Polícia Militar de SP terá óculos especiais para achar criminosos

segunda-feira, 11 de abril de 2011
Interessante? É, vamos aguardar para ver se funciona.

Câmera nos óculos captará imagem e a encaminhará para banco de dados.
É possível saber se as pessoas têm algum tipo de problema com a Justiça.

Do G1/ SP

Oficiais da Polícia Militar de São Paulo vão ter à disposição óculos especiais que ajudam a detectar criminosos, pessoas desaparecidas, procuradas ou torcedores envolvidos em brigas. Uma aula de como utilizar o equipamento foi ministrada na sexta-feira (8). O encontro ocorreu na Zona Norte, durante uma das fases do Curso de Policiamento em Eventos, desenvolvido todos os anos pela corporação com o objetivo de ampliar as ferramentas de prevenção ao crime.

Segundo o major Leandro Pavani Agostini, do 2º Batalhão de Choque, trata-se de um sistema chamado biometria facial, em que uma câmera especial é instalada nos óculos, capta a imagem das pessoas e depois as encaminha em tempo real para um banco de dados da polícia. Em seguida, é possível saber se quem aparece na imagem tem algum tipo de problema com a Justiça. Caso isso ocorra, um pequeno quadrado vermelho aparecerá na lente da câmera e o PM poderá tomar as providências necessárias naquele momento.

"É algo discreto, porque você não interpela a pessoa, não pede documentos. O computador faz isso", explica. Segundo o major Agostini, atualmente o equipamento é oferecido por um representante de uma empresa de Israel. Lá, já funciona como um controlador de fronteiras. "E para nós será muito útil e ajudará a cidade como um todo, desde a entrada e saída em terminais (ônibus e aeroportos) até em um show", diz.

Crítica: Diário de Uma Paixão

sexta-feira, 8 de abril de 2011
Estou aqui há meia hora me perguntando o que vou falar de Diário de Uma Paixão. Não há o que dizer. Sei que existiram muitos livros superiores a este, mas o brilhantismo da narrativa é cativante e emocionante. Se no final da história, você ler e não chorar, ou não fica com olhos lacrimejantes, podemos afirmar que seu coração é de pedra. 
Nicholas Sparks, o mesmo autor de Querido John (que você leu as críticas do livro e do filme aqui) se consagrou neste romance que tem muito a nos ensinar sobre o amor e a paixão. O conto de Allie e Noah é envolvente, você não é nenhum personagem, mas sente-se inserido dentro de cada cena, imaginando todas as caracteristicas do local que se encontram, todos os pensamentos e sentimentos que deles fluem. Por falar em cenas, Sparks não se deixou levar pela censura.
Diário de Uma Paixão não é aquele romance meloso que se preocupa em não mostrar o que não deve. Muito pelo contrário. Em alguns pontos Noah vai reparar no corpo de Allie, na barriga, nos seios, e ela não consegue desgrudar os olhos de seus músculos e peito. A história do casal começa em um verão de 19...e bolinha, quando eles se conhecem em uma festa e se apaixonam, porém, passam longos 14 anos separados e por causa de uma nota de jornal, tudo volta como um relâmpago. Noah se engraçou com outras mulheres, mas nunca se apaixona por nenhuma delas, enquanto Allie é noiva de Lon. Mas ela sabia que não podia se casar com ele, sem antes saber se sua paixão de adoslecência durou realmente apenas naquele verão. 
As coisas mudam e esquentam bastante. Estamos falando de sexo meu amigo. Sexo com amor, e muito amor. É um dos pouquíssimos livros - e talvez o único - que descreve uma cena de sexo de forma tão literária e poética, e que mesmo assim mantém aquele ar mais fogoso, ardente e muito sensual. A narrativa de Sparks aqui é simplesmente única. Esta sensualidade chega a ser tamanha que irá deixar qualquer um que ler empolgado - em todos os sentidos - e apaixonado. 
Porém, tudo irá mudar quando Allie descobrir que sofre de Alzheimer. O final da história é sempre feliz, mas em Diario de Uma Paixão, o fim é o mais marcante: dor e sofrimento que são vencidas pelo amor. É neste ponto que os mistérios da vida são revelados em cada palavra lida. Há apenas uma coisa, um único poder e magia que pode ajudar Allie neste momento e somente Noah sabe lhe dar. Triste, emocionante, comovente e apaixonante. Depois que lemos ficaremos pensando em nossa velhice, se estamos preparados para tudo e para todos os sacríficios que teremos que fazer pelo amor verdadeiro.
Diário de Uma Paixão é constituído destas pequenas partes, tornando-se memorável no coração quando a mente não reter mais as nossas lembranças.

Dia do Jornalista - o poder nas suas palavras

Desculpem publicar algo com atraso. O importante é que saia algo deste blog, no dia mais relevante para mim: 7 de Abril, Dia do Jornalista. Infelizmente esta semana foi tão corrida (e continua sendo), que não consegui elaborar um post bacana para esta data tão especial. Resultado? Ctrl+C Ctrl+V no belo texto de Sandro Miranda, um simples estudante de Jornalismo. 
Poderia ter pegado um texto de um jornalista renomado e conhecido de nós, porém, acho que nestes momentos de demissões,  falta de emprego, sem diploma e banalização da profissão, é necessário ouvir a voz dos aspirantes a jornalisas, aqueles que sonham e lutam pela carreira que não parece ser nada promissora. Curtam as palavras e reflitam. Parabéns aos Jornalistas!



Ser Jornalista é...


Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma  simples caneta em uma arma letal. Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele pode ser mais importante do que todos os outros três juntos.

Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça para cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar o perigo de morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sorrindo, sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem haverá muitas coisas no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.

Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É  fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas. Ou te colocar nelas.

Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!

Crítica: A Cabana

segunda-feira, 4 de abril de 2011
Se fosse para comprar outro livro do autor William P. Young, seria um dos primeiros a ser descartado da minha lista de desejos. Não que ele seja ruim, mas simplesmente porque a história não encantou como deveria. Me refiro ao tão comentado e badalado livro A Cabana. Não me levem a mal os fanáticos por este tipo de enredo, mas a escrita é fraca no que diz respeito ao 'conquistar o leitor'. Um livro precisa "prender", "amarrar", "entrelaçar" a mente daquele que está lendo no meio da história e em A Cabana você não se sente nenhum pouco mergulhado nela - somente em raros momentos. 
Um homem comum, Mack, que perde sua filha assassinada e ainda criança, Missy, recebe um bilhete misterioso do Papai (assim é chamado Deus por sua esposa) para encontrá-lo no local de A Grande Tristeza. E passa - em sua mente - um final de semana inteiro com Deus, Jesus e o Espírito Santo, em busca de se curar e confiar no Pai. Para uma história que queria quebrar esteriótipos religiosos e que muitas vezes conseguiu, não deveria se tratar da divina Trindade. As coisas são tão confusas no início que o leitor se perde toda vez que tenta entender.
Se fosse resumir A Cabana em uma palavra, diria : chato. O início é 'bonzinho', o meio e 90% do livro são um castigo de leitura e o final, melhora, mas logo acaba. Talvez o maior erro do autor tenha sido em não saber colocar mais ação nas conversas constantes de Mack com Papai, o que torna tudo um monólogo, meio parado, um assunto de criança travessa com o padre da Igreja. Faltou a emoção do agir, faltou sentir mais profundamente os conflitos internos de um homem que perdeu sua jóia rara, de um homem que perdeu a fé em Deus e na sua bondade. 
O que quero, pura e simplesmente afirmar, é que a história foi feita para aqueles que comparecem na igreja todos os domingos, pois somente eles vão achar os ensinamentos preciosos que William P. Young tenta nos transmitir. Aos demais, o enredo perde a graça no meio do caminho - no momento mais importante de todos -  e logo sua cabeça vai se disperçar em outros rumos de pensamento. É a mesma coisa que ler, mas não ler de verdade.
Não vejam isto como algo severo de minha parte, pois em todos os parágrafos estive falando que A Cabana tem coisas muito boas, mas que não foram bem passadas. Não porque Young não soube expressá-las, mas apenas pela monotomia que se afundou a narrativa. Você não conseguirá se infiltrar nos sentimentos de Mack, não saberá o que ele sente na pele realmente, é algo muito abstrato para querer pegar com a idéia...é só isso que você terá, uma vaga idéia do que seja, compreenderá tudo, mas será incapaz de descrever para si mesmo, imaginando apenas que "é difícil" mas não saberá a profundidade.
É um erro cometido pela própria história em si. Talvez ela contada seja mais empolgante do que escrita. Porém, acho, que acima de tudo, você vai ter que acreditar e saber discernir o que é realidade e o que é fantasia no meio das palavras. 

De onde veio o Dia da Mentira?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

 Wikipédia 

Há muitas explicações para o 1º de abril ter se transformado no dia da mentira, dia dos bobos ou dia dos tolos [de abril]. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.