Crítica: Um Amor para Recordar

domingo, 15 de janeiro de 2012

Não é segredo para niguém que o autor Nicholas Sparks provou ser um bom escritor. Praticamente todos os livros que escreve se tornam adaptações nas telonas, embora bem menos badalados do que filmes como Harry Potter e Crepúsculo. E, particularmente, me tornei uma grande fã de suas obras, mas admito que ele não é nenhum J.R.R. Tolkien.
Em todos os outros posts de críticas que você, internauta, pode ler aqui no DR (Querido John e Diários de Uma Paixão), vários elogios em relação a Sparks como escritor puderam ser vistas, no entanto, em Um Amor para Recordar (mais um que foi talvez o mais falado nos cinemas) será um 'tantinho' diferente. A começar que pela primeira vez percebi o ponto fraco do autor: histórias romanticas que sempre terminam com finais tristes ou de se emocionar, onde a mocinha sempre tem algum problema muito grave que acaba por terminar com o seu grande amor.
O enredo é sempre o mesmo. Um rapaz que se apaixona por uma garota, lutam para ficarem juntos, mas de repente algo muito ruim acontece com ela até o triste fim. E o pior é que ainda tenho mais um livro dele para ler, chamado A Última Música. Porém, em Um Amor para Recordar confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois foi o livro que mais ouvi comentários bons a respeito e a história foi um verdadeiro "porre". Landon, um tipico garoto popular, arteiro desde criança, que nunca pensou em uma garota como Jamie, religiosa, mal vestida e extremamente bondosa.
Muito diferente dos outros primeiros que pude ler, o livro não passa de um conto de fadas de Deus misturado com um pouquinho da rebeldia de um menino que se acha dono do próprio nariz. Sparks não abordou as questões mais complexas e foi meramente superficial no assunto do amor dentro da sociedade, e de religião como o que chamamos hoje de bullying. Infelizmente o autor não soube aproveitar a situação que ele mesmo criou.
Mas, se você menina está na TPM, e você homem acabou de tomar um fora, irá gostar. Do contrário, é um enredo que não te enlaça, não te conquista, que você enjoa de ler tantas palavras jogadas no papel e que depois de terminar você começa a pensar porque leu. Na esperança de que mais adiante a história me cativasse, continuei a leitura. Porém, posteriormente, é possível perceber : Um Amor para Recordar foi feito para se esquecer.

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