Novo exame de tuberculose deve chegar ao SUS em 2013

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Primeira fase de implementação já foi realizada em duas capitais



Recentemente, foi  testado nas cidades de Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ) um novo exame, chamado de GeneXpert, para se detectar a tuberculose. O teste é rápido e sem riscos para os profissionais, onde o resultado pode ser obtido em até duas horas. Hoje em dia,  no exame tradicional são necessários 60 dias para realizar o cultivo da microbactéria e outros 42 para se obter o diagnostico de especificidade e sensibilidade à rifampicina, antibiótico usado no tratamento da doença.

Isso porque não ultrapassa os 60% de precisão. Através do novo exame, esse número chega até a 99%. Ele será implantado no Sistema Único de Saúde (SUS) até o segundo semestre de 2013 e a análise é totalmente automatizada, sem necessidade de manuseio das amostras pelo profissional responsável, o que evita o risco de contaminação. O teste também identifica a resistência ou não ao antibiótico tomado, o que facilita a prescrição mais ágil e correta do tratamento e demais cuidados.

“Quanto mais rápido é o diagnóstico da tuberculose, mais rápida também é a cura e menor é o risco de sequela ao paciente e de disseminação da doença”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O estudo de implementação, aceitabilidade e custo-efetividade do uso do teste rápido para tuberculose é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, com investimento de 1,8 milhão de dólares. Depois de Manaus e do Rio de Janeiro – onde começou no último mês de fevereiro, com um total de 13.307 testes realizados – o projeto segue para as demais capitais do país.
                                                       
Portanto, espera-se que os percentuais de detecção da tuberculose seja maior e consequentemente, possibilite a agilidade no diagnóstico, reduzindo assim a taxa da mortalidade pela doença. Somente no ano passado, o Brasil registrou 71.337 casos e entre os anos de 2001 e 2011, a publicação Saúde Brasil, apresentado pelo Ministério da Saúde, apontou uma quantidade aproximada de mortes, de 4,6 mil pessoas.




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