Porque não ler os livros abaixo?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Não é uma crítica, por isso, vou ser menos formal e mais direta.

Estes não vão entrar na lista dos #FicaaDica



A Ruiva Misteriosa, Alice Calyton – Aparentemente uma história bacana, foi uma das minhas últimas aquisições da Bienal. Na onda de eu também estar ruiva, foi meio por impulso e por isso, aprendam leitores: nunca comprem nada por impulso! Dificilmente temos a sorte de ler uma boa história. Alice Clayton tentou fazer um mix de Cinquenta Tons de Cinza com Qual o Seu Número? e o resultado foi algo decepcionante. São muitas passagens sobre sexo e palavras de baixo calão (está na moda fazer isso agora) desnecessárias e constantes, além de personagens supérfluos, totalmente sem bom senso nas ações e usos de palavras. Não há profundidade neles, nem emoção na história. Entrou para a lista dos meus “Abandonados”.

As Vantagens de Ser Invísivel, Sthepen Chbosky – Outro que parecia ter uma história legal e para minha surpresa: Nossa! Que monótomo! Cansativo, bem adolescente (ou seria aborrescente?), um enredo típico de filme americano (drogas então, nem se fala). Lembrou-me o filme “American Pie” no grau de “coisas idiotas”. Não perca seu tempo nesta leitura.

E a maior enganação da literatura atualmente:


A Menina que Não Sabia Ler, John Harding – E por qual motivo digo que é a maior enganação da literatura? O livro, com uma menina deitada lendo um título qualquer e o nome, nada tem haver com a capa e nome originais. Pesquise na internet e verá. Aquela é a verdadeira “face” de A Menina que Não Sabia Ler. Se você pensa em algo inocente, desista. Esta é simplesmente, uma história que envolve suspense, terror e psicopatas. Até no começo do livro, nas primeiras 100 páginas, tudo vai indo conforme a falsa capa e a partir daí você descobre o verdadeiro lado sombrio. O enredo mudou da água para o vinho! As coisas ficam sem conexão e você se sente em alto mar, sem entender o motivo daquela mudança repentina. Então eu fui pesquisar e descobri que o autor se baseia muito em Edgar Allan Poe (o “gênio” do terror). Além disso, encontrei vários depoimentos de pessoas que se queixaram da mesma coisa, dos pontos soltos que ficam na história e também de medo. Bem, este não é o meu estilo de leitura. Não gosto dessas coisas porque acredito que em tudo neste mundo há um fundo de verdade. Por isso, me senti enganada! Ficou óbvio que quiseram aproveitar o sucesso de A Menina que Roubava Livros e embarcar nessa onda de lançamentos de meninas inocentes com um cenário tenebroso. Pesquisem antes, sempre!

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