Por Alessandra Sabbag
Rede social do Google é uma das
maiores, mas ainda não ganhou o público
De
acordo com uma pesquisa feita em janeiro pela empresa britânica Global Web
Index, o Google+ alcançou o número de 343 milhões de pessoas ativas em sua rede,
até dezembro de 2012. O que a coloca como a segunda maior rede social da
internet, apenas atrás do Facebook, com 693 milhões. Mas porque o Google+ não é
tão popular como foi o Orkut (pelo menos no Brasil) e qual o motivo de muitos o
considerarem um fracasso?
De
fato esses números se devem à sincronia entre todas as contas dos usuários, que
utilizam muito o YouTube ou Gmail, por exemplo, para sua atividades. Contudo, a
rede social não vingou ainda de forma prática como se esperava. No começo, os
erros de layout, os espaços que sobravam em branco, o próprio chat que
atrapalhava a “timeline”, e a enorme promessa de ser a rede social do Google,
pecaram para que as pessoas aderissem a ela.
A gigante da internet criou um design simples, fácil de entender e com mais
liberdade de organização e personalização do que a rede de Mark Zuckerberg. Coisas
práticas e que são pontos positivos como o Hangout, que permite uma
videoconferência com até 10 pessoas, a privacidade às informações do usuário,
que exibe e compartilha em um espaço denominado Círculos. No entanto, tudo o
que apresenta, sendo melhor ou não, já é conhecido do público seja através do
Facebook, Twitter ou Skype.
Falta
a dinâmica, a novidade, a originalidade, pois toda rede social nova apresenta
algo que realmente atraia pessoas e neste caso, não foi o que ocorreu. Muitas
nem sabem o que é “Google Plus”, enquanto no Facebook estão todos os amigos,
parentes, colegas e até mesmo idosos com mais de 60 anos. A lógica das mídias
sociais são passos: uma nova rede surge, alguns poucos arriscam, gostam, viciam
e chamam mais pessoas e a partir desse momento só passam a atualizar o seu
perfil na rede social mais nova.
Porém,
as sucessivas tentativas do Google de derrubar o império do Facebook denotam um
‘desespero’ na conquista desse mercado. Talvez tenha sido a sua própria
precipitação em lançar um produto bom, mas não bom o suficiente para bater de
frente com a rede de Zuckerberg.
Aparentemente, um lançamento precoce com uma ideia precoce, intitulado como “o
mais forte concorrente” a supremacia do Facebook. Nem o próprio Facebook se
estabeleceu logo no início. O Google+ ainda não é um fracasso, talvez precise
apenas de uma “alavancada” e que dê mais tempo ao seu tempo.
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