A infertilidade sem riscos e mistificações

quinta-feira, 11 de abril de 2013
Ok, não sou nenhuma especialista no assunto, mas muitas pessoas passam por dificuldades quando querem formar uma família.


Não é necessário temer ou se desesperar por um tratamento adequado que aumentará as chances de gravidez


Hoje em dia é muito comum que as mulheres pensem na carreira profissional e que acabem deixando um pouco de lado o desejo de ser mãe. No entanto, quando o momento chega, muitas começam a enfrentar um novo obstáculo: o de não engravidar. Isso pode ocorrer tanto no lado feminino, quanto no masculino. Mas o que causa a infertilidade e como proceder?
Estar acima do peso e tabagismo são exemplos comuns que dificultam e diminuem a qualidade do sêmen e dos óvulos. Os miomas, que são tumores benignos, causam aborto com mais facilidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis, infecções pélvicas, cirurgias abdominais e a endometriose, além da idade da mulher, também são causadoras de complicações.
E como fazer o tratamento adequado? Primeiramente, o casal deve conversar a respeito e procurar orientação de um médico especialista, que fará o diagnóstico e indicará as melhores opções. Varia de acordo com cada paciente e não é algo exato, mas aumentam as chances de gravidez. Mulheres que já tenham em mente a geração de um filho apenas após alguns anos de preparo financeiro e estável, podem optar pelo congelamento de óvulos, chamado de Vitrificação de Óvulos.                Ou seja, recolher o material (os óvulos) ainda jovem e utilizá-los quando estiver mais madura ou com idade mais avançada, aos 35 anos. Infelizmente para a trompa, útero e ovários não existem medicamentos que os façam continuarem a reprodução com a mesma qualidade e é neste ponto de vida que essa capacidade reprodutiva começa a se diluir.
A Indução da Ovulação, ou Inseminação Intrauterina é outra alternativa que funciona como estímulo de ovulação. No início do ciclo menstrual, alguns óvulos do ovário serão analisados e somente um irá se desenvolver. O estímulo então seria para os demais óvulos ‘desprezados’, através do uso de medicamentos, em comprimidos ou injetáveis, que devem ser tomadas de 10 a 12 dias. Na segunda etapa desse processo concentra-se o sêmen, onde serão utilizadas algumas técnicas (centrifugação, swin up ou gradiente de percoll) para que, posteriormente, ele seja colocado dentro da cavidade uterina.
Já na Fertilização In Vitro, o processo se dá de forma diferente. Os óvulos, neste caso, são fecundados fora do corpo da mulher (in vitro) e depois, já na forma de embrião, é que são recolados. É mais indicado para homens com baixa contagem de espermatozoides, com alterações neles, e até mesmo para as suas parceiras que apresentem algum tipo de infertilidade. Aqui também é feita a indução da ovulação e o uso de medicamentos. A injeção é feita com agulha fina e que a própria paciente pode ser orientada a aplicar sozinha. Muitos exames de ultrassom são feitos para acompanhar este processo e a fecundação dos óvulos é feita no mesmo dia após o recolhimento destes.  Os embriões, avaliados positivamente, serão injetados novamente no útero, sem necessitar de anestesia.  Vale lembrar que a maioria dos processos são indolores.
Ainda existem a Reprodução Assistida, que possui um custo um pouco mais elevado, e a Relação Sexual Programada, onde se determina uma data ideal para a relação. Em pelo menos 15% dos casais, são feitos exames e nada é constatado pelos médicos. Assim é chamada a Infertilidade Sem Causa Aparente. Neste caso, a melhor forma de tratamento é na verdade ‘arriscar’ e a partir do paciente indicar o caminho mais adequado.
A infertilidade não é assunto de dias atuais, e por isso a medicina desenvolveu alternativas e meios de se conquistar esse “sonho” para muitos homens e mulheres. Uma boa conversa, um bom laboratório e médicos que entendem do assunto podem ajudar no problema. 

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