Não é necessário temer ou se desesperar por um tratamento adequado que
aumentará as chances de gravidez
Hoje em dia é muito comum que as
mulheres pensem na carreira profissional e que acabem deixando um pouco de lado
o desejo de ser mãe. No entanto, quando o momento chega, muitas começam a
enfrentar um novo obstáculo: o de não engravidar. Isso pode ocorrer tanto no
lado feminino, quanto no masculino. Mas o que causa a infertilidade e como proceder?
Estar acima do peso e tabagismo
são exemplos comuns que dificultam e diminuem a qualidade do sêmen e dos
óvulos. Os miomas, que são tumores benignos, causam aborto com mais facilidade.
Doenças Sexualmente Transmissíveis, infecções pélvicas, cirurgias abdominais e
a endometriose, além da idade da mulher, também são causadoras de complicações.
E como fazer o tratamento
adequado? Primeiramente, o casal deve conversar a respeito e procurar
orientação de um médico especialista, que fará o diagnóstico e indicará as
melhores opções. Varia de acordo com cada paciente e não é algo exato, mas
aumentam as chances de gravidez. Mulheres que já tenham em mente a geração de
um filho apenas após alguns anos de preparo financeiro e estável, podem optar
pelo congelamento de óvulos, chamado de Vitrificação
de Óvulos. Ou seja,
recolher o material (os óvulos) ainda jovem e utilizá-los quando estiver mais
madura ou com idade mais avançada, aos 35 anos. Infelizmente para a trompa,
útero e ovários não existem medicamentos que os façam continuarem a reprodução
com a mesma qualidade e é neste ponto de vida que essa capacidade reprodutiva
começa a se diluir.
A Indução da Ovulação, ou Inseminação
Intrauterina é outra alternativa que funciona como estímulo de ovulação. No
início do ciclo menstrual, alguns óvulos do ovário serão analisados e somente
um irá se desenvolver. O estímulo então seria para os demais óvulos
‘desprezados’, através do uso de medicamentos, em comprimidos ou injetáveis,
que devem ser tomadas de 10 a 12 dias. Na segunda etapa desse processo
concentra-se o sêmen, onde serão utilizadas algumas técnicas (centrifugação,
swin up ou gradiente de percoll) para que, posteriormente, ele seja colocado
dentro da cavidade uterina.
Já na Fertilização In Vitro, o processo se dá de forma diferente. Os
óvulos, neste caso, são fecundados fora do corpo da mulher (in vitro) e depois,
já na forma de embrião, é que são recolados. É mais indicado para homens com
baixa contagem de espermatozoides, com alterações neles, e até mesmo para as
suas parceiras que apresentem algum tipo de infertilidade. Aqui também é feita
a indução da ovulação e o uso de medicamentos. A injeção é feita com agulha
fina e que a própria paciente pode ser orientada a aplicar sozinha. Muitos
exames de ultrassom são feitos para acompanhar este processo e a fecundação dos
óvulos é feita no mesmo dia após o recolhimento destes. Os embriões, avaliados positivamente, serão
injetados novamente no útero, sem necessitar de anestesia. Vale lembrar que a maioria dos processos são
indolores.
Ainda existem a Reprodução Assistida, que possui um
custo um pouco mais elevado, e a Relação
Sexual Programada, onde se determina uma data ideal para a relação. Em pelo
menos 15% dos casais, são feitos exames e nada é constatado pelos médicos.
Assim é chamada a Infertilidade Sem Causa
Aparente. Neste caso, a melhor forma de tratamento é na verdade ‘arriscar’
e a partir do paciente indicar o caminho mais adequado.
A infertilidade não é assunto de
dias atuais, e por isso a medicina desenvolveu alternativas e meios de se
conquistar esse “sonho” para muitos homens e mulheres. Uma boa conversa, um bom
laboratório e médicos que entendem do assunto podem ajudar no problema.
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