Cheiro de tinta e papel. O som de uma folha virando. Palavras, palavras e palavras. É disso que eu gosto e não há passatempo melhor do que percorrer 500, 600 (ou até mais) páginas de um livro. Na minha opinião, não existem livros ruins ou inúteis, pois acredito que dentro de cada um pelo menos uma pessoa no mundo pode encontrar o que lhe seja bom. Ler é um hobby e uma deficiência de 95% dos brasileiros.
A leitura me dá asas, mas engana-se quem pensar que é apenas na imaginação. Talvez eu nunca tenha dito a alguém como é bom sonhar com as letras. Ler é meu refúgio e meu maior presente. Ele tem o poder de me dar alegrias, tristezas, emoções e sentimentos. Ler é ser sensações.
Ele é o momento de reflexão. Ali, entre as páginas e meu olhar, sou apenas eu e minha mente. Ela não vive em um mundo ilusório, de fantasias, mas suas histórias me criam e me mostram como eu gostaria de ser. Nelas sou o capitão de um navio, o guerreiro forte da batalha, a moça insegura, o melhor amigo do herói.
Porém, não é de hoje que os contos e narrativas vem ganhando os traços complexos que caracterizam a humanidade. Não existem mais mocinhos e vilões, mas sim qualidades e defeitos, atitudes certas e erradas, que fazem amar ou odiar tal personagem. É essa complexidade de pensamentos que nos identificam com cada um deles e que nos transportam para um mundo onde não podemos ser julgados. Assim como temos dor de cabeça e tomamos um remédio, a leitura me leva dos problemas do dia a dia.
A leitura me forma e diz quem sou ao mesmo tempo que me mostra o que mais eu poderia ser. A leitura dita meus princípios, não me deixa sozinha, nem perdida. Há sempre o começo, o meio e fim. Mas o fim nunca é realmente o fim, é apenas o ponto final. E que como ponto denota que a vida continua, mas que tudo acaba bem.
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