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É verdade que depois de muito romance, a história de Collen Houck fica chata e monótona, mas quando entra nos detalhes aventureiros e finalmente nas ações dos personagens, A Viagem do Tigre se torna uma leitura emocionante e agradável. Ainda é, na minha humilde opinião, uma série a ser pensada, "devo ler" ou "não devo ler", justamente por este motivo.
É incontestável no entanto, a facilidade com a autora descreve psicologicamente as confusões amorosas de Kelsey Hayes, e também do desenrolar de seu próprio enredo. Parece que o leitor está, na verdade, assistindo a um filme no cinema, pois a velocidade dos acontecimentos é surpreendentemente a mesma como se fosse nas telas. Em outras palavras, é uma leitura rápida e ágil, o que faz com que você se sinta parte daquilo.
Ou seja, vivenciar os fatos não é um problema para esta série, mas sim, esse triangulo amoroso que está invertendo seus papéis. Ainda não compreendo bem como Houck pode fazer isso, pois é notável que do primeiro volume pra cá, Kishan é Ren e Ren é Kishan. Apesar das explicações ditas e repetidas várias vezes sobre como Kishan se modificou, ainda é inexplicável a forma do que ou quem Ren se tornou. Um homem totalmente diferente daquele que o leitor vê em A Maldição do Tigre (mesmo com os poemas, o lado romântico etc, etc, etc). E ainda tem mais.
É um tantinho inacreditável um rapaz fazer as coisas que ele fez (e o caso Nilima é um rabo solto da história que esqueceram de conectar em alguma tomada perdida das páginas) e mesmo assim, Kelsey aceitá-lo de volta, dando o maior fora discreto que se poderá ver num livro no outro irmão, agora dócil e cavalheiro. Mas pelo menos gostei bastante das partes em que ela se irrita com eles, que ficou bem engraçado quando lembramos aquelas frases típicas de "quem manda é a mulher".
4 estrelas são o suficiente para este volume, devido as aventuras. Apenas espero que o quarto volume e último seja tudo isso que estão falando.