Tá ok, eu sei que já se passaram anos do lançamento do livro e dos filmes, mas deixar de falar da leitura de O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel e As Duas Torres é quase impossível. Como fã dos 3 longas, não se pode simplesmente esquecer tudo porque passou um tempo, certo? E é isso mesmo que vim fazer aqui. Após um mês lendo as duas primeiras partes da trilogia que fez sucesso nos cinemas, cá estou para finalmente colocar o plano em prática: ler com visão de fã de um lado e visão crítica do outro.
Pois afinal, o próprio Senhor dos Anéis pede que para que seu leitor não seja cegado pelo enredo, mas sim que preste atenção nos mínimos detalhes - e como tem detalhe! - expostos durante a narrativa, bem como ouvir o conto da Terra-Média no pé do ouvido, literalmente. É diferente, por exemplo, da Odisséia de Homero em que você apenas é um observador dos fatos, embora possamos colocá-los na mesma grandeza. Em SDA você não é o observador, nem a mosca que lê os pensamentos dos personagens, você simplesmente está na história e faz parte dela.
Como todos sabem, O Senhor dos Anéis não se resume apenas aos três volumes conhecidos Ele começa lá trás com O Hobbit e tem continuidade (não o Anel, mas a mesma época) nos outros livros escritos por J.R.R. Tolkien. A questão é que novamente ficamos centrados nas adaptações feita para as telonas e vemos todas as modificações que foram feitas - principalmente quando você reasiste SDA na versão estendida - e nos perguntamos se em O Hobbit acontecerá o mesmo. Bem, não vem ao caso agora, mas as cenas acontecem de forma um pouco diferente do que passou no cinema, algumas chegam a ser muito distorcidas de fato.
O Senhos dos Anéis - A Sociedade do Anel é um tanto chato no início, principalmente na viajem do Condado até Valfenda. Poderia chamar aquele trecho de nariz-de-cera do autor e inclusive, isso aparece bem em muitas outros pontos do livro. Em suma, a primeira parte oscila entre o chato e o divertido, e eu ainda acrescentaria que se o filme tivesse sido feita pela Disney estaríamos perdidos em questões musicais....ou Tolkien tinha uma imaginação a la Disney World para inventar tantas canções.
Em As Duas Torres temos mais emoções, mais lutas e até uns efeitos nauseantes no final. O que mais chama a atenção mesmo, pelo menos a minha, é que o ator Sean Astin, que interpreta o amigo fiel de Frodo, Sam, foi aquele que melhor fez o seu papel de todos os personagens. Outro que saiu muito bem foi o impressionante Andy Serkis com a versão computadorizada de Sméagol, ou Gollum.
Não quero e nem pretendo expor agora, neste post, o restante de minha visão crítica dos livros, não antes de ler O Retorno do Rei. Logicamente, tenho muitas coisas a dizer - e 'bota' muitas nisso - mas quero me reservar por enquanto e deixar você, internauta leitor, curioso (se é que você está =] ) até o próximo post onde farei uma critica enfim completa de todo o enredo e universo inventado pela mirabolante mente de Tolkien, um verdadeiro mestre na arte de criar histórias. Até lá!
o sean astin atuou mto bem como sam mesmo