Curiosos da informática podem agir para o bem e para o mal
O mundo dos hackers é um misterioso universo de quebra de regras e crimes praticados na internet. Os primeiros hackers, também chamados de piratas da internet, surgiram por volta da década de 1960. Naquela época até os, então, adolescentes Bill Gates, Steve Jobs e Steve Wozniak entravam nessa lista, pelo estilo de vida e as atividades que realizavam. É importante, entretanto, demarcar que existem aspectos de conduta que diferenciam esse grupo de usuários entre criminosos e heróis.
Primeiramente é importante analisar o pensamento destes jovens que passam horas na frente de um computador e levam uma vida antissocial. O hacker, acima de tudo, é um curioso da informática. “Interesso-me mais na programação e na ética. Gosto muito do modo que eles conversam com os computadores usando linguagens e códigos”, diz o estudante Mateus Espindola Rodrigues da Costa que se interessa muito pelo ramo.
“Diversas vezes já recebi tentativas de vírus no meu email, enviadas por hackers através de emails de contatos conhecidos. Já recebi também o vírus Cavalo de Tróia e nem sei como infectou meu computador com um papel de parede bizarro de seres extraterrestres no meu desktop impossível de remover”, conta a estudante de Publicidade Hevelyn Novaes, que sempre procura por sites seguros na internet.
Os hackers mal intencionados, ou crackers, vão além da curiosidade de saber como funciona um sistema. Eles buscam benefícios próprios, seja de forma financeira ou apenas para causar desordem. Jonathan James invadiu computadores da NASA e foi o primeiro hacker preso da história, enquanto Kevin Mitnick supostamente estaria na lista do FBI por invadir o Comando de Defesa do Espaço Aéreo Norte-Americano (NORAD).
“O hacker possui uma capacidade acima do normal de lidar com os algoritmos (códigos de computação). Por isso seu serviço é muito valioso para grandes corporações que possuem centros de pesquisa voltados à segurança de informações. O ruim é que a obsessão por quebrar códigos pode começar com um cunho ideológico (que seria mostrar ao mundo o quão inseguro são os sistemas de informação), e terminar em atividades criminosas”, constata Luiz Aquino Diniz, consultor em Internet.
“Crackers colocam os conhecimentos em prática utilizando-o tanto para danificar componentes eletrônicos como para roubo de dados. Já os hackers usam seu conhecimento para ajudar a aprimorar componentes de segurança”, afirma Espindola. Recentemente as redes sociais Orkut, Facebook e Twitter foram invadidas por hackers, que justificaram o ato como um meio de alertar falhas de segurança contidas nos códigos desses sistemas. Em decorrência disso, a Google pagará de US$ 500 a US$ 3,1 mil para quem encontrar erros de segurança em seus sites.
Profissionais e Segurança
Muitos dos chamados hackers são profissionais que atuam com ética para a segurança de sistemas e redes de várias empresas. São os responsáveis por identificar as possíveis falhas e corrigi-las. Para atuar no ramo, o jovem pode ter cursado uma faculdade de informática ou até mesmo feito cursos como os disponíveis online pelo projeto Escola de Hackers, mantido por doações e colaborações de usuários em parceria com a ONG Sociedade Brasileira de Educação para o Trabalho.
O curso visa aplicar treinamentos de conhecimento hacker seguindo uma ética profissional. Uma das formas de fazer parte do projeto é ser convidado por outro aluno e para que nada funcione fora das normas, se algum deles fugir desta conduta será punido, bem como todos os indicados por ele. Para debater a questão de segurança na Web, foi realizado em Campinas (SP), no último mês de novembro, o evento Open Web Application Security Project (OWASP), que busca educar profissionais e programadores neste ramo de atuação.
“A maioria das fraudes vem principalmente da distração de quem utiliza o computador. São ofertas tentadoras, assuntos polêmicos, recadastramento de senhas. Bancos não enviam e-mails desse tipo. É importante não divulgar nenhum dado pessoal ou bancário na internet, principalmente em comunidades de relacionamento”, aconselha Diniz.
Para Hevelyn, “a segurança na web começa em casa, com um bom antivírus, firewall habilitado corretamente e também o bom senso do usuário enquanto navega na internet.” Só o antídoto pode curar o veneno, ou seja, só é possível combater ações de hackers mal intencionados, com a ação de hackers bem intencionados. “Seria bom que todos usassem sua capacidade tecnológica para o bem, sem prejudicar pessoas e organizações”, conclui a estudante.
Primeiramente é importante analisar o pensamento destes jovens que passam horas na frente de um computador e levam uma vida antissocial. O hacker, acima de tudo, é um curioso da informática. “Interesso-me mais na programação e na ética. Gosto muito do modo que eles conversam com os computadores usando linguagens e códigos”, diz o estudante Mateus Espindola Rodrigues da Costa que se interessa muito pelo ramo.
“Diversas vezes já recebi tentativas de vírus no meu email, enviadas por hackers através de emails de contatos conhecidos. Já recebi também o vírus Cavalo de Tróia e nem sei como infectou meu computador com um papel de parede bizarro de seres extraterrestres no meu desktop impossível de remover”, conta a estudante de Publicidade Hevelyn Novaes, que sempre procura por sites seguros na internet.
Os hackers mal intencionados, ou crackers, vão além da curiosidade de saber como funciona um sistema. Eles buscam benefícios próprios, seja de forma financeira ou apenas para causar desordem. Jonathan James invadiu computadores da NASA e foi o primeiro hacker preso da história, enquanto Kevin Mitnick supostamente estaria na lista do FBI por invadir o Comando de Defesa do Espaço Aéreo Norte-Americano (NORAD).
“O hacker possui uma capacidade acima do normal de lidar com os algoritmos (códigos de computação). Por isso seu serviço é muito valioso para grandes corporações que possuem centros de pesquisa voltados à segurança de informações. O ruim é que a obsessão por quebrar códigos pode começar com um cunho ideológico (que seria mostrar ao mundo o quão inseguro são os sistemas de informação), e terminar em atividades criminosas”, constata Luiz Aquino Diniz, consultor em Internet.
“Crackers colocam os conhecimentos em prática utilizando-o tanto para danificar componentes eletrônicos como para roubo de dados. Já os hackers usam seu conhecimento para ajudar a aprimorar componentes de segurança”, afirma Espindola. Recentemente as redes sociais Orkut, Facebook e Twitter foram invadidas por hackers, que justificaram o ato como um meio de alertar falhas de segurança contidas nos códigos desses sistemas. Em decorrência disso, a Google pagará de US$ 500 a US$ 3,1 mil para quem encontrar erros de segurança em seus sites.
Profissionais e Segurança
Muitos dos chamados hackers são profissionais que atuam com ética para a segurança de sistemas e redes de várias empresas. São os responsáveis por identificar as possíveis falhas e corrigi-las. Para atuar no ramo, o jovem pode ter cursado uma faculdade de informática ou até mesmo feito cursos como os disponíveis online pelo projeto Escola de Hackers, mantido por doações e colaborações de usuários em parceria com a ONG Sociedade Brasileira de Educação para o Trabalho.
O curso visa aplicar treinamentos de conhecimento hacker seguindo uma ética profissional. Uma das formas de fazer parte do projeto é ser convidado por outro aluno e para que nada funcione fora das normas, se algum deles fugir desta conduta será punido, bem como todos os indicados por ele. Para debater a questão de segurança na Web, foi realizado em Campinas (SP), no último mês de novembro, o evento Open Web Application Security Project (OWASP), que busca educar profissionais e programadores neste ramo de atuação.
“A maioria das fraudes vem principalmente da distração de quem utiliza o computador. São ofertas tentadoras, assuntos polêmicos, recadastramento de senhas. Bancos não enviam e-mails desse tipo. É importante não divulgar nenhum dado pessoal ou bancário na internet, principalmente em comunidades de relacionamento”, aconselha Diniz.
Para Hevelyn, “a segurança na web começa em casa, com um bom antivírus, firewall habilitado corretamente e também o bom senso do usuário enquanto navega na internet.” Só o antídoto pode curar o veneno, ou seja, só é possível combater ações de hackers mal intencionados, com a ação de hackers bem intencionados. “Seria bom que todos usassem sua capacidade tecnológica para o bem, sem prejudicar pessoas e organizações”, conclui a estudante.
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