Diários de uma Repórter: julho 2011

Na fila, a expectativa estampada no rosto de cada fã, os comentários feitos ao longo do tempo, todos nervosos para o grande final. Na saída da sessão anterior, crianças, jovens, casais e idosos, alguns rindo, outros chorando depois de verem a batalha mais esperada dos últimos anos. Assim, Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2 estreou nos cinemas - em meio a sorrisos e lágrimas. Fato construído e consumado por uma história envolvente criada pela britânica J.K Rowling, e vivida na pele por Daniel Radcliffe e cia.

Ontem uma era acabou. David Yates colocou o ponto final na magia de forma legítima, extradiordinária, consciente e fiel. Fã nenhum saiu reclamando de alguma coisa, apesar das alterações na ordem dos fatos, afinal o que isso importa? Talvez se tivessemos mais diretores de cinema como ele não houvesse tantos bafafás assim. O clima de emoção e despedida que tomava conta a cada instante do longa já era vivido há algum tempo quando os atores anunciavam o fim das gravações. E diga-se de passagem, atuações sensacionais foram vistas na telona. Alan Rickman como sempre demonstrou o sentimentalismo cadavérico de Snape até mesmo nos derradeiros instantes de vida, Maggie Smith finalmente ganhou o devido destaque, mesmo que por breves momentos, e jogou para fora a energia de Minerva McGonagall, literalmente. Isto sem citar todos os demais do elenco, que mesmo apagados pela atenção voltada a Harry Potter durante 90% do tempo, brilharam na interpretação de casa personagem. Mesmo os coadjuvantes demonstraram afinidade e aproximação com aquilo que faziam, talvez por estarem ali no mesmo papel há anos.

Como disse, a atenção foi ele. Daniel Radcliffe desta vez se destacou sozinho, assumindo postura firme e rígida, cruciais para a trama. No início do filme, o público demora um pouco para engrenar na aventura porque ainda está "frio" diante de tanta emoção, mas bastaram alguns minutos para que todos na sala mergulhassem em um jogo de luta travada dentro da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estas são as cenas que você pára e pensa: "Cara, que filmaço!". Porém, infelizmente toda essa ação deve ser interrompida para que Harry aprenda o próximo passo para derrotar Voldmort (que aparece aqui em alguns momentos até engraçados). Mas aproveite cada segundo, pois os efeitos especiais são excelentes, dignos de um Oscar que os longas do bruxinho nunca ganharam. O auge destes efeitos estão por toda parte, no rombo do cofre em Gringotes em toda sua extensão, nas estátuas vivas criadas por McGonagall, nos ataques e explosões feitos a Hogwarts...

Apesar destes fatos, não indicaria a ida de ninguém para assistir Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2 em tecnologia 3D, pois definitivamente ele não foi um longa criado para este fim. Assistir em 3D ou 2D é praticamente a mesma coisa com exceções de raríssimas cenas. O mais interessante de tudo foi presenciar o crescente contentamento e segurança de Harry diante da batalha que se avistava não muito longe, enquanto no campo de luta contrário, Voldmort prova que não é tão durão quanto demonstra, e muito menos, quanto pensa. Aliás, Harry ou Voldmort nem de longe são os melhores no mundo da magia, apesar da longa história que os entrelaça. Oras, impossível esquecer de Alvo Dumbledore, assassinado em Enigma do Príncipe e a grande mente brilhante que planejou absolutamente tudo mesmo depois da morte.

Dumbledore é aquele bruxo que todos gostariam de ser, tão poderoso sem cometer crimes, tão sábio sem se gabar do conhecimento, tão esperto deixando-se levar pela morte. E se não fosse ele, o que seria de Potter? O diretor de Hogwarts fez Você-Sabe-Quem parecer uma criança com medo do bicho papão. Mas falemos também de Snape, o sonserino que protegeu secretamente o filho de sua amada e de seu "rival", fazendo-se de espião, conquistando a opinião do público como um personagem do "mal" desde o primeiro livro e mantendo-se fielmente em seu posto verdadeiro mesmo perseguido pela desconfiança e ser tido como traidor. O que seria da missão de Harry de derrotar Voldmort, se não fosse o delicado planejamento de ambos? Cada personagem tem a sua missão, até mesmo o medroso Neville Logbothom que convoca e reacende a chama da batalha.

Talvez seja isso que faça com que o enredo nos pegue desprevenidos (apesar de lermos os livros), deve ser isso que faz a mágica das lágrimas brotarem escondida nos cantos dos olhos. É uma despedida definitiva com grandes perdas e ganhos. Por este motivo David Yates acertou a mão no filme, assim como a mãe e a avó fazem um delicioso bolo de chocolate. Nos toca a sensibilidade porque sabemos que no nosso mundo dos "trouxas" não existe tais sentimentos de sacrifício, luta e esperança. O filme acaba e a apreensão vai junto. Acabou. Não há mais nada. E tantos saem chorando, soluçando ou corando por algo que ficará guardado dentro de cada um, saber que no mundo mágico nem sempre é a magia que coordena se não for a perseverança. Levemos isto conosco e deixamos então a magia que ficará marcada durante os séculos.

Esta aí uma coisa que entrou na moda para não sair mais. Os blusões de lã são excepcionais nesta época do frio, pois além de esquentarem, deixam uma mulher linda e extremamente elegante. Ainda mais se isto vier aliado a uma bela bota e uma maquiagem de arrasar, não é mesmo?
Os blusões imitam vestidos curtos que você pode usar com uma calça por baixo. O comprimento, a gola, a cor e o modelo são os mais variados possíveis! Podem ser agarrados no corpo, marcando bem sua cintura ou folgadinhos. Você pode ir em uma loja e comprar ou até mesmo pedir para a sua costureira elaborar um modelito só para você! Estas são as vantagens dos blusões de lã, sempre diferentes, descolados e estilosos, o que facilita muito na hora de escolher o que combinar com eles - já que praticamente tudo cai bem com essa peça de roupa. Veja abaixo alguns exemplos: