Crítica: Se Beber, Não Case - Parte 3

sábado, 1 de junho de 2013

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O primeiro filme foi um achado. O segundo ganhou força devido ao primeiro e muitas críticas. O terceiro acabou de vez. É assim que encerra a trilogia em Se Beber, Não Case - Parte 3. Totalmente irreal, superficial e recheado com o que a maioria das pessoas adoram: idiotices sem fim. Duas horas de filme se resumem em uma expressão simples, "sem graça". 
O longa começa com um resgate do primeiro, quando Alan é convencido por seus amigos e família que precisa se internar para melhorar seu comportamento. Na viagem, o grupo é surpreendido por vilões que estão atrás de Chow e sobra - de novo - para Doug ser sequestrado. Uma boa parte do público ainda conseguia dar risada dos acontecimentos, é verdade, mas é massante e muito cansativo. 
Não é de agora que comédia vem sendo confundida com "babaquices" e "mesmices", misturados horrivelmente com músicas e coisas nojentas. Infelizmente hoje isso é o engraçado dos filmes e com este não é nada diferente. O que dá a impressão é que o roteiro foi adaptado para relembrar as aventuras do primeiro longa, mas que para não ficar repetitivo houve uma tentativa de mesclar mais violência, ação e sexo (um pouco menos), com um conceito de "vamos fazer a coisa certa". 
Não funcionou. Zach Galifianakis (Alan) foi o pior em todas as cenas, Justin Bartha (Doug) mais uma vez foi o coadjuvante, Bradley Cooper (Phil) é o único motivo para uma garota assistir ao filme e Ed Helms (Stu) entrou na fase de caras e bocas exageradas. Fraco. Nos faz lamentar de como o humor se tornou o ridículo.

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