Crítica: O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sabe uma data excelente para ir ao cinema? No final de semana as vésperas do Natal. Foi com um cine vazio de tudo e um shopping lotado, que me aventurei em entrar novamente no mundo extraordinário de O Senhor dos Anéis. Dessa vez, ao retrocesso da jornada que precede este mesmo filme. O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, como todos já devem saber, narra a história de Bilbo Bolseiro, tio de Frodo, que acompanha os Anões para reconquistar a Montanha Solitária.
Bem, este longa necessariamente não precisa de uma crítica. Houve apenas um ponto negativo nas quase três horas de duração. O início é um pouco chato, contém até algumas canções que fazem lembrar os filminhos da Disney, no entanto, essa lentidão no enredo é compreensível visto que estão transformando um único livro em três longos filmes. Além disso, não é nada que te deixe com sono ou que faça você pensar que tudo será um desperdício de tempo. Não, nada mesmo. 
As aventuras seguintes vividas pelos personagens são mágicas e ao ver um pouco de Frodo, um pouco de Gollum, um pouco de Hobbit, automaticamente nos transporta para aquele mundo que conhecemos há alguns anos, quando A Sociedade do Anel estreava nos cinemas. O tempo, indiscutivelmente, é visível no rosto de Gandalf (Ian McKellen), cheio de rugas devido a idade que a tecnologia e a perfeição das cenas não escondeu.
Falando nisso, nem o próprio Peter Jackson havia conseguido tal perfeição nos primeiros filmes da saga. Mas aqui a Terra-Média encanta qualquer um. Cenas belas, paisagens maravilhosas, detalhes bem definidos, onde não existe nada daqueles efeitos horríveis testemunhados em filmes menos encantadores, como Amanhecer - Parte 2. Os atores estavam mais que empenhados, estavam satisfeitos por fazerem parte daquilo, interpretavam com prazer e emoção. É, muitas produções precisam aprender com O Hobbit

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