ora aparecem bons em cena e em outras são grotescos, até hilário nas expressões. Henry Cavill, que interpreta o Homem de Aço, pareceu confortável no papel do super herói e se sentindo a vontade, porém, exagerou com algumas caretas, virada de olhos e expressões do rosto (talvez estivesse empolgado com o papel). Amy Adams, a jornalista Lois Lane, não parece o par ideal de Kal-El - eles não tem "química", mas podem  melhorar. Talvez até pelo exagero de colocarem todos os seres humanos representados em uma única personalidade feminina, a atriz deixou a repórter com muito nariz empinado. Ela sabia resolver tudo. Aliás, porque ela foi chamada para a nave de Zod? Só Zod sabe. E digo o mesmo para este personagem, interpretado por Michael Shannon: muitas expressões faciais exageradas.
No ramo das brilhantes atuações, salvam-se a todo o elenco, Russell Crowe (Jor-El) e Kevin Costner (Jonathan Kent). Principalmente o primeiro, que deu um show de interpretação. Espero que os demais aprendam muito ao seu lado. Apesar disso, O Homem de Aço deve ser o primeiro longa desde anos que conseguirá emplacar um bom público crítico positivo e claro, de fãs. O filme é muito bom e todos podem se deliciar com as cenas de luta e ação que agradam a qualquer um. Aproveitem para verem esse novo perfil do herói, viver esses dilemas mais realistas, ser um ser exclusivamente humano. Liberdade, escolhas e confiança estão sempre em jogo. 

Crítica: O Lado Bom da Vida

segunda-feira, 1 de julho de 2013


Quando se ouve falar de “O Lado Bom da Vida”, logo se pensa nos inúmeros comentários positivos que o livro e o filme receberam. Mas, é para se esperar uma surpresa no meio desse caminho.
No livro, o autor Matthew Quick capricha nos detalhes que fazem Pat Peoples parecer um louco, alguém com muitos problemas mentais. A linguagem simplória, repetitiva e aparentemente  sem nexo algum, fazem o leitor mergulhar em um universo paralelo que se tem muito a descobrir. E é só.
Pat é um personagem complexo que acaba de sair de um lugar especial para doentes mentais e que tenta, pouco a pouco, voltar a vida normal ao lado de sua esposa Nikki. Porém, os problemas vão muito além do que ele acredita. Com a ajuda do psiquiatra, remédios e de seus familiares, ele se mantém equilibrado, mas ainda apresenta seus quadros de aflição. Tudo vai culminando para um final surpreendente e o leitor fica ávido por descobrir os mistérios da mente de Pat ou ainda “o que foi que aconteceu?”
Porém, diz o ditado que a curiosidade matou o gato, e neste caso, matou de cansaço. São capítulos curtos, chatos e monótonos que não levam a lugar algum, nem acrescentam nada ao enredo – diria que 80% do livro poderia ser jogado fora ou reescrito. Jogos dos Eagles, gritos de guerra, corridas com Tiffany, malhação todas as manhãs, pai ausente e mau humorado e consultas ao psiquiatra. No começo é compreensível, afinal precisamos viver o dia a dia do personagem, mas depois...
Monotonia, sono, desinteresse. Palavras que resumem “O Lado Bom da Vida”, que de bom não teve nada. Nem mesmo as pouquíssimas cenas mais agitadas dão alguma emoção ou fazem o leitor acordar. Pelo título, julguei ser um livro com conteúdo renovador, sobre superar barreiras daquelas que ninguém pode dizer a você aonde você deve chegar. Talvez, este seja o propósito dada a teimosia e persistência do personagem, mas falhou. E falhou feio.

E o tombo foi tão grande que veio a decepção por ter lido, por ter esperado mais e ter visto o menos. Afinal, o que foi aquele  fim? Nem o próprio Pat sabe. Porque tanta enrolação, tantos desmanches, tantas palavras repetidas incansavelmente? Parecia até que Quick não sabia o que escrever. Um livro que começou sem nexo e terminou meia boca, cheio de fios soltos e onde tudo não faz sentido algum. O lado bom da história? Ela não foi pior do que A Cabana

Manifestos: Hipocrisia, violência e contradição

sexta-feira, 14 de junho de 2013


O ser humano é um animal. Nunca foi tão evidente quanto os dias atuais. Independendo se o cidadão que está ali  é petista ou tucano, o que defende e quais suas ideologias, ninguém pode dizer que "gosta" do que está vendo. 
É perfeitamente compreensível o motivo pelo qual tais pessoas saem às ruas para reclamar. É mesmo para se ficar indignado, pois a passagem do ônibus aumenta, aumenta, aumenta e o transporte público é cada vez pior. Porém, os manifestantes decidiram agir da forma mais incorreta possível: depredando o patrimônio público e tirando o direito e ir e vir do restante da população. Neste ponto não há como discordar de Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, são "baderneiros" de plantão. 
A humanidade insistiu tanto pelos manifestos, cobrou-se tanto que o povo fosse às ruas lutar pelos seus direitos, que após o exemplo do Egito e demais países lá fora, virou "modinha". Todos se acham no dever de estender cartazes, gritar, fechar o trânsito e enfrentar, se necessário, a Polícia. É engraçado que esses cidadãos estão sempre disponíveis às 17h de um dia da semana e sempre com a intenção de atrapalhar o percurso dos outros habitantes do local. Em outras palavras, é o povo atacando o próprio povo. 
Impedir que o trabalhador, após um dia inteiro de árduo suor que dá para conquistar seu espaço no mundo, chegue em seu lar e desfrute do máximo de conforto que pode ter. Destruir objetos públicos de uma das maiores e principais avenidas da cidade (e depois reclamam que não tem lata de lixo). Fechar um acordo com os policiais e não cumprir. Que tipo de manifesto é este, que alia-se ao vandalismo, infringe leis e direitos de uma população e que ocupa o tempo de forças de segurança - que deveriam estar caçando bandidos, traficantes, etc - por causa de 0,20 centavos? 
É ainda mais engraçado quando analisado de forma geral: o preço da gasolina subiu, o preço dos alimentos disparou, os escândalos de corrupção dos governos movimentaram milhões de reais e esse "manifestante" se manteve calado, escondido. Por qual motivo eles não caminham até Brasília, até o Palácio do Governo, até o Haddad e os demais e fazem lá o absurdo que cometem aqui?
Aliás, existe um ponto mais interessante e profundo, mas que acredito muitos estarem com vergonha de pensar nisso: estes homens que estão no poder foram eleitos pela maioria! Você votou neles! Agora não adianta chorar pelo leite derramado, pois quatro longos anos vêm aí.  Ninguém gosta de pagar mais caro por algo que não funciona e nem crê que a Polícia estará ao seu lado para tanto, mas quebrar tudo não resolve absolutamente nada. Um fotógrafo já ficou cego (é necessário acompanhar as notícias), pessoas feridas (talvez até mais do que podemos saber), firmas e escritórios fecharam mais cedo por ameaças de protestos (sim, aconteceu comigo hoje), trânsito duplamente piorado... 
Aonde está o direito à vida se o cidadão busca, inconscientemente, a sua morte? O ser humano é um animal...que não pensa mais. 

Crítica: Se Beber, Não Case - Parte 3

sábado, 1 de junho de 2013

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O primeiro filme foi um achado. O segundo ganhou força devido ao primeiro e muitas críticas. O terceiro acabou de vez. É assim que encerra a trilogia em Se Beber, Não Case - Parte 3. Totalmente irreal, superficial e recheado com o que a maioria das pessoas adoram: idiotices sem fim. Duas horas de filme se resumem em uma expressão simples, "sem graça". 
O longa começa com um resgate do primeiro, quando Alan é convencido por seus amigos e família que precisa se internar para melhorar seu comportamento. Na viagem, o grupo é surpreendido por vilões que estão atrás de Chow e sobra - de novo - para Doug ser sequestrado. Uma boa parte do público ainda conseguia dar risada dos acontecimentos, é verdade, mas é massante e muito cansativo. 
Não é de agora que comédia vem sendo confundida com "babaquices" e "mesmices", misturados horrivelmente com músicas e coisas nojentas. Infelizmente hoje isso é o engraçado dos filmes e com este não é nada diferente. O que dá a impressão é que o roteiro foi adaptado para relembrar as aventuras do primeiro longa, mas que para não ficar repetitivo houve uma tentativa de mesclar mais violência, ação e sexo (um pouco menos), com um conceito de "vamos fazer a coisa certa". 
Não funcionou. Zach Galifianakis (Alan) foi o pior em todas as cenas, Justin Bartha (Doug) mais uma vez foi o coadjuvante, Bradley Cooper (Phil) é o único motivo para uma garota assistir ao filme e Ed Helms (Stu) entrou na fase de caras e bocas exageradas. Fraco. Nos faz lamentar de como o humor se tornou o ridículo.

Crítica: A Viagem do Tigre

quinta-feira, 16 de maio de 2013
Banco de Imagens Google


É verdade que depois de muito romance, a história de Collen Houck fica chata e monótona, mas quando entra nos detalhes aventureiros e finalmente nas ações dos personagens, A Viagem do Tigre se torna uma leitura emocionante e agradável. Ainda é, na minha humilde opinião, uma série a ser pensada, "devo ler" ou "não devo ler", justamente por este motivo.
É incontestável no entanto, a facilidade com a autora descreve psicologicamente as confusões amorosas de Kelsey Hayes, e também do desenrolar de seu próprio enredo. Parece que o leitor está, na verdade, assistindo a um filme no cinema, pois a velocidade dos acontecimentos é surpreendentemente a mesma como se fosse nas telas. Em outras palavras, é uma leitura rápida e ágil, o que faz com que você se sinta parte daquilo. 
Ou seja, vivenciar os fatos não é um problema para esta série, mas sim, esse triangulo amoroso que está invertendo seus papéis. Ainda não compreendo bem como Houck pode fazer isso, pois é notável que do primeiro volume pra cá, Kishan é Ren e Ren é Kishan. Apesar das explicações ditas e repetidas várias vezes sobre como Kishan se modificou, ainda é inexplicável a forma do que ou quem Ren se tornou. Um homem totalmente diferente daquele que o leitor vê em A Maldição do Tigre (mesmo com os poemas, o lado romântico  etc, etc, etc). E ainda tem mais. 
É um tantinho inacreditável um rapaz fazer as coisas que ele fez (e o caso Nilima é um rabo solto da história que esqueceram de conectar em alguma tomada perdida das páginas) e mesmo assim, Kelsey aceitá-lo de volta, dando o maior fora discreto que se poderá ver num livro no outro irmão, agora dócil e cavalheiro. Mas pelo menos gostei bastante das partes em que ela se irrita com eles, que ficou bem engraçado quando lembramos aquelas frases típicas de "quem manda é a mulher". 
4 estrelas são o suficiente para este volume, devido as aventuras. Apenas espero que o quarto volume e último seja tudo isso que estão falando.

A felicidade, por Fernando Pessoa

quarta-feira, 8 de maio de 2013
"Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. 
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".


Fernando Pessoa

Quando as redes sociais não são mais sociais

Pesquisa indica inveja e banalização nas redes sociais




Não é de hoje que vários pesquisadores abordam o tema das redes sociais na vida dos usuários e de sua interferência no cotidiano e nas relações pessoais. Os benefícios foram um dos primeiros tópicos do assunto a surgirem na mídia, porém, de alguns meses pra cá, os internautas passaram a conhecer o lado ruim do Facebook e do Twitter.
Para começar, os estudos apontam o fato de que, quanto mais se acesa o mundo virtual, mais o ser humano se isola do mundo real. O que se torna, apesar de já ter sido concluído a mesma coisa com o advento do computador e da internet, um fator interessante para um local que se denomina um “reencontro para relações sociais”.  Duas pesquisas alemãs, da Universidade Humboldt de Berlim e da Universidade Técnica de Darmstadt,  constataram que a rede de Mark Zuckerberg faz com que a pessoa se sinta mal, horrível.
O motivo? Bem simples: pura inveja. Todas elas são oportunidades de se fuçar na vida alheia e de repente, o usuário se depara com várias fotos alegres,  status de férias e viagens, o novo emprego do amigo. O problema é que na rede social nem todos são “amigos-queridos”. Muitos são “amigos-chatos”, “amigos-mala”, “amigos-da-onça”. É assim que o ser humano diante de um computador acredita que todo mundo é mais feliz do que ele, até mesmo quem ele acha que não mereceria tal posição.
Segundo os pesquisadores, pessoas que passam muito tempo navegando nas redes sociais correm mais risco de se isolarem socialmente e de ficarem deprimidas.  Disso surge o processo inverso da ideia inicial do Facebook, do Twitter, entre outras.

Da inveja à banalização
Essas redes inclusive passam a ser um desabafo da sociedade, desde o post sobre crimes de vários tipos até conflitos de fãs de cantores, por exemplo. O resultado é uma crescente banalização das ferramentas que muitos dispõem para divulgação de informações e contatos com amigos.
São exemplos possíveis de se visualizar todos os dias na timeline: se tal imagem conseguir mil compartilhamentos, tal pessoa ganha um beijo, tal pessoa ganha dinheiro, tal pessoa ganha uma bicicleta. No caso do Twitter, no trend topics:

#SonnyWithAChanceMemories
#PãoCom
#HarryStylesRatazanaMenstruada
#ParabénsBrunoGenz NósTeAmamos
#TemDiasQue
#ÉLuArNessaPorra
#EuQueroDVDLuanSantana
#VaiLáGilberto
#ChloeLyricVideo
#PutariaComMcG7naMadrugada
#SelenatorsLovesComeAndGetItVideo




Game Of Thrones Exhibition - São Paulo (Brazil)

segunda-feira, 29 de abril de 2013
Felizmente tive a oportunidade de comparecer ao evento de Game Of Thrones Exhibition que acontece em São Paulo até amanhã. Os ingressos se esgotaram tão rápido que muita gente nem pode saborear um pouquinho o gosto de poder ver as relíquias usadas pelos atores da série durante as gravações. 
De um modo geral, tudo estava bem organizado e o evento aconteceu normalmente com poucos imprevistos ou perturbações terceiras. Muitos dos que foram estavam ali por serem super-mega-fãs da história e concordo que o passeio foi diferente. É muito interessante ver os materiais usados, as curiosidades, as armas (nossa, como eram enormes!) e as roupas tão bem confeccionadas. Somente a cabeça de Ned Stark numa estaca parecia bem falsa - falsa mesmoooo! Mas tudo estava muito original. E claro, o Trono de Ferro foi a sensação. Abaixo selecionei algumas fotos para que aqueles que não puderam ir, verem o que rolou pelo JK Iguatemi.

Eu no Trono de Ferro


Casa Stark

Boneco Tyrion Lannister

Mini Trono de Ferro

Boneco Jon e Fantasma


Selvagens

Ygritte, Mance e Jon

Roupa de Jon Snow


Ovos de dragão

Roupas de Daenerys Targaryen

Drogon

Drogon

Garralonga e Agulha



Martelo de Robert


Gelo


Roupa de Cersei Lannister
Casa Lannister

A moeda que Jaqen H'ghar deu à Arya Stark

A Mão do Rei






Crítica: O resgate do tigre

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Decidi sim dar uma segunda chance para Collen Houck mostrar que é uma boa autora e esquecer aquela mela-mela Crepuscular que ela fez no primeiro volume da saga. O resultado é que O Resgate do Tigre saiu até melhor do que parecia. Houck continua insistindo no romance mas desta vez conseguiu dar um pouco mais de ação na sua história. 
No início ainda achei que iria continuar aquele clichê dos contos de fadas de que, a mocinha simplória e recatada é disputada por dois - ou mais - corações guerreiros que ficam perdidamente apaixonados por ela. Porém, há de se notar uma ligeira e boa evolução. Kelsey, neste segundo volume, é "obrigada" a conviver mais com Kishan para, além de continuar na busca pela quebra da maldição, resgatar Ren, capturado por Lokesh
A partir deste instante é que o enredo fica interessante e com mais movimento. Apesar de utilizar um ritmo mais calmo em algumas páginas, a aventura foi prolongada por muito mais tempo, com novas fantasias, novos poderes, novos mundos a serem desvendados. E finalmente Kelsey se torna mais participativa na investigação sobre a maldição através de suas pesquisas e da própria faculdade.
Collen descreve as cenas de forma clara e objetiva, o que permite a mente vagar por cada cantinho daquele universo, inclusive, da primeira e mais nítida aparição do vilão, fazendo referências há várias outras obras literárias (desde Shakespeare a Harry Potter) para causar o impacto daquela maldade. Essa mistura deu um bom resultado, um resultado convincente. Isto é, claro, contando ainda com as partes em que Ren parece "danificado" - para não contar um grande spoiler para quem não leu. 
É neste livro também que você vai odiar ou amar Kishan por tudo o que ele faz, por tudo o que pensa e pelos modos como age. Ele é o ponto central do que pode acontecer e mostra até então desconhecido, um lado atirado, ousado, porém comedido, responsável, respeitador.
Tirem suas próprias conclusões leitores! Ainda tem muita gente dividida nesta saga, mas não adianta parar no primeiro livro, é preciso arriscar. Há o que melhorar - e muito - mas o caminho parece ficar cada vez mais nítido. Vamos torcer. 


A infertilidade sem riscos e mistificações

quinta-feira, 11 de abril de 2013
Ok, não sou nenhuma especialista no assunto, mas muitas pessoas passam por dificuldades quando querem formar uma família.


Não é necessário temer ou se desesperar por um tratamento adequado que aumentará as chances de gravidez


Hoje em dia é muito comum que as mulheres pensem na carreira profissional e que acabem deixando um pouco de lado o desejo de ser mãe. No entanto, quando o momento chega, muitas começam a enfrentar um novo obstáculo: o de não engravidar. Isso pode ocorrer tanto no lado feminino, quanto no masculino. Mas o que causa a infertilidade e como proceder?
Estar acima do peso e tabagismo são exemplos comuns que dificultam e diminuem a qualidade do sêmen e dos óvulos. Os miomas, que são tumores benignos, causam aborto com mais facilidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis, infecções pélvicas, cirurgias abdominais e a endometriose, além da idade da mulher, também são causadoras de complicações.
E como fazer o tratamento adequado? Primeiramente, o casal deve conversar a respeito e procurar orientação de um médico especialista, que fará o diagnóstico e indicará as melhores opções. Varia de acordo com cada paciente e não é algo exato, mas aumentam as chances de gravidez. Mulheres que já tenham em mente a geração de um filho apenas após alguns anos de preparo financeiro e estável, podem optar pelo congelamento de óvulos, chamado de Vitrificação de Óvulos.                Ou seja, recolher o material (os óvulos) ainda jovem e utilizá-los quando estiver mais madura ou com idade mais avançada, aos 35 anos. Infelizmente para a trompa, útero e ovários não existem medicamentos que os façam continuarem a reprodução com a mesma qualidade e é neste ponto de vida que essa capacidade reprodutiva começa a se diluir.
A Indução da Ovulação, ou Inseminação Intrauterina é outra alternativa que funciona como estímulo de ovulação. No início do ciclo menstrual, alguns óvulos do ovário serão analisados e somente um irá se desenvolver. O estímulo então seria para os demais óvulos ‘desprezados’, através do uso de medicamentos, em comprimidos ou injetáveis, que devem ser tomadas de 10 a 12 dias. Na segunda etapa desse processo concentra-se o sêmen, onde serão utilizadas algumas técnicas (centrifugação, swin up ou gradiente de percoll) para que, posteriormente, ele seja colocado dentro da cavidade uterina.
Já na Fertilização In Vitro, o processo se dá de forma diferente. Os óvulos, neste caso, são fecundados fora do corpo da mulher (in vitro) e depois, já na forma de embrião, é que são recolados. É mais indicado para homens com baixa contagem de espermatozoides, com alterações neles, e até mesmo para as suas parceiras que apresentem algum tipo de infertilidade. Aqui também é feita a indução da ovulação e o uso de medicamentos. A injeção é feita com agulha fina e que a própria paciente pode ser orientada a aplicar sozinha. Muitos exames de ultrassom são feitos para acompanhar este processo e a fecundação dos óvulos é feita no mesmo dia após o recolhimento destes.  Os embriões, avaliados positivamente, serão injetados novamente no útero, sem necessitar de anestesia.  Vale lembrar que a maioria dos processos são indolores.
Ainda existem a Reprodução Assistida, que possui um custo um pouco mais elevado, e a Relação Sexual Programada, onde se determina uma data ideal para a relação. Em pelo menos 15% dos casais, são feitos exames e nada é constatado pelos médicos. Assim é chamada a Infertilidade Sem Causa Aparente. Neste caso, a melhor forma de tratamento é na verdade ‘arriscar’ e a partir do paciente indicar o caminho mais adequado.
A infertilidade não é assunto de dias atuais, e por isso a medicina desenvolveu alternativas e meios de se conquistar esse “sonho” para muitos homens e mulheres. Uma boa conversa, um bom laboratório e médicos que entendem do assunto podem ajudar no problema. 

Crítica: A Maldição do Tigre

segunda-feira, 1 de abril de 2013
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É muito complicado, depois de ler As Crônicas de Gelo e Fogo (Game Of Thrones), avaliar qualquer outro tipo de livro. Talvez seja por isso que minha impressão com A Maldição do Tigre, de Collen Houck, foi um tanto fraca. Digamos que ele é um Crepúsculo, só que com uma aventura de fundo. E esse é o problema.

O que mais impressiona qualquer super leitor ávido por novas páginas, é a capa - a mais linda de todos os livros das prateleiras. A saga não está no foco da mídia, nem criando expectativas, mas isso não significa que seja ruim.

Kelsey é uma garota que está prestes a se formar no colegial e entrar na faculdade quando arruma um emprego temporário no circo. Lá, ela e o tigre branco Ren,  ficam muito próximos e logo (isto é, depois de viajar para a Índia), ele decide contar a mocinha que na verdade ele e o irmão são príncipes indianos amaldiçoados há mais de 300 anos e só podem viver na forma humana poucos minutos. A partir daí, Kelsey ajuda Ren a quebrar essa maldição. 

A história começa bem devagar, como qualquer outra, e você espera ardentemente pela aventura que se avizinha aos poucos. O problema é que, de todo o livro, apenas um capítulo te deixa animado, pois a seguir o enredo fica monótomo de novo na vida da personagem principal. Quando a próxima tarefa chega, você já não está naquele mesmo clima de antes, nem sequer sente a tensão. Tudo isso porque a autora "abandona" quase que por completo a parte aventureira para centralizar no romance. E isso não é novidade pra ninguém, que Kelsey começa a se atrair por Ren, e que logo Kishan (o irmão) também estará nesse envolvimento. Em outras palavras, um triângulo amoroso com muito mela-mela e descrições do tipo "sua pele morena que brilha", "seu sorriso brilhante que faz o sol nascer", "seu perfume, seu corpo musculoso", "meu corpo fica arrepiado", etc, etc, etc. Muito Bella-Edward-Jacob.

Collen dá um valor extra a essa pitada de amor que é uma mesmice da literatura (parece que está na moda) e esquece que ela tem um enredo bom nas mãos. A sua linguagem simples facilita a leitura e os capítulos são relativamente curtos. Ou seja, tudo para captar a atenção e  nos prender nas páginas do seu livro. Comentaram, no dia que comprei o volume, que se aprende muito sobre a cultura indiana, mas a verdade é que não se vê quase nada de cultura. Bem diferente de Memórias de uma Gueixa que abordou o tema de forma espetacular. 

Outro ponto que é preciso melhorar é a participação de Kelsey na investigação da maldição. A personagem apenas vai às "missões", mas não sabe de fato o que se está fazendo. Todo o papel de descobrir as pistas ficam nas mãos do Sr. Kadam, que por sinal nunca vai junto com ela e Ren para resolver as coisas na prática. Ela deveria ser mais participa neste aspecto. 

Mas ainda tenho esperanças que a autora saiba trabalhar essa história muito bem, mesmo depois de já ter lido críticas e comentários sobre o segundo livro e de ter concluído que não se muda muita coisa. É esperar para ver. 

Chocolate: aliado da saúde e da dieta

sexta-feira, 15 de março de 2013

Estudos comprovam que o alimento ajuda a emagrecer, além de prevenir coração e diabetes e aumentar a imunidade do corpo



A Páscoa vem aí, mas para quem está de dieta isso não é nada bom, certo? Errado! Erga as mãos para o céu e fique aliviado. Estudos recentes comprovam que o chocolate ajuda na saúde e também emagrece. Isso mesmo! A conceituada revista científica Internacional Journal of Obesity publicou a pesquisa coordenada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca e a descoberta foi realmente espantosa. Devido ao alto teor de cacau no chocolate amargo acontece, no corpo, um aumento da sensação de saciedade aos doces.

A cirurgiã geral e nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela Barbosa, a frente da Clínica Slim Form, explica que algumas substâncias do cacau, como a 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, agem no cérebro fechando os receptores que necessitam de doce. “Devido a presença de polifenóis no chocolate amargo em maior concentração do que o encontrado nos sucos de frutas, o doce possui atividade antioxidante e estimula o sistema imunológico”, completa a especialista em obesidade e nutrição.

Esses mesmos fatores contribuem para que este tipo de chocolate ajude na saúde em diversos campos, como por exemplo, o coração. Com consumo rotineiro de 30 a 40 gramas por dia (de preferência todas as manhãs), há uma redução da pressão arterial, e consequentemente, de ataques cardíacos e AVC. Isso sem alterações de peso, colesterol e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.

Além disso, outras pesquisas indicaram o aumento da imunidade no corpo e a queda da diabetes tipo 2. No Japão, roedores obesos consumiram o alimento e passado um tempo, os níveis de açúcar caíram. Isso porque a procianidina, substância presente no chocolate, melhoram a eficiência da insulina. 

Na Espanha, uma pesquisa realizada na Universidade de Barcelona também focou sua mira nos flavonóides do cacau e a descoberta foi significativa: houve mais “força” nas células de defesa como os linfócitos e os macrófagos. Em outras palavras, o fortalecimento da imunidade. Principalmente na região do Timo, órgão situado no tórax e responsável pela maturação dos linfócitos T, os guardiões contra vírus e bactérias. 
"Descobrimos também que o cacau protege os neurônios dos efeitos dos radicais livres", conta Emma Ramiro, líder do estudo. 

E aí, está pronto para encarar um quadradinho de chocolate amargo na sua dieta? Aproveite a Páscoa para seu estoque e dê um brinde à sua saúde!


Poupatempo Itaquera participa de ação comunitária


Unidade oferece serviço gratuito de emissão de Carteira de Trabalho no “3º Doa Ação”  


Neste sábado, 16 de março, das 9h às 15h, o Poupatempo Itaquera participa do “3º Doa Ação”, oferecendo gratuitamente à população atendimento de emissão de Carteira de Trabalho no Centro Social da Paróquia Santa Luzia.  

O evento tem o intuito de proporcionar à comunidade da região serviços de utilidade pública que permitam às pessoas exercitarem a cidadania.

Outras atividades como oficinas artesanais e atendimentos de saúde também fazem parte da programação. A ação acontece no Centro Social da Paróquia Santa Luzia localizado na Rua da Padroeira, nº 83 - Bairro Jardim Nordeste – em São Paulo.

Google+ é ideia precoce frente ao Facebook

segunda-feira, 11 de março de 2013

Por Alessandra Sabbag 

Rede social do Google é uma das maiores, mas ainda não ganhou o público


De acordo com uma pesquisa feita em janeiro pela empresa britânica Global Web Index, o Google+ alcançou o número de 343 milhões de pessoas ativas em sua rede, até dezembro de 2012. O que a coloca como a segunda maior rede social da internet, apenas atrás do Facebook, com 693 milhões. Mas porque o Google+ não é tão popular como foi o Orkut (pelo menos no Brasil) e qual o motivo de muitos o considerarem um fracasso?
De fato esses números se devem à sincronia entre todas as contas dos usuários, que utilizam muito o YouTube ou Gmail, por exemplo, para sua atividades. Contudo, a rede social não vingou ainda de forma prática como se esperava. No começo, os erros de layout, os espaços que sobravam em branco, o próprio chat que atrapalhava a “timeline”, e a enorme promessa de ser a rede social do Google, pecaram para que as pessoas aderissem a ela.
A gigante da internet criou um design simples, fácil de entender e com mais liberdade de organização e personalização do que a rede de Mark Zuckerberg. Coisas práticas e que são pontos positivos como o Hangout, que permite uma videoconferência com até 10 pessoas, a privacidade às informações do usuário, que exibe e compartilha em um espaço denominado Círculos. No entanto, tudo o que apresenta, sendo melhor ou não, já é conhecido do público seja através do Facebook, Twitter ou Skype.
Falta a dinâmica, a novidade, a originalidade, pois toda rede social nova apresenta algo que realmente atraia pessoas e neste caso, não foi o que ocorreu. Muitas nem sabem o que é “Google Plus”, enquanto no Facebook estão todos os amigos, parentes, colegas e até mesmo idosos com mais de 60 anos. A lógica das mídias sociais são passos: uma nova rede surge, alguns poucos arriscam, gostam, viciam e chamam mais pessoas e a partir desse momento só passam a atualizar o seu perfil na rede social mais nova.
Porém, as sucessivas tentativas do Google de derrubar o império do Facebook denotam um ‘desespero’ na conquista desse mercado. Talvez tenha sido a sua própria precipitação em lançar um produto bom, mas não bom o suficiente para bater de frente com a rede de  Zuckerberg. Aparentemente, um lançamento precoce com uma ideia precoce, intitulado como “o mais forte concorrente” a supremacia do Facebook. Nem o próprio Facebook se estabeleceu logo no início. O Google+ ainda não é um fracasso, talvez precise apenas de uma “alavancada” e que dê mais tempo ao seu tempo.


Ler é...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


Cheiro de tinta e papel. O som de uma folha virando. Palavras, palavras e palavras. É disso que eu gosto e não há passatempo melhor do que percorrer 500, 600 (ou até mais) páginas de um livro. Na minha opinião, não existem livros ruins ou inúteis, pois acredito que dentro de cada um pelo menos uma pessoa no mundo pode encontrar o que lhe seja bom. Ler é um hobby e uma deficiência de 95% dos brasileiros.
A leitura me dá asas, mas engana-se quem pensar que é apenas na imaginação. Talvez eu nunca tenha dito a alguém como é bom sonhar com as letras. Ler é meu refúgio e meu maior presente. Ele tem o poder de me dar alegrias, tristezas, emoções e sentimentos. Ler é ser sensações.
Ele é o momento de reflexão. Ali, entre as páginas e meu olhar, sou apenas eu e minha mente. Ela não vive em um mundo ilusório, de fantasias, mas suas histórias me criam e me mostram como eu gostaria de ser. Nelas sou o capitão de um navio, o guerreiro forte da batalha, a moça insegura, o melhor amigo do herói. 
Porém, não é de hoje que os contos e narrativas vem ganhando os traços complexos que caracterizam a humanidade. Não existem mais mocinhos e vilões, mas sim qualidades e defeitos, atitudes certas e erradas, que fazem amar ou odiar tal personagem. É essa complexidade de pensamentos que nos identificam com cada um deles e que nos transportam para um mundo onde não podemos ser julgados. Assim como temos dor de cabeça e tomamos um remédio, a leitura me leva dos problemas do dia a dia. 
A leitura me forma e diz quem sou ao mesmo tempo que me mostra o que mais eu poderia ser. A leitura dita meus princípios, não me deixa sozinha, nem perdida. Há sempre o começo, o meio e fim. Mas o fim nunca é realmente o fim, é apenas o ponto final. E que como ponto denota que a vida continua, mas que tudo acaba bem. 


Um novo mundo para a terceira idade

sábado, 9 de fevereiro de 2013


Como a terceira idade tem buscado e progredido com as redes sociais

Idosos se distraem e se divertem na internet


O seu avô ou a sua avó, ou um parente com mais de 50, 55 anos de idade, tem Facebook? Pois é. Definitivamente as redes sociais não são mais um mistério para os idosos. Eles já aprenderam a desvendar esse mundo ainda que de forma mais lenta, mas nem por isso menos interessante do que os jovens. Há algum tempo, entender o “virtual” era uma coisa complicada para quem não poderia nem ter um telefone em casa quando criança. O 'inesgotável' número de opções de contatos que eles conheciam era o do dia a dia, os vizinhos, os amigos, a escola. E foi essa fome de resgatar as antigas amizades e dos parentes distantes que levaram os ‘velhinhos’ a mergulharem nas redes sociais.

Segundo Javier Olivan, vice-presidente de crescimento do Facebook, aqui no Brasil há 61 milhões de usuários conectados, dos quais 30 milhões aderiram a rede somente no último ano. Desse número, 26% tem mais de 55 anos de acordo com as pesquisas mais recentes. Praticar atividades físicas, boa alimentação, cuidar da saúde do corpo são as recomendações médicas fundamentais na terceira idade. Mas exercitar o cérebro, estimular encontros e reencontros com pessoas queridas tem feito com que muitos deles aprendam a usar um computador. Um mundo novo para gente mais velha.

Até mesmo as empresas já perceberam esse nicho de pessoas e tem investido pesado para conquistá-lo como clientes. As agências de viagens e academias são um exemplo. Com o aumento no número de idosos que viajam em grupo e fazem atividade física, elas têm conseguido fazer um bom trabalho nas mídias sociais divulgando e produzindo conteúdo focado nas necessidades e interesses da terceira idade.

Vovôs e vovós provaram que as mídias sociais não são apenas para jovens, sem importância, que perdem horas na frente de uma tela. Eles viram nelas uma ferramenta de informação, diversão e integração, que tem proporcionado uma enorme mudança no comportamento entre as duas gerações, que acabam falando “a mesma língua”. Além disso, esse uso constante tem ajudado os idosos em outros quesitos como depressão e solidão. 

Fazer e manter amizades e os desafios encontrados, como as atualizações constantes desses sites, exercitam o cérebro para que estejam sempre sintonizados com o mundo virtual. Alexandre Fortini, médico geriatra, diz que as mídias sociais beneficiam a saúde mental e criam um suporte durante as suas perdas.  “A terceira idade é um período onde você perde amigos e familiares. Ter amigos ajuda a encarar e aceitar melhor essas perdas.", afirma.

Licinia Vaz Fernandes, 59 anos, se diverte no Facebook e no Orkut. “Como sempre fui de manter amizades, tenho com quem conversar. Poder ligar para um amigo ou entrar no MSN para bater-papo é muito bom, principalmente quando temos alguns problemas e precisamos de ajuda sem envolver a família em tudo. Eu também aconselho muito meus amigos, ajudo mesmo", contou.
E que sejam todos bem vindos.